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vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

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1.INTRODUÇÃO<br />

O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) é amplamente cultiva<strong>do</strong> em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que<br />

o Brasil ocupa a posição de maior produtor e consumi<strong>do</strong>r desta leguminosa, entretanto sua<br />

produti<strong>vi</strong>dade média é baixa, equivalente a 600 kg/ha. Uma das maneiras de se obter um aumento na<br />

produti<strong>vi</strong>dade é fazer uso de cultivares melhora<strong>do</strong>s pelo aumento de ganhos de seleção. Para tanto,<br />

é fundamental realizar a exploração <strong>do</strong>s recursos genéticos como fonte de variabilidade. As utilizações<br />

de marca<strong>do</strong>res moleculares fornecem a melhor estimativa de diversidade genética. Os microssatélites<br />

(“SSRs”) destacam-se pelo grau de polimorfismo, herança co-<strong>do</strong>minante, e seu desenvol<strong>vi</strong>mento e<br />

utilização são fundamentais para estu<strong>do</strong>s de caracterização e exploração genética <strong>do</strong> feijoeiro. Há<br />

até o momento poucos microssatélites disponíveis na literatura para feijão comum (Yu et al., 1999;<br />

Buso et al., 2005; Gaitán-Solís et al., 2002) o que torna o uso desta ferramenta limita<strong>do</strong> para fins de<br />

análises de diversidade, mapeamento de genes, ou mesmo seleção assistida por marca<strong>do</strong>res.<br />

Este trabalho tem por objetivo o desenvol<strong>vi</strong>mento de microssatélites em feijão comum, a<br />

partir de uma biblioteca genômica enriquecida desenvol<strong>vi</strong>da para a variedade CAL-143 durante o<br />

projeto de pós-<strong>do</strong>utora<strong>do</strong> (FAPESP proc. 02/00752-8). A obtenção de microssatélites adicionais em<br />

feijão representa um avanço diretamente aplicável em um projeto adicional de mapeamento de<br />

marca<strong>do</strong>res microssatélites liga<strong>do</strong>s a genes associa<strong>do</strong>s à resistência à antracnose e mancha angular<br />

(FAPESP proc. 05/53819-0) poden<strong>do</strong> tornar o mapa mais satura<strong>do</strong> e, representam a continuação<br />

<strong>do</strong>s esforços nesta área, junto ao programa de melhoramento <strong>do</strong> feijoeiro <strong>do</strong> <strong>IAC</strong>, inicia<strong>do</strong>s em 2002.<br />

2. MATERIAL E MÉTODOS<br />

A variedade CAL-143 foi escolhida para construção de uma biblioteca genômica enriquecida<br />

com microssatélites, por ser um <strong>do</strong>s parentais da população de mapeamento (atualmente em F9)<br />

<strong>IAC</strong>-UNA X CAL143 desenvol<strong>vi</strong>da no Centro de Pesquisas e Desenvol<strong>vi</strong>mento em Recursos Genéticos<br />

Vegetais (CPDRGV-<strong>IAC</strong>). Esta biblioteca enriquecida foi desenvol<strong>vi</strong>da em um projeto anterior FAPESP<br />

proc. 02/00752-8. O material possui sementes rajadas de vermelho (fun<strong>do</strong> bege) tipo Calima e origem<br />

Andina. É suscetível à Antracnose e resistente à mancha angular (algumas raças). A partir desta<br />

biblioteca enriquecida marca<strong>do</strong>res <strong>do</strong> tipo microssatélites estão sen<strong>do</strong> desenvol<strong>vi</strong><strong>do</strong>s. Para tanto,<br />

primeiramente realizou-se a amplificação <strong>do</strong>s insertos clona<strong>do</strong>s, e os produtos de amplificação foram<br />

analisa<strong>do</strong>s em gel de agarose 1% (TAE 1X), cora<strong>do</strong>s com brometo de etídeo. O gel foi analisa<strong>do</strong><br />

quanto à presença de fragmentos clona<strong>do</strong>s. Apenas os clones que apresentaram um único fragmento<br />

tiveram seu DNA extraí<strong>do</strong>, de acor<strong>do</strong> com protocolos disponíveis no projeto AEG (http://<br />

aeg.lbi.ic.unicamp.br). Após a extração realizaram-se reações de seqüênciamento no termocicla<strong>do</strong>r<br />

modelo PTC-100. A purificação <strong>do</strong> produto da reação de seqüenciamento para retirada <strong>do</strong>s resíduos<br />

não incorpora<strong>do</strong>s também seguiu os protocolos AEG. O seqüencia<strong>do</strong>r automático ABI Prism 377<br />

disponível no CPDRGV <strong>do</strong> Instituto Agronômico (<strong>IAC</strong>, Fazenda Santa Elisa), foi utiliza<strong>do</strong> para realizar<br />

o seqüenciamento. O programa Microsat, cedi<strong>do</strong> pelo Dr. Ange-Marie Risterucci, <strong>do</strong> CIRAD<br />

(Montepellier/França), será utiliza<strong>do</strong> inicialmente para analisar as seqüências e encontrar os<br />

adapta<strong>do</strong>res e os possíveis sítios de enzima RsaÉ. Uma vez editadas, as seqüências serão alinhadas<br />

para remoção de redundâncias através <strong>do</strong> programa Stargene (DNASTAR, Inc).<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

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