22.01.2015 Views

vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Com a introdução <strong>do</strong> biótipo B a gra<strong>vi</strong>dade de sua presença foi aumentada, ten<strong>do</strong> em <strong>vi</strong>sta a<br />

constante alimentação, potencial biótipo eleva<strong>do</strong> e a transmissão <strong>vi</strong>rótica incrementada (LOURENÇÃO<br />

& NAGAI, 1994; LOURENÇÃO et al., 2001; YUKI, 2001; FRANÇA et al., 1996). A sua incidência é<br />

aumentada pela atuação da temperatura e umidade, sen<strong>do</strong> beneficiada pela elevação de ambas<br />

(TOMASO, 1993).<br />

2.2 Qual o perío<strong>do</strong> em que a cultura deve ser protegida<br />

Segun<strong>do</strong> PEREIRA (2000), PEREIRA e BOIÇA JUNIOR (2001) e BOIÇA JUNIOR e PEREIRA<br />

(2002) a cultura <strong>do</strong> feijoeiro e deve ser protegida da mosca-branca nas épocas de semeadura “das<br />

águas”, “da seca” e de “inverno” até 48, 64 e 40 dias após a emergência das <strong>plantas</strong>, respectivamente.<br />

2.3 Quais os níveis de controle a serem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s para o controle da mosca branca<br />

Existe uma controvérsia a esse respeito, porém em algumas localidades <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São<br />

Paulo foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> a nível de controle de 3 insetos adultos por ponto de amostragem. São observa<strong>do</strong>s<br />

10 pontos por alqueire, sen<strong>do</strong> que em cada ponto será anota<strong>do</strong> o números de mosca-branca em um<br />

metro linear de <strong>plantas</strong>, perfazen<strong>do</strong> assim, um total de 10 metros linares de <strong>plantas</strong>.<br />

Outra forma de controle atualmente pesquisada e em fase de implementação trata-se da<br />

amostragem seqüencial (PEREIRA, et al., 2004), onde a distribuição espacial da mosca é regular no<br />

campo (PEREIRA et al., 2004). Essa amostragem irá trazer benefícios significativos para o controle<br />

da mosca branca, principalmente pela confiabilidade, facilidade e rapidez na realização.<br />

2.4 Quais os méto<strong>do</strong>s de controle mais eficientes<br />

Para o controle de <strong>pragas</strong> vários méto<strong>do</strong> devem ser utiliza<strong>do</strong>s em conjunto para a redução da<br />

população <strong>do</strong> inseto e conseqüentemente <strong>do</strong> vírus <strong>do</strong> mosaico <strong>do</strong>ura<strong>do</strong>, como o cultural, físico,<br />

biológico, químico, variedades resistentes (mosca e ao mosaico) e outros).<br />

2.4.1 Controle Cultural<br />

a) Rotação de Cultura: é uma prática importante, pois ao estabelecer uma seqüência de<br />

plantios com culturas agrícolas diferentes, e principalmente a<strong>do</strong>tar culturas em que as <strong>pragas</strong>-chaves<br />

não sejam hospedeiras de ambas, tende a reduzir sua incidência e conseqüentemente os problemas<br />

fitossanitários. Nesta prática, além <strong>do</strong> desafio técnico tem-se também o desafio político, em que a<br />

região de cultivo destas culturas, deve estar em sintonia entre os agricultores, de maneira a a<strong>do</strong>tarem<br />

plantios em zoneamento e não escalona<strong>do</strong>s.<br />

b) Cultura no Limpo: consideran<strong>do</strong> que a praga-chave <strong>do</strong> feijoeiro é a mosca-branca, que<br />

transmite o vírus <strong>do</strong> mosaico-<strong>do</strong>ura<strong>do</strong> e que as <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> são hospedeiras de ambos, é<br />

desejável sua eliminação para reduzir o potencial de “inoculação” <strong>do</strong> vírus e criação <strong>do</strong> inseto. Dentre<br />

as <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> hospedeiras, segun<strong>do</strong> TOMASO (1993), temos as espécies: carrapicho carneiro,<br />

mentrasto, botão-de-ouro, losna-branca, trapoeraba, corda-de-<strong>vi</strong>ola, amen<strong>do</strong>im bravo, erva-de-sangue,<br />

xique-xique, anileira, cordão-de-frade, melissa, guanxuma, poia-branca e erva-cidreira. Segun<strong>do</strong><br />

DEBROT e CENTENO (1985) e JEYARAJAN et al. (1988) comprovaram a presença <strong>do</strong> vírus<br />

multiplican<strong>do</strong>-se em duas e cinco espécies de <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> respectivamente.<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

54

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!