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vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

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com um inseticida para eliminar as moscas brancas e mantidas em casa de vegetação, durante um<br />

mês, onde foram feitas avaliações semanais.<br />

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

Os resulta<strong>do</strong>s são apresenta<strong>do</strong>s na Tabela 1. Pode-se observar que um p.a.i. de 5 min já foi<br />

suficiente para transmitir o CpMMV, aumentan<strong>do</strong> 1 h, ten<strong>do</strong>, em seguida, praticamente se estabiliza<strong>do</strong>.<br />

O fato de a mosca-branca ter transmiti<strong>do</strong> o vírus com um p.a.i. tão curto quanto 5 min mostra que a<br />

relação vírus-vetor é <strong>do</strong> tipo não persistente. Costa et al. (1983) em seus estu<strong>do</strong>s de transmissão<br />

utilizan<strong>do</strong> um isola<strong>do</strong> <strong>do</strong> mesmo vírus, e também <strong>plantas</strong> de feijoeiro ‘Jalo’, verificaram que no p.a.i.<br />

mais curto que testou, que foi de 15 min., transmitiu o CpMMV para 12,5% das <strong>plantas</strong>, atingin<strong>do</strong> o<br />

máximo de 50,0% em p.a.i. de 1 h. Aparentemente aumentan<strong>do</strong> esse tempo verificou-se um pequeno<br />

decréscimo na eficiência, e no p.a.i. máximo de 4 h que testou, a eficiência foi de 31,2%, utilizan<strong>do</strong><br />

o biótipo A da B. tabaci, que ocorria naquela época. Ainda, Muniyappa & Reddy. (1983) em seus<br />

testes de transmissão de soja para soja com o CpMMV verificaram que com um p.a.i. de 2 min já<br />

obteve uma taxa de transmissão de 7%, obten<strong>do</strong> o máximo de transmissão de 83% apenas com 20<br />

min. de p.a.i. Nos outros tratamentos com p.a.i. maiores a transmissão continuou estável. Comparan<strong>do</strong><br />

esses resulta<strong>do</strong>s com os obti<strong>do</strong>s no presente trabalho, verifica-se que, coincidentemente aos <strong>do</strong>is<br />

trabalhos cita<strong>do</strong>s, o p.a.i. é relativamente curto, poden<strong>do</strong> o CpMMV ser transmiti<strong>do</strong> em perío<strong>do</strong>s<br />

curtos, pelo menos, de até 5 minutos de alimentação após a aquisição <strong>do</strong> vírus.<br />

Iwaki et al.(1982) e Anno – Nyako (1986) constataram em seus testes que com 5 e 10 min,<br />

respectivamente, de p.a.i. foi suficiente para transmitir o vírus, mas estes autores afirmam que a<br />

relação vírus vetor é <strong>do</strong> tipo semi-persistente e, aparentemente isso não é verdadeiro, pois, o fato de<br />

adquirir e transmitir em tempo tão curto mostra que a relação é <strong>do</strong> tipo não persistente.<br />

Tabela 1. Efeito <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de acesso a inoculação na transmissão <strong>do</strong> Cowpea mild mottle <strong>vi</strong>rus – CpMMV,<br />

através da Bemisia tabaci biótipo B, em feijoeiro cv Jalo<br />

Jalo/Jalo<br />

I<br />

Repetição<br />

II<br />

III<br />

Total<br />

Tratamento*<br />

Ino/Inf<br />

Ino/Inf<br />

Ino/Inf<br />

Ino/Inf<br />

%**<br />

5 min<br />

10/2<br />

10/5<br />

10/3<br />

30/10<br />

33,3<br />

15 min<br />

10/7<br />

10/5<br />

10/4<br />

30/16<br />

53,3<br />

30 min<br />

10/9<br />

10/6<br />

10/3<br />

30/18<br />

60,0<br />

1 hora<br />

10/8<br />

10/9<br />

10/4<br />

30/21<br />

70,0<br />

2 horas<br />

10/9<br />

10/6<br />

10/4<br />

30/19<br />

63,3<br />

4 horas<br />

10/6<br />

10/9<br />

10/4<br />

30/19<br />

63,3<br />

6 horas<br />

***<br />

10/10<br />

10/4<br />

20/14<br />

70,0<br />

Ino: Inocula<strong>do</strong>; Inf: Infectada; *Tratamento para os diferentes p.a.i.; **Média das três repetições, em porcentagem; *** não realiza<strong>do</strong>.<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

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