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vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

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<strong>do</strong>s EPI. A fim de uma eventual comprovação na justiça, recomenda-se que o emprega<strong>do</strong>r arquive<br />

notas fiscais de compra de EPI, comprovantes de recebimento de EPI assina<strong>do</strong>s pelos emprega<strong>do</strong>s,<br />

lista de presença e fotos de treinamentos ministra<strong>do</strong>s. É preciso ressaltar que parte <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>res<br />

alegam que EPI são caros. Estu<strong>do</strong>s comprovam que os gastos com EPI representam, em média,<br />

menos de 0,05% <strong>do</strong>s investimentos necessários para uma lavoura. Em alguns casos como a soja e<br />

o milho, o custo cai para menos de 0,01%.<br />

5. Tecnologia de Aplicação: O sucesso <strong>do</strong> controle de <strong>pragas</strong>, <strong>do</strong>enças e <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong><br />

depende muito da qualidade da aplicação <strong>do</strong> produto fitossanitário. A maioria <strong>do</strong>s problemas de mau<br />

funcionamento <strong>do</strong>s produtos na lavoura é de<strong>vi</strong><strong>do</strong> à aplicação incorreta. Além de desperdiçar produto,<br />

poderá haver contaminação <strong>do</strong> meio ambiente e <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res. O defensivo agrícola deve exercer<br />

a sua ação <strong>sobre</strong> o organismo que se deseja controlar. O alvo a ser atingi<strong>do</strong> é esse organismo, seja<br />

ele uma planta daninha, um inseto, uma bactéria (alvo biológico) etc. Qualquer quantidade <strong>do</strong> produto<br />

químico que não atinja esse alvo, não terá qualquer eficácia e se constituirá em perda. Quan<strong>do</strong> se<br />

planeja uma aplicação deve-se levar em consideração também, as características <strong>do</strong> produto utiliza<strong>do</strong>,<br />

<strong>do</strong> equipamento, o momento da aplicação e as condições ambientais.<br />

A manutenção/preparo <strong>do</strong> equipamento é fundamental. Colocar bicos e filtros adequa<strong>do</strong>s e<br />

fazer manutenção <strong>do</strong>s mesmos. Existem vários modelos de pontas disponíveis, cada uma produzin<strong>do</strong><br />

um espectro de tamanho de gotas diferente, larguras e padrões diferentes de deposição, sen<strong>do</strong><br />

portanto, muito importante saber escolher àquela mais adequada ao trabalho a ser realiza<strong>do</strong>. O tipo<br />

e tamanho são seleciona<strong>do</strong>s em função <strong>do</strong> produto que se deseja aplicar, da superfície a ser tratada<br />

e <strong>do</strong> volume de calda deseja<strong>do</strong>. A regulagem e calibração são fundamentais. Não aplicar nas horas<br />

mais quentes <strong>do</strong> dia – o produto evapora antes de alcançar o alvo, com ventos fortes – problemas de<br />

deriva, e com possibilidade de chuva (dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> produto). Lavar o equipamento e verificar seu<br />

funcionamento após cada dia de trabalho. É fundamental, antes de qualquer pulverização, ler a bula<br />

para tomar conhecimento das medidas a serem tomadas para melhor eficiência <strong>do</strong> produto e<br />

minimização <strong>do</strong>s riscos.<br />

6. Preparo da calda<br />

É a ati<strong>vi</strong>dade de maior risco, pois o usuário irá manipular o produto puro, altamente concentra<strong>do</strong>.<br />

A calda deve ser preparada numa quantidade suficiente para aplicar na área. Caso <strong>sobre</strong> calda após<br />

a aplicação, diluir 10 vezes e aplicar em carrea<strong>do</strong>res e bordaduras.<br />

7. Destino de embalagens vazias<br />

Dos produtos fitossanitários é uma preocupação antiga da indústria. Através da ANDEF, que<br />

estabeleceu parcerias no início da década de 90, em particular com a Associação de Engenheiros<br />

Agrônomos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo, foi desenvol<strong>vi</strong>da uma meto<strong>do</strong>logia pioneira na descontaminação<br />

das embalagens rígidas (plásticas, metálicas e de <strong>vi</strong>dro) de produtos diluí<strong>do</strong>s em água – a Tríplice Lavagem.<br />

Com o advento da Lei Fed. 9.974, de 06/06/00, regulamentada na época pelo Dec. Fed. 3694, de 21/12/<br />

00, foi determinada a destinação final de embalagens para reciclagem ou inutilização, tornan<strong>do</strong> obrigatória,<br />

sempre que possível, a operação de tríplice lavagem/lavagem <strong>sobre</strong> pressão. Hoje, <strong>vi</strong>gora o Dec. Fed.<br />

4.074, de 08/01/02 que mantém essas exigências. A legislação estabeleceu responsabilidades para os<br />

usuários (tríplice lavagem ou lavagem sob pressão e entrega de embalagens nas unidades de recebimento),<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

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