22.01.2015 Views

vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Percevejo-pequeno-da-soja - Piezo<strong>do</strong>rus guildinii (Hemiptera: Pentatomidae)<br />

Percevejo-verde-da-soja - Nezara <strong>vi</strong>ridula (Hemiptera: Pentatomidae)<br />

Percevejo - Megalotomus sp. (Hemiptera: Alydidae)<br />

Tripes - Frankliniella schultzei (Thysanoptera: Thripidae)<br />

Gafanhoto - Dichroplus punctulatus (Orthoptera: Acrididae)<br />

Saúva limão - Atta sexdens sexdens (Hymenoptera: Formicidae)<br />

Pragas de grãos armazena<strong>do</strong>s:<br />

Caruncho - Acanthocelides clandestinus (Coleoptera: Bruchidae)<br />

Caruncho - Acanthoscelides obtecus (Coleoptera: Bruchidae)<br />

Caruncho - Zabrotes subfasciatus (Coleoptera: Bruchidae)<br />

Traça - Plodia interpunctella (Lepi<strong>do</strong>ptera: Pyralidae)<br />

2.1. Praga-chave<br />

Mosca-branca<br />

A mosca-branca (Figura 2), é considerada praga de importância econômica para um grande<br />

número de <strong>plantas</strong> cultivadas. Bemisia tabaci representa um complexo de espécies com numerosos<br />

biótipos e duas espécies crípticas (PERRING, 2001). Embora a classificação deste inseto seja<br />

alvo de controvérsia, incluin<strong>do</strong> a existência ou não de outra espécie, B. argentifolii, ao longo <strong>do</strong><br />

texto, será mantida a nomenclatura utilizada pelos diferentes autores <strong>do</strong>s trabalhos pesquisa<strong>do</strong>s,<br />

para se referir a estes insetos. Essa espécie apresenta alto potencial biótico e elevada capacidade<br />

de adaptar-se a novos hospedeiros e diferentes condições climáticas. O eleva<strong>do</strong> nível populacional<br />

atingi<strong>do</strong> por esse inseto, as altas taxas de reprodução, a mo<strong>vi</strong>mentação constante <strong>do</strong>s indivíduos<br />

entre <strong>plantas</strong> da mesma área, entre áreas cultivadas e entre <strong>plantas</strong> invasoras hospedeiras, bem<br />

como sua capacidade para desenvolver resistência aos inseticidas, fazem com que seu controle<br />

seja muito dificulta<strong>do</strong>. Pode ocorrer durante to<strong>do</strong> o desenvol<strong>vi</strong>mento da cultura, entretanto tem<br />

preferência por <strong>plantas</strong> mais jovens e a população tende a diminuir com o crescimento <strong>do</strong> feijoeiro.<br />

O mosaico <strong>do</strong>ura<strong>do</strong> <strong>do</strong> feijoeiro (Figura 3), <strong>vi</strong>rose transmitida pela mosca-branca, é uma <strong>do</strong>ença<br />

de grande importância econômica em grandes áreas <strong>do</strong> Brasil, Argentina e em países da América<br />

Central e <strong>do</strong> Caribe. Foi primeiramente encontra<strong>do</strong> no Brasil em 1961 no Esta<strong>do</strong> de São Paulo,<br />

sen<strong>do</strong> descrito e caracteriza<strong>do</strong> em 1965. Na época, a <strong>do</strong>ença não foi considerada uma ameaça a<br />

cultura <strong>do</strong> feijoeiro, contu<strong>do</strong>, já na década de setenta, ocorreram epidemias em plantios da “seca”,<br />

no Sul, Sudeste e Centro-Oeste <strong>do</strong> Brasil. Posteriormente, foi constata<strong>do</strong> também em vários outros<br />

Esta<strong>do</strong>s e, atualmente, constitui-se em uma das principais limitações para produção de feijão, em<br />

áreas de ocorrência (BARBOSA et al., 2001). Os danos são mais significativos quanto mais jovem<br />

a planta for infectada e, após o florescimento, as perdas são reduzidas (BARBOSA et al., 2004).<br />

Danos e perdas ocasiona<strong>do</strong>s pela mosca-branca<br />

Os danos diretos são causa<strong>do</strong>s pela sucção da seiva da planta e inoculação de toxinas,<br />

provocan<strong>do</strong> alterações no desenvol<strong>vi</strong>mento vegetativo e reprodutivo da planta, com redução na<br />

produti<strong>vi</strong>dade e na qualidade <strong>do</strong>s grãos. Além disso, grande parte <strong>do</strong> alimento ingeri<strong>do</strong> é excreta<strong>do</strong><br />

na forma de um líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong>ce, que serve como meio de crescimento para fungos saprófitas, de coloração<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

29

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!