vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC
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<strong>do</strong> Meio Norte, da EMBRAPA. A partir de então foi fechada a EMAPA <strong>do</strong> Maranhão, a EPACE <strong>do</strong> Ceará<br />
e a EPEAL de Alagoas. Além disso, a antiga EPABA foi transformada em Empresa Baiana de<br />
Desenvol<strong>vi</strong>mento Agrícola – EBDA, funcionan<strong>do</strong> juntas as ati<strong>vi</strong>dades de pesquisa e extensão rural.<br />
Mais recentemente, o IPA também teve as suas ati<strong>vi</strong>dades acrescidas da extensão rural e recursos<br />
hídricos, enquanto em Sergipe a empresa de pesquisa exerce outras funções contan<strong>do</strong> com apenas<br />
seis pesquisa<strong>do</strong>res.<br />
Um fato que chama a atenção é que essas empresas, EMPARN, EMEPA, IPA, DEAGRO e<br />
EBDA estão há mais de <strong>vi</strong>nte anos sem renovação <strong>do</strong> seu corpo técnico, estan<strong>do</strong> os pesquisa<strong>do</strong>res,<br />
em sua maioria, com tempo de ser<strong>vi</strong>ço que se aproxima da aposenta<strong>do</strong>ria.<br />
Ao longo das últimas quatro décadas, as pesquisas com feijão nessas instituições, com raras<br />
exceções, limitavam-se à execução de uma rede de experimentos elaborada pelo Centro Nacional<br />
de Pesquisa de Arroz e Feijão, da EMBRAPA, composta por ensaios nacionais ou regionais, em sua<br />
maioria, que a financiava. Com a dificuldade de a EMBRAPA repassar recursos financeiros para<br />
esses programas, essa rede foi praticamente extinta e as pesquisas com feijão estão reduzidas a<br />
algumas ações isoladas.<br />
Ultimamente, os governos estaduais têm acena<strong>do</strong> com a possibilidade de realização de<br />
concursos, estan<strong>do</strong> o IPA nesse momento contratan<strong>do</strong> 20 novos pesquisa<strong>do</strong>res e outros tantos<br />
assistentes de pesquisa.<br />
Cenário 02 – Assistência Técnica e Extensão Rural Disponível<br />
À exceção <strong>do</strong> IPA, da EBDA e <strong>do</strong> DEAGRO que exercem as ati<strong>vi</strong>dades de pesquisa e assistência<br />
técnica e extensão rural conjuntamente, os demais Esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Nordeste mantêm seus órgãos de<br />
extensão rural representa<strong>do</strong>s por EMATER´s, mesmo que algumas também exerçam outras ati<strong>vi</strong>dades<br />
como, por exemplo, a EMATERCE que executa as ações de defesa agropecuária. Essas empresas<br />
também passam por dificuldades diversas, como falta de renovação de pessoal, diminuição de seus<br />
quadros, de área de atuação e sucateamento de sua infra-estrutura. A antiga EMATERPE representa<br />
to<strong>do</strong> esse quadro, pois no início da década de 90 contava com cerca de 1200 funcionários e atendia<br />
a mais ou menos 160 <strong>do</strong>s 184 municípios <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, e quan<strong>do</strong> foi fechada em janeiro de 2003<br />
apresentava apenas 80 extensionistas, menos de 400 emprega<strong>do</strong>s, que estavam distribuí<strong>do</strong>s em 58<br />
escritórios locais. Com a realização <strong>do</strong> concurso no IPA, 120 novos extensionistas estão sen<strong>do</strong><br />
contrata<strong>do</strong>s, distribuí<strong>do</strong>s entre nível médio e superior.<br />
Cenário 03 – Distribuição Espacial da Produção de Feijão no Nordeste<br />
Como é conheci<strong>do</strong>, o Nordeste como um to<strong>do</strong> cultiva os <strong>do</strong>is feijões, comum e macassar,<br />
varian<strong>do</strong> a proporção de Esta<strong>do</strong> para Esta<strong>do</strong>, na dependência <strong>do</strong> clima, ou pela temperatura ou por<br />
intensificação da escassez das chuvas. Desse mo<strong>do</strong>, a Bahia e o Sergipe cultivam, em sua maioria,<br />
o feijão comum e essa situação vai se inverten<strong>do</strong> de mo<strong>do</strong> que a partir <strong>do</strong> Ceará quase to<strong>do</strong> o feijão<br />
produzi<strong>do</strong> é representa<strong>do</strong> pelo macassar. Em Pernambuco, historicamente, a produção de cerca de<br />
300 mil hectares era representada por 150 mil hectares para cada espécie, porém acredita-se que o<br />
feijão macassar esteja aumentan<strong>do</strong> de área em detrimento <strong>do</strong> feijão comum, hoje cultiva<strong>do</strong><br />
praticamente apenas na região <strong>do</strong> Agreste.<br />
Fatores como a questão fundiária, falta de crédito rural, inadimplência <strong>do</strong> produtor rural, carência<br />
de mão-de-obra, relaciona<strong>do</strong>s a clima e solo, e a não-utilização das tecnologias disponíveis têm<br />
Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />
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