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vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

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experimental foi em blocos ao acaso, com oito tratamentos e quatro repetições. As parcelas<br />

constituíram-se de quaro linhas de 5,0 m, espaçadas de 0,5 m. Os tratamentos testemunhas foram<br />

representa<strong>do</strong>s pelas parcelas capinadas até o estádio V3, capinadas até o estádio V4, capinadas<br />

durante to<strong>do</strong> o ciclo e sem capinar até a colheita. As pulverizações foram feitas com pulveriza<strong>do</strong>r<br />

costal manual, muni<strong>do</strong> de barra com bico de jato plano 110.03, pressão de 45 psi constante (CO2),<br />

utilizan<strong>do</strong>-se 300 litros de calda.ha -1 . Foram realizadas duas aplicações em pós-emergência aos 22<br />

(V3)e 32 (V4) dias após o plantio na área total da parcela. Os tratamentos com herbicidas e suas<br />

<strong>do</strong>ses foram: tratamentos 1 e 2 bentazon+paraquat (90+60 g.ha -1 ) e bentazon+paraquat (120+75<br />

g.ha -1 ) aplica<strong>do</strong>s no estádio V3 e os tratamentos 3 e 4 bentazon+paraquat (120+75 e 144+90 g.ha -1 ).<br />

A avaliação da sintomaologia de fitotoxicidade <strong>do</strong>s tratamentos foi realizada aos 4, 7, 14, 21 e 30<br />

DAA (dias após a aplicação), usan<strong>do</strong>-se a escala <strong>vi</strong>sual preconizada por Frans et al. (1986), que<br />

considera índices de 0 a 100%. As avaliações de controle foram realizadas aos 0, 4, 7, 14, 21 e 30<br />

DAA, consideran<strong>do</strong>-se como índice de eficiência igual ou superior a 80% <strong>do</strong> controle de cada espécie.<br />

Avaliou-se a produção de sementes de feijão consideran<strong>do</strong>-se as duas linhas centrais. Os<br />

da<strong>do</strong>s da produção foram analisa<strong>do</strong>s pelo teste F a e as médias comparadas pelo teste de Tukey a<br />

5 % de probabilidade.<br />

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

A tabela 1 apresenta o controle das <strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> e a produção de grãos de feijão. Verificase<br />

que, to<strong>do</strong>s os tratamentos com o herbicida benazon+paraquat foram eficientes no controle das<br />

espécies Galinsoga par<strong>vi</strong>flora e Amaranthus <strong>vi</strong>ridis, concordan<strong>do</strong> com os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s por<br />

ROZANSKI & AREVALO (1991); entretanto, para as duas espécies Chenopodium álbum e Lepidium<br />

<strong>vi</strong>rginicum esse herbicida não atingiu o controle mínimo de 80% considera<strong>do</strong> eficiente. Nessa tabela,<br />

também se verifica que as produções de feijão foram semelhantes entre si e diferin<strong>do</strong> da testemunha<br />

com mato que apresentou uma redução de 41,54% demonstran<strong>do</strong> que houve matocompetição durante<br />

to<strong>do</strong> o ciclo da cultura. Isto se justifica, provavelmente, de<strong>vi</strong><strong>do</strong> à baixa densidade das espécies ançarinhabranca<br />

e mentruz as quais ainda foram controladas em níveis de 45 a 63%, não interferin<strong>do</strong> na produção.<br />

A tabela 2 mostra as porcentagens de fiotoxicidade causada pelos herbicidas nas várias<br />

avaliações. Observa-se que as porcentagens variaram de 4 a 13% quan<strong>do</strong> bentazon+paraquat foram<br />

aplica<strong>do</strong>s no estádio V3 da cultura de feijão. No estádio V4 as porcentagens variaram de 25 a 48%.<br />

Esse aumento se deve a maior <strong>do</strong>se utilizada neste último estádio. A associação de bentazon+paraquat<br />

apresenta ação sinérgica a algumas <strong>plantas</strong> e antagônica a outras em relação à fitoxicidade (Rodrigues<br />

e Victoria Filho, 1982). Essa ação sinérgica se deve, provavelmente, a associação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is ingredientes<br />

que em baixa concentração na mesma formulação interagem causan<strong>do</strong> um efeito antagônico na<br />

cultura <strong>do</strong> feijão.<br />

As produções foram semelhantes entre si, demonstran<strong>do</strong> neste trabalho que as planas <strong>daninhas</strong><br />

controladas tanto no estádio V3 como no estádio V4, dentro <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> crítico (Pitelli & Durigan,<br />

1984) não interferiram na produção. Os resulta<strong>do</strong>s nos permitem deduzir que o perío<strong>do</strong> no qual as<br />

<strong>plantas</strong> <strong>daninhas</strong> podem con<strong>vi</strong>ver com a cultura de feijão sem redução significativa na produção<br />

seria até o estádio V4. De<strong>vi</strong><strong>do</strong> há vários fatores como genótipo <strong>do</strong> feijoeiro, clima, densidade das<br />

<strong>plantas</strong> daninha, isso nem sempre ocorre e na prática, a cultura ou as planas <strong>daninhas</strong> nesse perío<strong>do</strong><br />

podem atingir um desenvol<strong>vi</strong>mento que podem in<strong>vi</strong>abilizar as práticas de controle.<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

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