vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC
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A identificação de genótipos de feijoeiro imunes e/ou resistentes ao patógeno X. axonopodis<br />
pv. phaseoli é fundamental para uso em programas de melhoramento genético, que <strong>vi</strong>sa incorporação<br />
de resistência a esse patógeno.<br />
O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de genótipos de feijoeiro a X. axonopodis pv.<br />
phaseoli (Xap).<br />
2. MATERIAL E MÉTODOS<br />
O trabalho foi desenvol<strong>vi</strong><strong>do</strong> em casa-de-vegetação e laboratório <strong>do</strong> Centro de Pesquisa e<br />
Desenvol<strong>vi</strong>mento de Fitossanidade (CPDF), <strong>do</strong> Instituto Agronômico - <strong>IAC</strong>.<br />
Dentre 10 isola<strong>do</strong>s de Xap retira<strong>do</strong>s da Bacterioteca - <strong>IAC</strong>, foi seleciona<strong>do</strong> o mais patogênico,<br />
número 11280, à cultivar de feijoeiro suscetível Rosinha G2.<br />
Foram testa<strong>do</strong>s 25 genótipos de feijoeiro <strong>do</strong> banco de germoplasma <strong>do</strong> <strong>IAC</strong>, pela inoculação<br />
artificial e avaliação <strong>do</strong>s sintomas. As sementes foram pré-germinadas em estufa incuba<strong>do</strong>ra a 28 o<br />
C e transplantadas para vasos com solo.<br />
Para cada genótipo e para as testemunhas positivas e negativas foram prepara<strong>do</strong>s três vasos<br />
com duas plântulas. Para o preparo <strong>do</strong> inóculo, o isola<strong>do</strong> de Xap foi cultiva<strong>do</strong> em placas de Petri<br />
conten<strong>do</strong> meio de cultura BDA, durante 24 horas a 48 horas, em estufa incuba<strong>do</strong>ra a 28º C. A<br />
concentração <strong>do</strong> inóculo foi ajustada a 10 8 ufc.mL -1 .<br />
A inoculação foi efetuada nas folhas primárias, pelo méto<strong>do</strong> de agulhas múltiplas (Pompeu e<br />
Crowder, 1972).<br />
A avaliação foi efetuada entre sete dias e 10 dias após a inoculação. Foi utilizada a escala de<br />
notas de 1 a 5, proposta por Sugimori e Oliveira (1996), sen<strong>do</strong> 1 = sem sintomas na área inoculada,<br />
Imune(I), 2 = encharcamento no ponto de inoculação, Resistente(R), 3 = encharcamento de até<br />
20% em torno <strong>do</strong>s pontos de inoculação, Moderadamente Resistente(MR), 4 = encharcamento e/ou<br />
necrose da área inoculada, Suscetível(S) e 5 = encharcamento, necrose da folha e aparecimento de<br />
sintomas fora da área inoculada, Altamente Suscetível(AS).<br />
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />
As notas variaram de 2 a 5. Os genótipos LP 01.38 e LP 98 122 foram R. O genótipo IAPAR<br />
31 foi MR. Os genótipos BRS Grafite, BRS Requinte, CV 48, Gen 96 A3 P1.1.1, Gen 96 A98 5.1.1.55,<br />
Gen 96 A1473153v2, Gen 96 A100 6-1-53-1, Gen 99 TGR 31-14, <strong>IAC</strong>-Carioca Tybatã, <strong>IAC</strong>-Una, LP 99<br />
79, Pérola e Z28 foram S. Os genótipos BRS Triunfo, FT Nobre, Gen 96 A98 13-152-1, Gen 99 TG 28-<br />
28, Gen 99 TG 3950, Gen 99 TGR 1-10, Gen 99 TGR 60-9, Jalo Precoce e Rosinha G2 foram AS.<br />
Diversos autores trabalharam com outros genótipos e outros isola<strong>do</strong>s de Xap e constataram<br />
fontes de resistência em materiais resistentes e imunes (Rava et al., 1996; Á<strong>vi</strong>la et al., 1998; Ito et<br />
al., 1998), porém, há relatos de diferenças de patogenicidade de isola<strong>do</strong>s dessa bactéria (Á<strong>vi</strong>la et al.,<br />
1998; Ito et al., 1998; Rava e Romeiro, 1990). Dessa forma, há dificuldade na comparação <strong>do</strong>s<br />
resuta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s nas diferentes Instituições de Pesquisa, pela utilização de isola<strong>do</strong>s de Xap sem<br />
padrão quanto à variabilidade fisiológica.<br />
Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />
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