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vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

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3. MANEJO DE PLANTAS DANINHAS<br />

O conceito de manejo ou manejo integra<strong>do</strong> de <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> é a integração de práticas de<br />

controle de baixo impacto ambiental e socialmente aceitáveis e que reduzam a interferência das<br />

<strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> abaixo <strong>do</strong> nível de dano econômico (Thil, et al., 1991).<br />

Portanto objetivo <strong>do</strong> manejo integra<strong>do</strong> é manter um ambiental desfavorável ao mato através<br />

<strong>do</strong> uso isola<strong>do</strong> ou combina<strong>do</strong> de méto<strong>do</strong>s culturais biológicos, mecânicos e químicos.<br />

O planejamento de um sistema de manejo integra<strong>do</strong> de <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> na cultura <strong>do</strong> feijão<br />

envolve algumas etapas que são relatadas por Zindahl (1999): mapeamento da infestação das <strong>plantas</strong><br />

<strong>daninhas</strong> mais importantes; priorização de controle das espécies; utilização de um sistema de manejo<br />

integra<strong>do</strong> de forma racional; implementação <strong>do</strong> manejo de uma forma sistemática; manutenção de um<br />

arquivo de da<strong>do</strong>s com resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em anos anteriores, e a persistência na a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> manejo.<br />

Também Ross e Lembi (1985) listam uma seqüência lógica de ati<strong>vi</strong>dades para planejar o<br />

manejo das <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> em uma cultura: etapa 1 – diagnose <strong>do</strong> problema; etapa 2 – avaliação<br />

<strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s disponíveis; etapa 3 – seleção <strong>do</strong> programa com práticas efetivas, econômicas e flexíveis,<br />

e etapa 4 – execução das operações no momento certo.<br />

3.1 Controle preventivo<br />

O controle preventivo é realiza<strong>do</strong> através de práticas que e<strong>vi</strong>tem a introdução e estabelecimento<br />

de espécies em áreas ainda não infestadas. Como exemplo podemos citar: a) utilização de sementes<br />

de qualidade livres de propágulos de <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong>. Nesse aspecto existe legislação própria <strong>do</strong><br />

Ministério da Agricultura (Portaria no 443 de 11/11/1986) que estabelece as sementes toleradas e<br />

proibidas no comércio de sementes das grandes culturas; b) limpeza de máquinas e implementos<br />

agrícolas que possam disseminar espécies de difícil controle que ainda não estejam presentes na<br />

área que vai ser trabalhada; c) utilização de esterco ou de outro material orgânico conhecen<strong>do</strong>-se a<br />

fonte e promoven<strong>do</strong> o armazenamento adequa<strong>do</strong> para que possa ser curti<strong>do</strong>.<br />

3.2 Controle cultural<br />

O controle cultural consiste na a<strong>do</strong>ção de medidas que propiciem a planta cultivada as<br />

melhores condições para que ela estabeleça mais rapidamente na superfície <strong>do</strong> solo. A capacidade<br />

competitiva das <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> depende muito <strong>do</strong> momento da emergência em relação a emergência<br />

das <strong>plantas</strong> de feijão, e quan<strong>do</strong> se propicia uma germinação mais rápida da cultura, a competição<br />

será menor.<br />

As principais medidas culturais são as seguintes: escolha de variedades adaptadas as condições<br />

de clima e solo; correção <strong>do</strong> solo, adubação e época de semeadura; utilização de espaçamento adequa<strong>do</strong>.<br />

Para as variedades de hábitos de crescimento I (determina<strong>do</strong> arbustivo) e II (indetermina<strong>do</strong><br />

arbustivo) que apresentam porte ereto e menor numero de ramos laterais devem ser utiliza<strong>do</strong>s<br />

espaçamentos maiores que o usual de 0,5 m, sen<strong>do</strong> tanto menores quanto menor for a fertilidade <strong>do</strong><br />

solo ou a adubação utilizada. Para as variedades de crescimento indetermina<strong>do</strong> prostra<strong>do</strong>, como no<br />

caso da variedade carioca, o espaçamento pode ser próximo <strong>do</strong> convencional, levan<strong>do</strong>-se em conta<br />

as condições edafoclimáticas. As variedades <strong>do</strong> tipo IV (hábito indetermina<strong>do</strong> e solúveis) são raramente<br />

cultivada em monocultivos ou em grandes áreas (Cobucci, 2004).<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

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