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vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

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Foto: Embrapa Arroz e Feijão<br />

Foto: Elaine Dias Quintela<br />

Figura 2. Adultos e ovos de Bemisia<br />

tabaci biótipo B.<br />

Figura 3. Plantas de feijão com sintomas<br />

<strong>do</strong> vírus <strong>do</strong> mosaico <strong>do</strong>ura<strong>do</strong>.<br />

negra (fumagina), que recobrem as folhas e interferem no processo de fotossíntese e respiração da<br />

planta. Os danos indiretos são causa<strong>do</strong>s pela transmissão <strong>do</strong> vírus <strong>do</strong> mosaico-<strong>do</strong>ura<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> sua<br />

intensidade variável, de acor<strong>do</strong> com a cultivar plantada, com a percentagem de infecção pelo vírus e<br />

com o estádio de desenvol<strong>vi</strong>mento da planta na época da incidência da <strong>do</strong>ença (COSTA e CUPERTINO,<br />

1976; ALMEIDA et al., 1984; BARBOSA et al., 1989; BARBOSA et al., 2001).<br />

YOKOYAMA (2000) determinou, em tela<strong>do</strong>, perdas por infestação de adultos de B. argentifolii,<br />

em diferentes estágios de desenvol<strong>vi</strong>mento da planta de feijão, em condições de alta população da<br />

moscabranca e alta incidência <strong>do</strong> VMDF. Foram utiliza<strong>do</strong>s cultivares de ciclo curto, Jalo Precoce (70<br />

a 75 dias) e de ciclo longo, Carioca e Pérola (85 a 90 dias).As perdas de produção determinadas<br />

para “Jalo Precoce” foram 100, 100, 82 e 56%, respectivamente, para infestações aos 7, 14, 21 e 28<br />

dias. Para “Carioca” constataram-se perdas de 100, 100, 100, 91, 46, 12, 15 e 12%, enquanto para<br />

“Pérola”, foram 100, 100, 100, 90, 61, 21, 10 e 8%, respectivamente, para infestações aos 7, 14, 21,<br />

28, 35, 42, 49 e 56 dias.<br />

Perdas econômicas em diversas lavouras têm si<strong>do</strong> observadas com a introdução de B. tabaci<br />

biótipo B, no Nordeste. Nessa região, sua primeira constatação em feijão foi no município de Barreiras-<br />

BA, no ano agrícola de 1993, ocorren<strong>do</strong> em altas populações em P. vulgaris irriga<strong>do</strong>, cultiva<strong>do</strong> no<br />

perío<strong>do</strong> seco, na sucessão da lavoura de soja. Estimou-se uma perda média de 30% no rendimento<br />

<strong>do</strong> feijão e um aumento no custo de produção de, aproximadamente, 30 dólares por hectare (EBDA,<br />

1994). No Submédio <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> São Francisco, as primeiras populações de mosca-branca foram<br />

observadas no final de 1995, em níveis populacionais eleva<strong>do</strong>s, nas culturas de melão, abóbora,<br />

feijão, pimentão, tomate e <strong>vi</strong>deira, em áreas irrigadas (HAJI et al., 1997; BARBOSA et al., 2002).<br />

Plantas Hospedeiras da Mosca-Branca no Semi-Ári<strong>do</strong> Nordestino<br />

Com o objetivo de conhecer as <strong>plantas</strong> hospedeiras da mosca-branca em espécies cultivadas<br />

e em<strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong>, foram realiza<strong>do</strong>s levantamentos no Semi-Ári<strong>do</strong> nordestino (VASCONCELOS<br />

et al., 1999; HAJI et al., 1999; KIILL et al.,1999; LYRA NETTO et al., 1999; MOREIRA et al., 1999;<br />

ARRUDA FILHO e FERNANDES, 1999; VASCONCELOS et al., 2000) (Tabela 2).<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

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