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vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

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(convencional e direto <strong>sobre</strong> palhada de braquiária), três estratégias de aplicação (fluazinam, T.<br />

harzianum e testemunha). Utilizou-se o delineamento em blocos casualiza<strong>do</strong>s, com quatro repetições.<br />

Foi utilizada a cultivar Talismã, com fileiras espaçadas de 0,5 m, em parcelas experimentais de 10,5<br />

m 2 . Em 2005, foram utilizadas 12 sementes/m. Em 2004, utilizou-se o produto comercial Trichodermil<br />

PM, à base de T. harzianum, na <strong>do</strong>se de 8 kg/ha <strong>do</strong> produto comercial, e um isola<strong>do</strong> de T. stromaticum,<br />

com aplicações aos 10 e aos 55 dias após a emergência (DAE) das <strong>plantas</strong>; em ambos os casos, a<br />

<strong>do</strong>se utilizada correspondeu a 10 8 unidades forma<strong>do</strong>ras de colônias/ha. Em 2005, utilizou-se apenas<br />

o produto comercial Trichodermil SO (T. harzianum), aplica<strong>do</strong> aos 20 DAE, na <strong>do</strong>se de 700 mL/ha O<br />

fungicida fluazinam foi aplica<strong>do</strong> na <strong>do</strong>se de 1,5 L/ha, no início <strong>do</strong> florescimento e cerca de 10 dias<br />

após. A incidência e a severidade da <strong>do</strong>ença foram avaliadas na colheita. A severidade da <strong>do</strong>ença<br />

nas <strong>plantas</strong> colhidas na fileira central foi avaliada por meio de uma escala com notas de 0 a 4 (HALL<br />

e PHILLIPS, 1996). Com os valores obti<strong>do</strong>s nas avaliações da severidade, foi calcula<strong>do</strong> o índice de<br />

<strong>do</strong>ença de Mckinney. Foram também avalia<strong>do</strong>s o peso de escleródios com mais de 2 mm aderi<strong>do</strong>s<br />

às vagens e mistura<strong>do</strong>s às sementes, o número de vagens, o número de sementes e a produti<strong>vi</strong>dade.<br />

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

Os principais resulta<strong>do</strong>s são apresenta<strong>do</strong>s na Tabela 1. Os experimentos e<strong>vi</strong>denciaram que<br />

não houve efeito significativo <strong>do</strong>s diferentes regimes de irrigação <strong>sobre</strong> o desenvol<strong>vi</strong>mento <strong>do</strong> mofobranco<br />

e <strong>do</strong> patógeno. Resulta<strong>do</strong>s comumente encontra<strong>do</strong>s na literatura mostram, entretanto, que<br />

alta umidade favorece a ocorrência da <strong>do</strong>ença, o que é geralmente observa<strong>do</strong> em regimes de irrigação<br />

mais freqüentes (PAULA JR. et al., 2006). Diferente <strong>do</strong> espera<strong>do</strong>, a intensidade <strong>do</strong> mofo-branco e a<br />

massa de escleródios não foi aumentada nos regimes de irrigação mais freqüente, nos <strong>do</strong>is anos.<br />

Pelo menos no Experimento 2004-1, <strong>do</strong>is componentes da produti<strong>vi</strong>dade (número de vagens com<br />

sementes/planta e número de vagens total/planta) foram maiores no tratamento com regime de<br />

irrigação semanal em comparação com o quinzenal; contu<strong>do</strong>, em to<strong>do</strong>s os experimentos não houve<br />

efeito <strong>do</strong>s regimes de irrigação <strong>sobre</strong> a produti<strong>vi</strong>dade. Esse resulta<strong>do</strong> pode ser explica<strong>do</strong> pelo regime<br />

de chuvas atípico ocorri<strong>do</strong> em Viçosa no outono-inverno de 2004 e 2005, especialmente durante o<br />

florescimento das <strong>plantas</strong>, o que praticamente in<strong>vi</strong>abilizou o estu<strong>do</strong> com diferentes regimes de irrigação.<br />

Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Experimento 2004-1 confirmam as informações de que a intensidade <strong>do</strong><br />

mofo-branco aumenta em plantios adensa<strong>do</strong>s (TU, 1997). No Experimento 1, maior severidade foi<br />

observada com 12 <strong>plantas</strong>/m em comparação com 6 <strong>plantas</strong>/m. Conclui-se que, nas parcelas com<br />

densidade menor de <strong>plantas</strong>, deve ter ocorri<strong>do</strong> maior circulação de ar entre as <strong>plantas</strong>, o que contribuiu<br />

para a menor intensidade da <strong>do</strong>ença. TU (1997) salienta que a alta densidade de plantio também<br />

pode aumentar a senescência prematura e o contato entre as <strong>plantas</strong>, promoven<strong>do</strong> a disseminação<br />

mais rápida da <strong>do</strong>ença. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> presente trabalho mostraram que a densidade de 6 <strong>plantas</strong>/<br />

m não fez decrescer o rendimento de feijão, como poderia se esperar em áreas livres <strong>do</strong> mofobranco;<br />

ao contrário, diversos componentes da produti<strong>vi</strong>dade foram, inclusive, maiores com 6 <strong>plantas</strong>/<br />

m. Resulta<strong>do</strong>s semelhantes, com o uso de fileiras mais espaçadas ou menor número de <strong>plantas</strong><br />

nas fileiras, foram encontra<strong>do</strong>s por VIEIRA et al. (2001). O feijão é reconhecidamente espécie de<br />

grande capacidade compensatória, o que alia<strong>do</strong> ao maior arejamento e aos efeitos desfavoráveis<br />

<strong>sobre</strong> o mofo-branco, fazem da utilização de menor densidade de plantio estratégia <strong>vi</strong>ável para áreas<br />

infestadas com S. sclerotiorum. Trata-se de técnica de utilização simples e que, além <strong>do</strong> mais,<br />

reduz o custo de produção.<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

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