22.01.2015 Views

vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

3. INIMIGOS NATURAIS DE PRAGAS DO FEIJOEIRO<br />

A utilização de agentes biológicos é de fundamental importância como uma das táticas <strong>do</strong><br />

manejo integra<strong>do</strong> de <strong>pragas</strong>. No Nordeste, registro de inimigos naturais de <strong>pragas</strong> <strong>do</strong> feijoeiro foram<br />

feitos por alguns autores.<br />

Preda<strong>do</strong>res e Parasitóides<br />

MORAES (1981) relatou como preda<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s ácaros T. bastosi e T. desertorum, o ácaro<br />

preda<strong>do</strong>r Neoseiulus idaeus (Acarina: Phytoseiidae) e como parasitóide da lagarta U. proteus, a<br />

vespinha Apanteles (= Cotesia) sp. (Hymenoptera: Braconidae). MORAES e RAMALHO (1980),<br />

observaram que o pulgão A. craccivora é comumente preda<strong>do</strong> por Cycloneda sanguinea, Coleomegilla<br />

maculata e Eriopis connexa (Coleoptera: Coccinelidae) e pela mosca Pseu<strong>do</strong><strong>do</strong>rus clavatus (Diptera:<br />

Syrphidae). Constataram também que o percevejo G. torresi, é parasita<strong>do</strong> por ácaros das famílias<br />

Erythraeidae e Trombidiidae. RAMALHO e MOREIRA (1979) relataram o parasitismo de L. sativae<br />

por Chrysocharis sp., Chrysonotomyia sp. e Diglyphus sp (Hymenoptera: Eulophidae).<br />

De acor<strong>do</strong> com COSTA et al. (1986), o percevejo Cosmoclopius sp. é preda<strong>do</strong>r de D. speciosa.<br />

Os mesmos autores registraram como parasitóides de E. lignosellus, os microhimenópteros Pristomerus<br />

sp., (Hymenoptera: Ichneumonidae) e Macrocentrus muesebecki (Hymenoptera: Braconidae).<br />

No Semi-Ári<strong>do</strong> brasileiro os prejuízos causa<strong>do</strong>s pela mosca branca nas culturas anuais têm<br />

estimula<strong>do</strong> a busca de agentes de controle biológico. Entretanto, a intensa aplicação de inseticidas<br />

<strong>sobre</strong> <strong>plantas</strong> cultivadas dificulta a descoberta de inimigos naturais, especialmente preda<strong>do</strong>res e<br />

parasitóides (VASCONCELOS et al., 1999). No Brasil, até o momento, o controle biológico da moscabranca<br />

não se constitui em medida prática ou econômica, nem existem resulta<strong>do</strong>s de pesquisa, em<br />

condições de campo, que comprovem a eficiência de parasitóides, preda<strong>do</strong>res ou fungos<br />

entomopatogênicos no controle dessa praga.<br />

Em levantamentos de inimigos naturais da mosca-branca, realiza<strong>do</strong>s em Pernambuco e no<br />

Rio Grande <strong>do</strong> Norte, foi observada a presença de ninfas parasitadas. Os parasitóides identifica<strong>do</strong>s<br />

foram Encarsia lutea (Hymenoptera: Aphelinidae) e o hiperparasitóide Signiphora aleyrodis (Hymenoptera:<br />

Signiphoridae) (MOREIRA et al, 1999; MOREIRA, 2001). Quanto aos seus preda<strong>do</strong>res, VASCONCELOS<br />

et. al. (1999) estudaram quatorze espécies de <strong>plantas</strong> invasoras registran<strong>do</strong> a presença de insetos<br />

das ordens Coleoptera, Neuroptera, Hemiptera e Diptera. Observaram baixa presença de preda<strong>do</strong>res<br />

nas áreas amostradas, com exceção de ovos e adultos da Ordem Neuroptera, Família Chrysopidae.<br />

A flutuação populacional de inimigos naturais de B. tabaci raça B, no tomateiro e em <strong>plantas</strong><br />

invasoras no semi-ári<strong>do</strong>, também foi estudada por BEZERRA (2001). O tomateiro foi constata<strong>do</strong><br />

que o nível de parasitismo nas ninfas/área foliar em cm 2 , não variou entre <strong>plantas</strong>, mas, no caso das<br />

<strong>plantas</strong> invasoras, se diferenciou entre os estratos de uma mesma planta, sen<strong>do</strong> geralmente, maior<br />

nas folhas médias e basais. No que se refere à abundância da entomo-araneofauna em tomateiro e<br />

<strong>plantas</strong> silvestres, constatou que o número de insetos foi maior nas <strong>plantas</strong> invasoras, enquanto<br />

que as aranhas foram mais abundantes no tomateiro. Sobre a diversidade destes preda<strong>do</strong>res entre<br />

as <strong>plantas</strong> testadas não houve diferença significativa.<br />

Fungos Entomopatogênicos<br />

MARQUES et al. (1999) estudaram a patogenicidade de isola<strong>do</strong>s de Metarhizium anisopliae,<br />

Beauveria bassiana e Aspergillus flavus, como alternativas para incorporação no manejo integra<strong>do</strong><br />

da mosca-branca. Os bioensaios foram conduzi<strong>do</strong>s na Universidade Federal Rural de Pernambuco.<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

34

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!