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vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

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Teste de Metabólitos Voláteis<br />

Foi utiliza<strong>do</strong> méto<strong>do</strong> de placa <strong>sobre</strong>posta adapta<strong>do</strong> de MARIANO (1993), o qual consistiu,<br />

inicialmente na transferência de um disco de 5 mm de diâmetro <strong>do</strong> fitopatógeno e outro de um <strong>do</strong>s<br />

antagonistas para o centro das placas de petri conten<strong>do</strong> BDA. Após 24 horas a placa <strong>do</strong> antagonista<br />

foi <strong>sobre</strong>posta pela placa conten<strong>do</strong> o fitopatógeno, e unidas por filme de PVC para impedir o escape<br />

<strong>do</strong>s metabólitos voláteis. Para a testemunha colocou-se apenas o patógeno. As placas foram incubadas<br />

em BOD ± 25 0 C por 7 dias na ausência de luz. Foram realiza<strong>do</strong>s avaliações <strong>do</strong> crescimento micelial<br />

a cada 3 dias. O delineamento experimental utiliza<strong>do</strong> foi inteiramente casualiza<strong>do</strong> com 5 repetições<br />

para os antagonistas e os da<strong>do</strong>s avalia<strong>do</strong>s pelo teste de Tukey a 5%<br />

Teste de Metabólitos Termoestáveis<br />

A produção de metabólitos termoestáveis foi verificada através <strong>do</strong> cultivo de antagonistas<br />

fúngicos em meio BD (Batata Dextrose) e o isola<strong>do</strong> AP-3 em cal<strong>do</strong> nutriente, ambos por 3 dias em<br />

agitação constante. Em seguida foram retira<strong>do</strong>s 10mL de cada cultivo fúngico e adiciona<strong>do</strong>s em<br />

90mL de BDA e <strong>do</strong> isola<strong>do</strong> AP-3 em 90mL de ágar nutriente. Os meios conten<strong>do</strong> os respectivos<br />

metabólitos foram autoclava<strong>do</strong>s a 120 0 C por 25 minutos e verti<strong>do</strong>s em placas de petri. Após a<br />

solidificação, foram transferi<strong>do</strong>s discos de 5mm de diâmetro <strong>do</strong>s Fusarium spp. para o centro de<br />

cada placa. Para a testemunha foi utiliza<strong>do</strong> somente BDA sem a presença de metabólitos. Foram<br />

realizadas 2 avaliações <strong>do</strong> crescimento micelial <strong>do</strong> fitopatógeno a cada 3 dias. O delineamento<br />

experimental foi inteiramente casualiza<strong>do</strong> com 5 repetições para cada antagonista e os da<strong>do</strong>s<br />

analisa<strong>do</strong>s pelo teste de Tukey e 5% probabilidade.<br />

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

Os resulta<strong>do</strong>s demonstraram, para o teste de pareamento, a inibição <strong>do</strong> crescimento micelial<br />

<strong>do</strong> F. oxysporum frente a presença de Bacillus AP3, e Trichoderma spp. ACB04, ACB 33, ACB 84,<br />

Saccaromyces CR-1, não apresentan<strong>do</strong> diferenças significativas entre si (Figura 1a). Em relação<br />

ao F. solani, os isola<strong>do</strong>s ACB38, ACB33, ACB04, ACB39 e AP03 apresentaram melhores resulta<strong>do</strong>s<br />

inibitórios quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s aos demais tratamentos.<br />

Na avaliação da produção <strong>do</strong>s metabólitos termoestáveis, observou-se a ação fungitóxica <strong>do</strong><br />

Bacillus AP3 (em F. oxysporum e F. solani) e S. cere<strong>vi</strong>sae KD1 apenas para F. solani, diferin<strong>do</strong><br />

significativamente entre os demais, revelan<strong>do</strong> que os metabólitos produzi<strong>do</strong>s, mantiveram suas ati<strong>vi</strong>dades<br />

mesmo após a autoclavagem (Figura 2 a e b). Em relação aos isola<strong>do</strong>s de Trichoderma os resulta<strong>do</strong>s<br />

obti<strong>do</strong>s estão de acor<strong>do</strong> com GHISALBERTI e ROWLAND, 1993 que relataram a produção de inúmeros<br />

metabólitos anti-fúngicos termoestáveis de diferentes classes químicas e com ação antibiótica.<br />

Para os metabólitos voláteis em F. oxysporum, o isola<strong>do</strong> AP3 juntamente com os Trichoderma<br />

sp. ACB 33 e ACB38, apresentaram comportamento fungitóxico. O mesmo não ocorreu para F. solani,<br />

onde não houve controle significativo(Figura 3 a e b). Quan<strong>do</strong> os isola<strong>do</strong>s de Trichoderma entraram<br />

em contato com os fitopatógenos ocorreu uma interação com o mesmos por meio de micoparasitismo<br />

onde foi observada a formação de um halo de inibição resultante da produção de metabólitos com<br />

ati<strong>vi</strong>dade biológica que inibiram o crescimento. No entanto o isola<strong>do</strong> ACB04 para F. oxysporum e os<br />

isola<strong>do</strong>s ACB38, ACB183 e KD01 para F. solani estimularam o crescimento micelial. Os da<strong>do</strong>s<br />

estão de acor<strong>do</strong> com FRIES, 1973 que relata a existência de inúmeros fungos produtores de metabólitos<br />

voláteis capazes de estimular bem como inibir a germinação de esporos ou o crescimento de micélio,<br />

não somente no organismo produtor, mas também de outras espécies.<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

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