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Clareamento Caseiro Supervisionado pelo Profissional ... - Dentsply

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Clinical Update<br />

Clinical Update<br />

Publicação de Atualização <strong>Profissional</strong> da <strong>Dentsply</strong> Brasil<br />

Publicação de Atualização <strong>Profissional</strong> da <strong>Dentsply</strong> Brasil Nº 2<br />

• <strong>Clareamento</strong> <strong>Caseiro</strong> <strong>Supervisionado</strong> <strong>pelo</strong> <strong>Profissional</strong> de Odontologia para Dentes com Vitalidade Pulpar<br />

• Materiais para Núcleos de Preenchimento<br />

• Silicones de Condensação<br />

• Uso Racional dos Fluoretos na Odontologia de Promoção de Saúde<br />

• Uso de Colutórios e Géis de Clorexidina na Prática da Odontologia Contemporânea<br />

• A Endodontia de Vanguarda ao Alcance do Clínico: O Emprego das Limas Profile .04 e .06<br />

• Utilização do ProRoot na Prática Odontológica<br />

• Uso Combinado de TPH - Esthet-X na Resolução de Fratura em Dentes Anteriores - Relato de Caso Clínico<br />

<strong>Clareamento</strong> <strong>Caseiro</strong> <strong>Supervisionado</strong><br />

<strong>pelo</strong> <strong>Profissional</strong> de Odontologia para<br />

Dentes com Vitalidade Pulpar<br />

Rodrigo Reis<br />

Mestre em Odontologia Restauradora – University of Michigan<br />

Mestre em Biomateriais Odontológicos – University of Michigan<br />

Doutor em Odontologia – Materiais Preventivos e Restauradores – UFRJ<br />

Coordenador Dentística I, II, III e Materias Dentários da UNIGRANRIO - RJ.<br />

Coordenador Especialização em Dentística Restauradora da UNIGRANRIO- RJ<br />

Diretor de Garantia de Qualidade da <strong>Dentsply</strong>-Brasil.<br />

Introdução<br />

Em face à crescente valorização da estética, a odontologia<br />

contemporânea dispõe de vários recursos para o<br />

alcance dos padrões estéticos estabelecidos. Dentre estes<br />

padrões, destaca-se o conceito de que dentes mais claros<br />

estariam com freqüência associados às características<br />

aparentes de saúde e jovialidade. No universo de<br />

procedimentos odontológicos estéticos atuais, grande<br />

ênfase tem sido colocada naqueles considerados minimamente<br />

invasivos, confiáveis, de fácil execução e de bons<br />

resultados, além de acessíveis economicamente. Tais<br />

características conferem uma alta relação custo/benefício<br />

a uma técnica como a do clareamento caseiro supervisionado<br />

<strong>pelo</strong> profissional de odontologia. Esta técnica foi<br />

inicialmente descrita por Haywood e Heyman em 1989,<br />

através do uso de géis clareadores em moldeiras individuais<br />

por algumas horas a cada dia, durante 1 a 3<br />

semanas. Considerando-se que o clareamento dental<br />

constitui um procedimento eminentemente estético,<br />

torna-se mandatório que, previamente a este tratamento,<br />

tenhamos uma saúde oral adequada e em equilíbrio, cujo<br />

indicadores clínicos traduzem-se em ausência de lesões<br />

cariosas, periodonto sadio e controle de placa eficaz<br />

praticado por um paciente altamente motivado. Para<br />

eficácia de todo e qualquer tratamento, se faz necessário<br />

o correto diagnóstico e conhecimento da etiologia de<br />

uma dada condição clínica. Além disso, uma criteriosa<br />

seleção de casos, aliada à isenta e individualizada<br />

avaliação da opções de tratamento, se faz necessário.<br />

Concomitantemente, deve-se possuir domínio para<br />

execução correta da técnica proposta e compreensão de<br />

suas limitações e possíveis efeitos colaterais. Este<br />

trabalho tem por objetivo discutir os aspectos clínicos<br />

atuais relativos à técnica do clareamento caseiro supervisionado<br />

para dentes com vitalidade pulpar .<br />

Etiologia das descolorações<br />

De um modo simplificado, as manchas ou alterações de cor<br />

podem ser classificadas em:<br />

A) Extrínsecas:<br />

Este tipo de descoloração pode advir da simples aposição<br />

de pigmentos oriundos da dieta alimentar (chá, café, vinho<br />

tinto, refrigerantes, etc...) e de outras substâncias (tabaco)<br />

sobre a superfície do esmalte (ou sobre o biofilme da<br />

placa). Um controle de placa deficiente exacerba este tipo<br />

de descoloração, que em muitas vezes pode ser resolvido<br />

por uma profilaxia e polimento coronário, aliado à cooperação<br />

do paciente no tocante à higiene, atenuação ou mesmo<br />

mudança de hábitos. Nestes casos, se o paciente ainda<br />

sentir a necessidade estética, o clareamento caseiro pode<br />

ser empregado para tornar mais “claros” os dentes que<br />

foram previamente “limpos”.<br />

B) Intrínsecas:<br />

Estas descolorações podem advir de fatores pré-eruptivos<br />

aonde podemos destacar a ingestão excessiva de medicamentos<br />

como tetraciclinas, fluoretos (fluorose dental), distúrbios<br />

sistêmicos como hipocalcemia, má formação congênita de<br />

esmalte ou dentina e ainda doenças exantemáticas . Para<br />

estas situações, o clareamento deixa de ser o tratamento<br />

estético de eleição, exceto nos casos de escurecimento leve<br />

por tetraciclinas sem formação de bandas. Nos casos<br />

moderado e severo e nos outros fatores etiológicos descritos<br />

acima, outros tipos de abordagem podem ser considerados<br />

para se que alcance os resultados estéticos desejados.<br />

Nas descolorações intrínsecas do tipo pós-eruptivas podemos<br />

destacar a impregnação crônica de pigmentos oriundos da<br />

dieta e substâncias como o tabaco, o “amarelamento”<br />

fisiológico oriundo da progressiva calcificação pulpar em<br />

função do avanço da idade, traumas, necrose pulpar ou até<br />

mesmo descoloração natural desde a erupção (acinzentado<br />

ou amarelado). Nestes casos o clareamento caseiro supervisionado<br />

constitui a modalidade de tratamento de escolha<br />

para aqueles que anseiam por dentes mais claros.<br />

Agentes clareadores para técnica caseira<br />

supervisonada<br />

Para esta técnica, os agentes clareadores modernamente<br />

empregados são o peróxido de carbamida nas concentrações<br />

de 10, 16 e 22% associados ao carbopol. O papel do<br />

carbopol seria de ser um agente espessante que reduz o<br />

excessivo escoamento do produto. Portanto, dentre os<br />

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agentes que contém carbopol, do ponto de vista de<br />

conforto clínico para o paciente durante o tratamento,<br />

os agentes clareadores com alta viscosidade seriam<br />

preferíveis. O carbopol propicia ainda uma lenta<br />

liberação de hidrogênio, fato que aumenta o tempo de<br />

eficácia do material. Com relação às diferentes<br />

concentrações, tem sido descrito que, no início do<br />

tratamento, as concentrações mais altas promovem um<br />

resultado mais acelerado no tocante ao clareamento,<br />

porém com maiores relatos de sensibilidade térmica.<br />

Autores relatam que ao final do tratamento, no entanto,<br />

não existia do ponto de vista de clareamento final<br />

diferenças entre as concentrações.<br />

Mecanismo de atuação do peróxido de carbamida<br />

Quanto ao mecanismo de atuação, o peróxido de carbamida<br />

a 10% quando em contato com tecidos ou saliva, se degrada<br />

em peróxido de hidrogênio a 3% e uréia a 7%. Em seguida, o<br />

peróxido de hidrogênio se degrada em oxigênio e água, e a<br />

uréia em dióxido de carbono e amônia.<br />

No processo de clareamento, acredita-se<br />

que o oxigênio (através da permeabilidade<br />

da estrutura dental) ocasione uma<br />

oxidação de pigmentos orgânicos ou<br />

ainda uma quebra progressiva de<br />

macromoléculas complexas em<br />

moléculas menores (reduzido peso<br />

molecular que refletem menos luz) que<br />

seriam parcialmente ou totalmente eliminadas da matriz dos<br />

tecidos dentais por um mecanismo de difusão. Este fenômeno<br />

se traduz clinicamente pela eliminação ou redução do<br />

pigmento, tornando a aparência dos dentes mais claras.<br />

Deve-se esclarecer ao paciente que em qualquer tipo de<br />

tratamento clareador não existe previsibilidade do resultado<br />

final em termos de quanto se conseguirá clearear.<br />

Efeitos Colaterais<br />

A) Sensibilidade: face a alta capacidade de penetração dos<br />

agentes clareadores e à permeabilidade da estrutura dental,<br />

existem vários relatos de sensibilidade transitória durante o<br />

período de tratamento que, via de regra, cessa após o<br />

término do mesmo. Alguns fatores no entanto, contribuem<br />

para impedir a difusão em direção à polpa, são eles: pressão<br />

pulpar positiva, viscosidade do gel e a permeabilidade da<br />

estrutura dental que varia de acordo com cada caso, além da<br />

concentração do produto (quanto maior a concentração<br />

maior o potencial irritante). Para se minimizar a sensibilidade<br />

algumas recomendações se tornam pertinentes:<br />

· Selecionar o produto de alta viscosidade e concentração<br />

mínima considerada efetiva pela literatura (peróxido de<br />

carbamida a 10%) e de preferência contendo flúor.<br />

· Em casos onde o paciente relate desconforto, recomenda-se<br />

a aplicação tópica semanal durante a visita de<br />

controle de um gel fluoretado neutro incolor a 2% ou<br />

ainda bochecho diário com colutório de fluoreto de<br />

sódio a 0,05% durante o tratamento.<br />

· Nos dentes que apresentarem restaurações com integridade<br />

marginal deficiente, previamente ao tratamento, deve-se<br />

trocar as mesmas e informar ao paciente que uma<br />

provável nova troca de restauração posterior ao tratamento<br />

será necessária por razões estéticas. Deve-se, no<br />

entanto, aguardar <strong>pelo</strong> menos 14 dias após o tratamento<br />

para que todo oxigênio residual seja eliminado.<br />

· Nos casos de pacientes que apresentem hipersensibilidade<br />

pela exposição dentinária ou cementária devido à<br />

retrações gengivais, deve-se tratar primeiramente desta<br />

hipersensibilidade, protegendo esta região exposta e<br />

posteriormente realizar o tratamento clareador. Nestes<br />

casos, a moldeira de clareamento pode ser confeccionada<br />

com sua margem aquém da cervical (cemento/<br />

dentina). Após a inserção da moldeira recomenda-se<br />

que o paciente, com auxílio de uma escova, remova o<br />

excesso de gel clareador.<br />

B) Alterações na Superfície do Esmalte<br />

Uma vez que as soluções clareadoras penetram <strong>pelo</strong><br />

esmalte por meio de frinchas e espaços interprismáticos<br />

rompendo macromoléculas de pigmentos orgânicos, é lícito<br />

crer que algumas alterações na superfície<br />

adamantina possam ocorrer. Autores relatam<br />

que, durante o tratamento, a ação de agentes<br />

clareadores aumenta a permeabilidade do<br />

esmalte. Outro fator seria de que nos primeiros<br />

minutos o pH do peróxido de carbamida tende<br />

a ficar próximo do pH crítico de dissolução do<br />

esmalte e que, por volta de 30 minutos, tende a<br />

estar básico devido ao contato do subproduto<br />

uréia com os tecidos. No entanto, este efeito desmineralizador<br />

tem sido clinicamente comparado a uma simples<br />

profilaxia com pasta abrasiva ou até mesmo um breve<br />

condicionamento ácido. Outros autores mencionam que a<br />

exposição por 6 horas a uma solução de peróxido de<br />

carbamida a 10% daria ao esmalte a mesma aparência<br />

quando exposto por 2,5 minutos a um refrigerante. Logo, o<br />

profissional deve instruir aos seus pacientes que durante o<br />

tratamento a dieta de alimentos ricos em pigmentos deve<br />

ser evitada. Em uma situação “in vivo” devemos levar em<br />

conta o poder remineralizante da saliva (capacidade<br />

tampão) e de dentifrícios fluoretados. Notadamente,<br />

clínicos observam que após ao término do clareamento, em<br />

poucos dias se observa um ligeiro escurecimento. Isto pode<br />

ser explicado pela hidratação dos espaços interprismáticos<br />

por onde permeou o agente clareador e pela própria<br />

remineralização superficial do esmalte. Portanto, em<br />

verdade, não houve um escurecimento, mas sim redução na<br />

opacidade (aspecto esbranquiçado) da superfície do<br />

esmalte. Com o intuito de se minimizar efeitos de agentes<br />

clareadores a base de peróxido de carbamida sobre a<br />

superfície de esmalte, recomendamos o uso da mínima<br />

concentração considerada efetiva e de preferência de um<br />

produto que contenha fluoreto em sua composição<br />

(peróxido de carbamida a 10% com flúor).<br />

C) Potencial Carcinogênico<br />

Tem sido demonstrado em ensaios experimentais em<br />

cobaias que o peróxido de hidrogênio possui um potencial<br />

promotor e não iniciador de uma proliferação celular<br />

desordenada. Substâncias que possuem potencial<br />

iniciador quando o usuário as utiliza em demasia são<br />

bebidas alcóolicas, fumo, alimentos com conservantes,<br />

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agrotóxicos, além de exposição excessiva ao sol. Vale<br />

ressaltar que a quantidade de peróxido de hidrogênio<br />

liberada <strong>pelo</strong> peróxido de carbamida é de apenas 3%,<br />

aproximadamente. Desde 1979 o FDA (Food and Drug<br />

Administration) reconhece que o peróxido de hidrogênio a<br />

3% como anti-séptico oral seguro e eficaz. Mais recentemente,<br />

a ADA (American Dental Association) concedeu<br />

aceitação a alguns clareadores de peróxido de carbamida a<br />

10%. Deve-se levar em conta de que os riscos do potencial<br />

carcinogênico do peróxido de hidrogênio estaria associado<br />

a uma dose elevada ( provavelmente não sendo o caso da<br />

degradação do peróxido de carbamida a 10%) e em<br />

pacientes com notados fatores pré-disponentes ao desenvolvimento<br />

de um carcinoma. Portanto, deve-se evitar tanto<br />

por este motivo quanto <strong>pelo</strong> comprometimento do sucesso<br />

do tratamento do ponto de vista estético o clareamento<br />

caseiro supervisionado em fumantes e em alcóolatras.<br />

Devemos atentar que enxaguatórios bucais que contém<br />

elevado teor de álcool poderiam em tese também apresentar<br />

riscos e no entanto encontram-se disponíveis no mercado.<br />

Mais uma vez, para qualquer tipo de tratamento, ressalta-se<br />

a importância de uma detalhada anamnese e seleção de<br />

caso e como prática utilizar a menor dose considerada<br />

efetiva, neste caso o peróxido de carbamida a 10%.<br />

D) Danos aos tecidos moles:<br />

Este fato está relacionado mais às rebarbas e ao acabamento<br />

deficiente das moldeiras do que ao agente clareador<br />

propriamente dito. Por isto a supervisão do profissional<br />

se faz imperativa ao longo do tratamento.<br />

· Documentação e exame clínico, radiografias periapicais<br />

pré-operatórias, esclarecimento da técnica ao<br />

paciente junto com suas limitações. Profilaxia e<br />

Registro da cor (escala e se possível fotografias).<br />

Moldagem das arcadas dentárias com alginato e vazar<br />

modelos com gesso tipo IV.<br />

· Recortar modelos deixando uma base reta em forma de<br />

“U” (sem assoalho bucal e sem palato). Em casos de<br />

maior escurecimento pode ser feito um alívio de 0,5 a<br />

1,0 mm (aplicando uma fina camada de resina fotopolimerizável)<br />

somente na face vestibular de incisivos<br />

caninos e pré-molares. Este alívio, feito aquém (0,5 mm)<br />

da cervical e do bordo incisal, cria um reservatório,<br />

aumentando a quantidade de agente clareador na face<br />

vestibular, permitindo melhor assentamento da moldeira<br />

e minimizam o desperdício do gel.<br />

· Estando preparado o modelo, selecionar uma folha<br />

plástica flexível de 0,8 a 1,0 mm de espessura e<br />

confeccionar a moldeira utilizando uma termoplastificadora<br />

a vácuo (procedimento feito <strong>pelo</strong> CD em seu<br />

consultório ou <strong>pelo</strong> TPD). A moldeira preferencialmente<br />

deve ser recortada com seus limites estando aproximadamente<br />

de 1 a 2mm além da coroa clínica dos<br />

dentes (melhora vedamento e aumenta estabilidade da<br />

moldeira) ou ainda recortada próximo ao nível da<br />

margem gengival livre. Este recorte deve ser feito com<br />

lâminas de bisturi afiadas, não deixando rebarbas. A<br />

borda pode ainda ser refinada com discos de acabamentos<br />

empregados para polimento de compósitos.<br />

· Na segunda consulta, experimente a moldeira no<br />

paciente, verificando se a mesma encontra-se bem<br />

adaptada e sem exercer pressão sobre tecidos gengivais<br />

ou com interferência sobre lábios, língua e bochecha.<br />

Deve-se optar por se clarear uma arcada por vez<br />

(proporciona maior conforto e facilita o controle da<br />

evolução do tratamento <strong>pelo</strong> profissional e <strong>pelo</strong><br />

paciente). Instrua ao paciente a aplicar uma gota do<br />

agente clareador por dente na face vestibular interna da<br />

moldeira, como assentar a moldeira e a remover<br />

eventuais excessos de agente clareador que por ventura<br />

extravasem por meio de uma escova dental.<br />

Fig. 1:<br />

Pré-Operatório<br />

Sequência do Tratamento<br />

Fig. 2:<br />

Posicionamento da moldeira com Clarigel Gold<br />

Fig.3:<br />

Vista estética da paciente com a moldeira em posição<br />

Recomenda-se como protocolo o uso da moldeira de<br />

4 a 8 horas diárias (noturno durante o sono ou<br />

mesmo diurno) durante um período de 2 a 4 semanas<br />

conforme o caso. Ressalte a importância da escovação<br />

prévia, bem como posterior ao tratamento diário,<br />

além da limpeza da moldeira. Forneça uma seringa<br />

ao paciente e remarque uma consulta de controle<br />

após 7 dias. Diante de qualquer desconforto o<br />

profissional deve ser contactado e instruir ao paciente<br />

de como proceder conforme explicado anteriormente<br />

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na parte de possíveis efeitos colaterais.<br />

Recomendações:<br />

· O paciente deve se abster da ingestão de alimentos e<br />

bebidas enquanto estiver usando a moldeira com o gel<br />

clareador. Por isso recomendamos o protocolo<br />

noturno.<br />

· Por se tratar de um procedimento estético e eletivo,<br />

deve-se evitar o tratamento clareador caseiro em<br />

gestantes ou lactantes.<br />

· Nas consultas de controle verificar a evolução do<br />

tratamento. Normalmente o maior efeito se nota após<br />

duas semanas. No entanto, o tratamento deve ser<br />

interrompido quando o paciente estiver satisfeito<br />

com o resultado obtido. Alguns clínicos relatam que<br />

a arcada inferior a velocidade de clareamento é mais<br />

lenta, talvez pela lixiviação do gel <strong>pelo</strong> alto fluxo<br />

salivar.<br />

com clareamento vital no consultório ou ainda como<br />

complemento em clareamento de dentes desvitalizados)<br />

Vantagens da Técnica<br />

Fig.7:<br />

Antes...<br />

Fig.8:<br />

Vista estética após algumas semanas<br />

Fig.4:<br />

Resultado após 2 semanas de uso<br />

· Simples, efetiva, confiável, minimamente invasiva e bem<br />

documentada na literatura.<br />

· Consultas curtas e tratamento de baixo custo operacional<br />

para o profissional, gerando maior rentabilidade.<br />

Considerações Importantes<br />

· Requer um paciente colaborador.<br />

· Requer a supervisão <strong>pelo</strong> profissional de odontologia.<br />

Fig. 5:<br />

Pré-Operatório<br />

Fig.6:<br />

Pós-Operatório<br />

· Dependendo de cada caso e dos hábitos do paciente,<br />

por volta de 1 a 3 anos pode haver um leve escurecimento<br />

que, caso seja desejo do paciente, pode ser facilmente<br />

revertido com uma semana de novo tratamento.<br />

· A técnica caseira supervisionada empregando peróxido<br />

de carbamida pode ainda estar sendo empregada em<br />

conjunto com outras técnicas de clareamento (associação<br />

Leitura Recomendada<br />

· Baratieri LN et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos<br />

e Possibilidades 1 a edição 2001, Ed. Quintessence.<br />

· Baratieri LN et al. <strong>Clareamento</strong> Dental 1 a edição 1993,<br />

Ed. Quintessence.<br />

· Fraga RC e Fraga LR. Dentística: Bases Biológicas e<br />

Aspectos Clínicos 2 a edição 2001, Ed. Medsi.<br />

· Haywood VB. Nightguard vital bleaching. Quint. Int. 20:<br />

173-76, 1989.<br />

· Haywood VB. Nightguard vital bleaching: Current<br />

concept and research. JADA, 128: 19-25, 1997.<br />

· Heymann HO et al. em Sturdevant´s: The art and Science<br />

of Operative Dentsitry. 3 a ed. 1994, Ed. Mosby.<br />

· Leonard RH et al. Risk factors for developing tooth<br />

sensitivity and gingival irritation associated with<br />

nightguard vital bleaching. Quint. Int. 28: 527-34,<br />

1997.<br />

· Weitzman AS et al. Effects of hydrogen peroxide on<br />

oral carcinogenesis in hamsters. J. Preiodont. 57: 685-<br />

88, 1986.<br />

· Woolverton CJ et al. A toxicologic screen of two carbamide<br />

peroxide tooth whiteners. J. Dent. Res. 70: 558 (abstract<br />

2338), 1991.<br />

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