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vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

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c) Época de semeadura: o feijoeiro é cultiva<strong>do</strong> nas épocas “das águas” (outubro a janeiro),<br />

“das secas” (fevereiro a maio) e “de inverno” (maio a agosto), e diante disso deve ser considera<strong>do</strong> o<br />

aspecto técnico e político. Quanto ao técnico a B. tabaci apresenta um aumento populacional a partir<br />

de outubro com pico populacional em janeiro/fevereiro (TOMASO, 1993) reduzin<strong>do</strong> em mea<strong>do</strong>s de<br />

abril à níveis bem baixo, permanecen<strong>do</strong> assim, até setembro. Diante disso às épocas de semeadura<br />

deverão sofrer um sincronismo de maneira a e<strong>vi</strong>tar problemas de incremento populacional, efetuan<strong>do</strong>se<br />

a primeira semeadura em outubro/novembro e colheita em janeiro/fevereiro dependen<strong>do</strong> da<br />

variedade, a segunda semeadura em abril e colheita em junho com maior interesse em utilizar uma<br />

variedade ciclo mais curto, e, a terceira época de semeadura em junho e colheita em agosto/setembro.<br />

É interessante ressaltar que o mês de março sem a presença da cultura <strong>do</strong> feijoeiro é interessante,<br />

pois os insetos presentes e migrantes da soja na região, serão reduzi<strong>do</strong> pela falta de hospedeiro.Quanto<br />

aos aspectos político, a uniformização das épocas semeaduras numa determinada região é muito<br />

importante para o êxito das ações técnicas tomadas, e portanto o zoneamento regional associa<strong>do</strong> a<br />

esta uniformização, toma dimensões elevadas.<br />

d) Coleta de <strong>plantas</strong> <strong>do</strong>entes pelo vírus mosaico <strong>do</strong>ura<strong>do</strong> (“rouging”): as <strong>plantas</strong><br />

contaminadas e com sintomas <strong>vi</strong>síveis pela presença <strong>do</strong> vírus <strong>do</strong> mosaico <strong>do</strong>ura<strong>do</strong>, deve ser coletadas<br />

da área de cultivo e serem destruídas ou enterradas. Esse procedimento técnico, muito pouco efetua<strong>do</strong><br />

por agricultores, principalmente no início <strong>do</strong> desenvol<strong>vi</strong>mento das <strong>plantas</strong> é importante, pois estarão<br />

sen<strong>do</strong> retira<strong>do</strong>s da área fonte de inócuo que a mosca uma vez pican<strong>do</strong> essa planta irá transmitir o<br />

vírus para outras sadias.<br />

2.4.2 Controle Físico<br />

a) Cor: as moscas brancas são bastante atraídas pela cor amarela (SILVEIRA NETO et al,<br />

1978), de maneira que a utilização em pequenas áreas de feijoeiro, de tabuas pintadas por essa cor<br />

e impregnadas por óleo <strong>vi</strong>scoso, os quais ao passar <strong>sobre</strong> as <strong>plantas</strong> as moscas efetuam o vôo e<br />

são atraídas pela cor amarelada fican<strong>do</strong> presas ao óleo.<br />

2.4.3 Controle Biológico<br />

Utilização de parasitóides (Encarsia sp.) e de fungos (Aschersonia sp. e Poecilomices sp.)<br />

necessitam de estu<strong>do</strong>s mais aprofunda<strong>do</strong>s com intuito de aplicações a nível de agricultor, estan<strong>do</strong><br />

calca<strong>do</strong>s atualmente em pesquisas básicas, o que demonstra um grande desafio para a sua<br />

implementação.<br />

2.4.4 Controle Químico<br />

Os produtos químicos registra<strong>do</strong>s para a cultura <strong>do</strong> feijoeiro são bastantes numerosos, conforme<br />

cita<strong>do</strong> por QUINTELA (2001), e dentre esses alguns são merece<strong>do</strong>res de destaque como os<br />

neonicotinóides, organofosfora<strong>do</strong>s, piretróides, carbamatos e fisiológicos.<br />

Atualmente tem-se a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> no controle de mosca-branca a utilização de uma estratégia de<br />

controle da mosca branca (ARAUJO, 2002) que trata-se da aplicação <strong>do</strong> produto thiamethoxam 700<br />

WS ou imidacloprid em tratamentos de sementes e após 20 a 30 dias, pulverizações com thiamethoxan<br />

250 WG ou imidacloprid 700 Gr DA a cada 10 dias. Uma problemática grave <strong>do</strong> uso desses produtos<br />

é o custo de produção muito aumenta<strong>do</strong> pois são produtos caros, porém eficientes.<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

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