vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC
vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC
vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC
- No tags were found...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
A rotação de cultura deve sempre ser praticada, pois ela pre<strong>vi</strong>ne o surgimento de certas<br />
espécies de <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> mais adaptadas a uma determinada cultura. A rotação de culturas de<br />
gramíneas , deve sempre ser recomendada para cultura <strong>do</strong> feijão.<br />
3.3 Controle mecânico<br />
O controle mecânico pode ser realiza<strong>do</strong> a tração animal ou tratoriza<strong>do</strong>. O uso da tração<br />
animal tem si<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> em áreas menores e declivosas.<br />
É importante salientar que o primeiro cultivo mecânico deve ser utiliza<strong>do</strong> no momento oportuno<br />
quan<strong>do</strong> as <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> estão na fase cotile<strong>do</strong>nar ou com as primeiras folhas verdadeiras.<br />
Esse controle deve ser bem superficial (3-5 cm) de uma maneira a controlar as <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong><br />
que estão germinan<strong>do</strong>, mas sem trazer a superfície muitas sementes <strong>do</strong> banco das camadas mais<br />
profundas (Almeida et al, 1983).<br />
Alguns trabalhos na literatura tem compara<strong>do</strong> os diferentes méto<strong>do</strong>s mecânicos, assim como<br />
comparan<strong>do</strong>-os com o méto<strong>do</strong> químico. Vizeu e Ortolani (1987) compararam a eficácia <strong>do</strong> méto<strong>do</strong><br />
mecânico com o químico, assim como a combinação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is méto<strong>do</strong>s. Os melhores resulta<strong>do</strong>s<br />
foram obti<strong>do</strong>s com a combinação <strong>do</strong> cultiva<strong>do</strong> mecânico para fileiras (CMF) com o controle químico.<br />
Os autores atribuem essa diferença ao tipo de mobilização que o CMF promove no solo, permitin<strong>do</strong><br />
maior aeração e retenção de umidade quan<strong>do</strong> se compara com o cultiva<strong>do</strong> convencional.<br />
Kluthcouski et al (1988) relatam que a grade ara<strong>do</strong>ra favorece a germinação e disseminação<br />
das <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong>, e que o preparo <strong>do</strong> solo com aração invertida, utilizan<strong>do</strong> ara<strong>do</strong> de aivecas,<br />
reduziu em média 89% na biomassa seca das <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong>, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> com o preparo<br />
<strong>do</strong> solo com grade ara<strong>do</strong>ra.<br />
Gelmini e Roston (1983) recomendam a utilização de cultiva<strong>do</strong>res em áreas de baixa infestação<br />
de <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong>, cujo ser<strong>vi</strong>ço dependen<strong>do</strong> das condições locais, pode ser complementa<strong>do</strong> com<br />
capina manual com enxada.<br />
3.4 Controle químico<br />
O controle químico de <strong>plantas</strong> é utiliza<strong>do</strong> em áreas médias e grandes, quan<strong>do</strong> não há<br />
disponibilidade de mão-de-obra para as capinas, e o custo é vantajoso para o agricultor. Para a<br />
escolha <strong>do</strong> herbicida ideal, os seguintes aspectos devem ser leva<strong>do</strong>s em consideração: a) levantamento<br />
de infestação relacionan<strong>do</strong> as principais <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> na área; b) verificar a suceptibilidade delas<br />
aos principais herbicidas registra<strong>do</strong>s; c) verificar a época de aplicação com os equipamentos<br />
disponíveis; d) verificar possíveis culturas próximas sensíveis e o impacto ambiental <strong>do</strong>s herbicidas;<br />
e) análise <strong>do</strong> custo comparan<strong>do</strong> com outras alternativas de manejo.<br />
As principais épocas de aplicação são as seguintes: a) pré-plantio (PP) – aplica<strong>do</strong> antes da<br />
semeadura principalmente no manejo das áreas em plantio direto; b) pré-emergência (PRÉ) – após<br />
a semeadura e antes da emergência das <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> e <strong>do</strong> feijoeiro. De um mo<strong>do</strong> geral há<br />
necessidade que o solo esteja úmi<strong>do</strong> ou que ocorram chuvas na primeira semana após a aplicação.<br />
É importante que a semeadura seja realizada neste caso, o mais próximo possível <strong>do</strong> preparo <strong>do</strong><br />
solo no sistema convencional; c) pós-emergência (PÓS) – a aplicação é realizada após a emergência<br />
das <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> e das <strong>plantas</strong> de feijão. Normalmente essa aplicação deve ser realizada em<br />
pós-emergência inicial com as <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> até 4 folhas e dentro <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> anterior a interferência<br />
Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />
63