vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC
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É também um fungo com enorme diversidade patogênica. Há e<strong>vi</strong>dências que ocorreu a<br />
co-evolução patógeno e <strong>do</strong> hospedeiro, isto é, raças pre<strong>do</strong>minantes nos feijões de origem Andina e<br />
de origem Mesoamericana. Por essa razão foi proposta a a<strong>do</strong>ção de um conjunto de diferencia<strong>do</strong>ras<br />
envolven<strong>do</strong> linhagens andinas e Mesoamericanas (Pastor Corrales e Jara 1995). Sen<strong>do</strong> a raça<br />
identificada por <strong>do</strong>is números, o primeiro referente as cultivares diferencia<strong>do</strong>ras Andinas, e o segun<strong>do</strong><br />
as Mesoamericas. Inúmeros trabalhos existem e<strong>vi</strong>dencian<strong>do</strong> a variabilidade patogência (Sartorato<br />
2002; Sartorato e Alzate Marin 2004). No Brasil, no perío<strong>do</strong> de 1996 a 2002 foram identificadas 51<br />
raças, sen<strong>do</strong> pre<strong>do</strong>minantes as de número 31-39, 63-31, 63-23, 63-39, 63-47, 63-55 e 63-63 (Sartorato<br />
e Alzate Marin 2004).<br />
O controle genético vem sen<strong>do</strong> estuda<strong>do</strong> há algum tempo. Já foram identifica<strong>do</strong>s vários<br />
genes envol<strong>vi</strong><strong>do</strong>s na resistência (Tabela 2), e os alelos de resistência identifica<strong>do</strong>s até o momento<br />
são <strong>do</strong>minantes (Vieira et al, 2005)<br />
Como são vários genes de resistência, uma estratégia para acumular uma ou mais linhagens<br />
a maioria <strong>do</strong>s alelos resistentes é a seleção recorrente, isto é, um processo cíclico de melhoramento.<br />
Esse procedimento está sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> no programa da UFLA/Embrapa no Sul e Alto Paranaíba em<br />
Minas Gerais. O esquema <strong>do</strong> processo utiliza<strong>do</strong> até o ciclo V é mostra<strong>do</strong> na figura 1. Na tabela 3,<br />
são relata<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s da avaliação das progênies S 0:1 <strong>do</strong>s diferentes ciclos. Veja que a seleção<br />
recorrente foi eficiente em aumentar a resistência das linhagens com grãos tipo carioca. Observe<br />
também, que a seleção para maior resistência propiciou ganho indireto expressivo (8,9%/ciclo) para<br />
a produti<strong>vi</strong>dade de grãos. Constatou-se também que ainda há variabilidade para futuros progressos<br />
com a seleção.<br />
O progresso genético da cultura de feijão no Brasil nos últimos 30 anos é expressivo. Há<br />
fortes e<strong>vi</strong>dências de que grande parte deste progresso foi de<strong>vi</strong><strong>do</strong> ao melhoramento <strong>vi</strong>san<strong>do</strong> a resistência<br />
aos patógenos.<br />
Tabela 2. Fontes de resistência a Phaeoisariopsis griseola com os respectivos genes determina<strong>do</strong>s pelo teste<br />
de alelismo.<br />
Fonte de resistência<br />
Cornell 49-242<br />
México 54<br />
MARC-2<br />
BAT 332<br />
AND 277<br />
1<br />
Reações de incompatibilidade<br />
Adaptada: Vieira et al 2005.<br />
Raças de P. griseola 1<br />
31.17<br />
63.19<br />
63.39<br />
61.41<br />
63.23<br />
Genes (alelos)<br />
Phg-3<br />
Phg-2, Phg-5, Phg-6<br />
Phg-4, Phg-5 2<br />
Phg-6 2<br />
Phg-1 a , Phg-2 2 , Phg-3 2 , Phg-4 2<br />
Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />
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