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vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

Todas as cultivares de feijão testadas no presente experimento se infectaram com o vírus, e<br />

os resulta<strong>do</strong>s podem ser observa<strong>do</strong>s na tabela 1.<br />

Consideran<strong>do</strong> as épocas de avaliação, verifica-se que, de uma maneira geral, os sintomas<br />

evoluíram até a segunda avaliação, estabilizan<strong>do</strong>-se em seguida. Este fato mostra que as avaliações<br />

para esse vírus devem ser feitas, em torno de 21 dias após as inoculações, quan<strong>do</strong> as inoculações<br />

são feitas em <strong>plantas</strong> quan<strong>do</strong> estão em fase em que as folhas primárias estão totalmente expandidas.<br />

A cv. Jalo foi a mais suscetível, mostran<strong>do</strong> sintoma de forte mosaico e ten<strong>do</strong> o seu<br />

desenvol<strong>vi</strong>mento bastante afeta<strong>do</strong>, confirman<strong>do</strong> a sua alta suscetibilidade (Costa et al., 1983),<br />

entretanto, os sintomas parecem ser um pouco mais severa <strong>do</strong> que a descrito por esses autores.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, as cultivares mais recentes <strong>do</strong> <strong>IAC</strong>, como as Tybatã e Eté, mesmo infectada, mostraramse<br />

bastante tolerantes ao CpMMV. A tradicional cultivar Carioca, também se mostrou tolerante. Essas<br />

cultivares poderiam ser recomendadas para plantio em regiões onde a ocorrência dessa <strong>vi</strong>rose é de<br />

ocorrência freqüente, ou plantadas próximos às culturas de soja, uma vez que muitas cultivares de<br />

soja se infectam com esse vírus de forma latente. As cultivares, <strong>IAC</strong> - Carioca Una, <strong>IAC</strong> - Bico de<br />

Ouro, <strong>IAC</strong> - Mara<strong>vi</strong>lha, <strong>IAC</strong> - Carioca Aruã, BT- 2 , e <strong>IAC</strong> – Carioca S/H, <strong>IAC</strong> - Carioca Pyatã, reagiram<br />

de forma intermediária, e o seu plantio em locais ou regiões com risco de ocorrência de surtos <strong>do</strong><br />

CpMMV, não devem ser recomendadas ou recomendadas com cautela.<br />

Tabela 1. Efeito <strong>do</strong> Carla<strong>vi</strong>rus causa<strong>do</strong>r da haste negra da soja, <strong>sobre</strong> cultivares <strong>IAC</strong> de feijão<br />

Cultivar<br />

1 a Avaliação<br />

2 a Avaliação<br />

Épocas*<br />

3 a Avaliação<br />

4 a Avaliação<br />

Médias<br />

Carioca<br />

1,25** cd B<br />

2,00 ef A<br />

2,00 de A<br />

2,25 cd A<br />

1,88 e<br />

<strong>IAC</strong> - Carioca S/H<br />

1,75 bc B<br />

2,75 cd A<br />

2,50 cd A<br />

3,00 b A<br />

2,50 c<br />

<strong>IAC</strong> - Carioca Aruã<br />

2,00 b B<br />

3,00 c A<br />

2,50 cd AB<br />

2,75 bc A<br />

2,56 c<br />

<strong>IAC</strong> - Carioca Eté<br />

1,00 d B<br />

1,50 fg AB<br />

1,50 ef AB<br />

2,00 d A<br />

1,50 f<br />

<strong>IAC</strong> - Carioca Pyatã<br />

1,75 bc B<br />

2,25 de AB<br />

2,00 de B<br />

2,75 bc A<br />

2,19 d<br />

<strong>IAC</strong> - Carioca Tybatã<br />

1,00 d B<br />

1,25 g B<br />

1,25 f B<br />

2,00 d A<br />

1,38 f<br />

<strong>IAC</strong> - Mara<strong>vi</strong>lha<br />

1,75 bc C<br />

3,75 ab A<br />

3,00 bc B<br />

3,00 b B<br />

2,88 b<br />

<strong>IAC</strong> - Una<br />

2,00 b C<br />

4,00 a A<br />

3,25 b B<br />

3,00 b B<br />

3,06 b<br />

<strong>IAC</strong> - Bico de Ouro<br />

2,25 ab B<br />

3,25 bc A<br />

3,00 bc A<br />

3,00 b A<br />

2,88 b<br />

Jalo<br />

2,75 a B<br />

4,00 a A<br />

4,00 a A<br />

4,00 a A<br />

3,69 a<br />

BT - 2<br />

1,75 bc B<br />

2,50 cd A<br />

2,50 cd A<br />

3,00 b A<br />

2,56 c<br />

Médias seguidas por letras idênticas entre si, minúscula na mesma coluna e maiúscula na mesma linha, não são<br />

diferentes entre si pelo teste de Duncan ao nível de 5 %. *Épocas de avaliação da severidade: 1 a avaliação 17/02/<br />

2005, 2 a avaliação 24/02/2005, 3 a avaliação 03/03/2005 e 4 a avaliação 10/03/2005. **Notas de severidade da <strong>do</strong>ença<br />

conforme escala de notas de 1 a 5, sen<strong>do</strong> 1: Sem sintomas, 2: Sem sintoma aparente ou mosaico leve, mas<br />

com pequeno efeito no desenvol<strong>vi</strong>mento da parcela, 3: Mosaico e deformação foliar e menor desenvol<strong>vi</strong>mento, 4:<br />

Mosaico e deformação foliar forte, pouco desenvol<strong>vi</strong>mento das <strong>plantas</strong>, 5: Morte das <strong>plantas</strong> ou pequeno desenvol<strong>vi</strong>mento<br />

(YUKI et al.,2004).<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

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