Utilizou-se o delineamento inteiramente casualiza<strong>do</strong>, com 17 tratamentos (genótipos) e seis repetições (gaiolas), sen<strong>do</strong> que os da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s foram transforma<strong>do</strong>s em (x + 0,5) 1/2 e posteriormente submeti<strong>do</strong>s a análise de variância, e quan<strong>do</strong> significativo as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO O genótipo mais atrativo 24 horas após a infestação foi o DOR-202, enquanto DOR-476 foi o menos atrativo, apresentan<strong>do</strong> as maiores e menores médias de adultos, respectivamente, fican<strong>do</strong> os demais genótipos em posição intermediária. Na segunda avaliação (48 horas após a liberação), observa-se que DOR-202 foi o mais atrativo, segui<strong>do</strong> por Tybatã e ETE. Nesta avaliação DOR-482 e DOR-476 tiveram as menores médias de adultos da mosca-branca, fican<strong>do</strong> os demais genótipos em posição intermediária (Tabela 1). To<strong>do</strong>s os genótipos foram igualmente preferi<strong>do</strong>s pelos insetos na avaliação de 72 horas após a liberação, não haven<strong>do</strong> diferença estatística entre eles, entretanto observou-se uma tendência <strong>do</strong>s genótipos DOR-202 e DOR-482 atrairem o maior e menor número de adultos da mosca-branca, respectivamente (Tabela 1). BOIÇA JR. et al. (2000), constataram que <strong>plantas</strong> <strong>do</strong>s genótipos MD-806 e MD-808 foram menos infesta<strong>do</strong>s por mosca branca em relação ao genótipo Carioca. Fato semelhante pode ser observa<strong>do</strong> no presente trabalho onde o genótipo Carioca apresentou uma tendência de maior número de adultos de B. tabaci quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> aos genótipos MD-806 e MD-808, com menores índices. Segun<strong>do</strong> ORIANI et al. (2005), o genótipo Bolinha atraiu maior número de moscas quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> com os genótipos G12857, G12856, G 23425E e G13028 e conseqüentemente esse genótipo apresentou maior número de ovos/planta, em teste sem chance de escolha. Esses autores também observaram maior preferência de B. tabaci biótipo B pelo genótipo Bolinha, em ensaio com chance de escolha. Entre os menos preferi<strong>do</strong>s, destacaram G13028, G11025C, MD-808, G23425E e Arc 5s (médias varian<strong>do</strong> de 1,1 a 1,5 ovos/cm2). Percebe-se que ao comparar o genótipo Bolinha com o MD-808, no presente trabalho a tendência de maior ataque no primeiro e menor no segun<strong>do</strong>. Observan<strong>do</strong>-se o número de mosca-branca nas três avaliações efetuadas (Tabela 1), constatase que nas avaliações de 24 e 48 horas o número de insetos é bem maior que àqueles observa<strong>do</strong>s as 72 horas. Fato este possivelmente de<strong>vi</strong><strong>do</strong> a ocorrência de mortalidade <strong>do</strong>s insetos nesta última avaliação. Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007 112
Tabela 1. Número de adultos de Bemisia tabaci biótipo B atraí<strong>do</strong>s por genótipos de feijoeiro, aos 24, 48 e 72 horas após a liberação, em teste com chance de escolha. Jaboticabal/SP, 2006 Genótipo Avaliação <strong>do</strong> número de adultos atraí<strong>do</strong>s/genótipo 24 horas 48 horas 72 horas DOR 202 16,36 a 20,46 a 9,00 a ETE 10,40 ab 8,37 abc 5,98 a BOLINHA 10,03 ab 6,59 bc 5,12 a DOR-390 7,14 abc 4,28 bc 1,65 a CARIOCA 6,39 abc 3,48 bc 3,45 a 96A 55 6,10 abc 6,89 bc 4,49 a G-4000 5,79 abc 4,22 bc 1,76 a TYBATÃ 5,79 abc 10,04 ab 4,75 a 96A102 4,74 abc 4,54 bc 4,63 a MD-808 4,66 bc 3,79 bc 2,17 a 96A37 4,27 bc 5,56 bc 3,44 a 5799-1-1 3,29 bc 3,38 bc 2,17 a MD-806 3,04 bc 2,87 bc 2,53 a DOR-391 2,41 bc 2,28 bc 2,23 a 96A31 2,14 bc 1,68 bc 1,44 a DOR-482 2,06 bc 0,88 c 1,41 a DOR-476 1,34 c 1,39 c 2,30 a Médias seguidas pela mesma letra nas colunas, não diferem significamente entre si, pelo teste de Tukey a 5%. 4. CONCLUSÕES Pelos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s pode-se concluir que o genótipo que proporcionou maior atração pelo inseto foi DOR-202 e, entre os genótipos menos atrativos pela mosca-branca destacaram DOR- 476 e DOR-482. REFERÊNCIAS PRABHAKER, N.; TOSCANO, N. C.; HENNEBERRY, T. J. Evaluation of insecticide rotations and mixtures as resistance management strategies for Bemisia argentifolii (Homoptera: Aleyrodidae). Journal of Economic Entomology, Lanhan, v. 91, p. 820-826, 1998. FERREIRA, L. T. & ÁVIDOS, M. F. D. Mosca branca: presença indesejável no Brasil. Biotecnologia: ciência e desenvol<strong>vi</strong>mento, v. 4, p. 22-26, 1998. Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007 113
- Page 1 and 2:
DOCUMENTOS IAC, 79 VI SEMINÁRIO SO
- Page 3 and 4:
ISSN 1809-7693 VI SEMINÁRIO SOBRE
- Page 5 and 6:
REALIZAÇÃO Instituto Agronômico
- Page 7 and 8:
SUMÁRIO Página Palestras O feijã
- Page 9 and 10:
Controle do mofo-branco do feijoeir
- Page 11 and 12:
Avaliação da atratividade e efeit
- Page 13 and 14:
O FEIJÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIR
- Page 15 and 16:
Tabela 1. Área, produção e produ
- Page 17 and 18:
FERREIRA, C.M.; DEL PELOSO, M.J.; F
- Page 19 and 20:
Com relação à mancha-angular, su
- Page 21 and 22:
Tabela 3. Resultados médios do des
- Page 23 and 24:
DESAFIOS AO CONTROLE DE DOENÇAS NA
- Page 25 and 26:
contribuído para manter uma agricu
- Page 27 and 28:
DESAFIOS NO CONTROLE DE DOENÇAS NA
- Page 29 and 30:
doenças, com raras exceções, nã
- Page 31 and 32:
2.1.1 Antracnose - Colletotrichum l
- Page 33 and 34:
Tabela 1. Doenças fúngicas da cul
- Page 35 and 36:
2.4 Doenças causadas por vírus 2.
- Page 37 and 38:
DESAFIOS AO CONTROLE DE PRAGAS NA C
- Page 39 and 40:
Percevejo castanho - Scaptocoris ca
- Page 41 and 42:
Percevejo-pequeno-da-soja - Piezodo
- Page 43 and 44:
Embora alguns estudos tenham demons
- Page 45 and 46:
De acordo com MORAES e RAMALHO (198
- Page 47 and 48:
Os resultados mostraram que os isol
- Page 49 and 50:
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O nível
- Page 51 and 52:
EMBRAPA. Serviço de Produção de
- Page 53 and 54:
RAMALHO, F. S.; MOREIRA, J. O. T. A
- Page 55 and 56:
Tabela 2. (continuação) Família/
- Page 57 and 58:
Tabela 2. (conclusão) Família/Nom
- Page 59 and 60:
área foliar em virtude do desfolha
- Page 61 and 62:
planta. Essa técnica tem superado
- Page 63 and 64:
REFERÊNCIAS ACOSTA-GALEGOS, J. A.;
- Page 65 and 66:
DESAFIOS AO CONTROLE DE PRAGAS NA C
- Page 67 and 68:
c) Época de semeadura: o feijoeiro
- Page 69 and 70:
BOIÇA JUNIOR, A. L.; MUÇOUÇAH, M
- Page 71 and 72:
MANEJO DA CULTURA DO FEIJOEIRO VISA
- Page 73 and 74: Tabela 2. Plantas daninhas de difí
- Page 75 and 76: A rotação de cultura deve sempre
- Page 77 and 78: Tabela 4. Principais herbicidas rec
- Page 79 and 80: THIL, D.C.; LISH, J.M.; CALLIHAN, R
- Page 81 and 82: 2. O MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA
- Page 83 and 84: Os desafios, portanto, são muitos.
- Page 85 and 86: No controle de leiteiro e apaga fog
- Page 87 and 88: Tabela 3. Suscetibilidade das princ
- Page 89 and 90: DESAFIOS PARA O MANEJO DE PLANTAS D
- Page 91 and 92: Com relação à competição, é n
- Page 93 and 94: Plantio direto A introdução do pl
- Page 95 and 96: 1. Aquisição Tudo começa com a a
- Page 97 and 98: dos EPI. A fim de uma eventual comp
- Page 99 and 100: PREPARO DA CALDA E SUA INTERFERÊNC
- Page 101 and 102: A qualidade química da água deve
- Page 103 and 104: CONCLUSÃO Uma vez observadas todas
- Page 105 and 106: necessidade. Existe competência di
- Page 107 and 108: Para o controle interno de qualidad
- Page 109 and 110: Tabela 3. Padrões de laboratório
- Page 111 and 112: length is short and the temperature
- Page 113 and 114: Figura 1. Controle de Sclerotinia s
- Page 115 and 116: 1. INTRODUÇÃO A cultura do feijoe
- Page 117 and 118: REFERÊNCIAS BULISANI, E.A. Os prob
- Page 119 and 120: 1. INTRODUÇÃO O feijoeiro (Phaseo
- Page 121 and 122: Figura 2. Número médio de ovos/cm
- Page 123: 1. INTRODUÇÃO A mosca-branca Bemi
- Page 127 and 128: EFEITO DE INSETICIDAS NATURAL E QU
- Page 129 and 130: 3. RESULTADO E DISCUSSÃO Na avalia
- Page 131 and 132: AVALIAÇÃO DA INFESTAÇÃO DE Bemi
- Page 133 and 134: 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabel
- Page 135 and 136: Tabela 2. Número médio de ninfas
- Page 137 and 138: ABSTRACT CONTROL OF BEAN WHITE MOLD
- Page 139 and 140: Tabela 1. Massa de escleródios, in
- Page 141 and 142: CONTROLE QUÍMICO DA MANCHA-ANGULAR
- Page 143 and 144: Tabela 1. Fungicidas testados e dos
- Page 145 and 146: Tabela 2. Efeito de diferentes fung
- Page 147 and 148: a number of eggs. With the obtained
- Page 149 and 150: 4. CONCLUSÃO O genótipo LP 01 - 3
- Page 151 and 152: Requinte, BRS-Triunfo, BRS-Grafite,
- Page 153 and 154: KRANZET, J., SCHUMUTTERER, H.; KOCH
- Page 155 and 156: AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO HERBI
- Page 157 and 158: ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE MALE
- Page 159 and 160: 4. CONCLUSÕES Durante o período t
- Page 161 and 162: ABSTRACT EVALUATION ON WEED CONTROL
- Page 163 and 164: Tabela 1. Avaliação de controle d
- Page 165 and 166: AVALIAÇÃO DE POSSÍVEIS ANTAGONIS
- Page 167 and 168: Teste de Metabólitos Voláteis Foi
- Page 169 and 170: É conveniente distinguir entre os
- Page 171 and 172: 2. MATERIAL AND METHODS An enriched
- Page 173 and 174: UTILIZAÇÃO DE QUITOSANA PARA O CO
- Page 175 and 176:
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO No prime
- Page 177 and 178:
EFEITO DE DIFERENTES PERIODOS DE AC
- Page 179 and 180:
com um inseticida para eliminar as
- Page 181 and 182:
RENDIMENTO E QUALIDADE FISIOLÓGICA
- Page 183 and 184:
sintomáticas de feijoeiro Jalo, co
- Page 185 and 186:
Tabela 2. Plântulas normais (PN),
- Page 187 and 188:
STRUCTURE OF GENETIC DIVERSITY AMON
- Page 189 and 190:
terms of the average number of nucl
- Page 191 and 192:
Figure 2.UPGMA cluster analyses of
- Page 193 and 194:
1.INTRODUÇÃO O feijão comum (Pha
- Page 195 and 196:
O restante da biblioteca será seq
- Page 197 and 198:
O USO PIONEIRO DA FORMULAÇÃO BENT
- Page 199 and 200:
ROZANSKI et al. (2002) avaliaram a
- Page 201 and 202:
REAÇÃO DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO
- Page 203 and 204:
A identificação de genótipos de
- Page 205 and 206:
UTILIZAÇÃO DA CALDA BORDALESA NO
- Page 207 and 208:
PASTOR-CORRALES (1987). Avaliou-se
- Page 209 and 210:
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS E PRODUTIVI
- Page 211 and 212:
Carioca Mineiro, Carioca UFLA e Car
- Page 213 and 214:
REFERÊNCIAS ITO, M.F.; CASTRO, J.L
- Page 215 and 216:
in different population of three co
- Page 217 and 218:
4. CONCLUSÕES O espaçamento não
- Page 219 and 220:
axonopodis pv. phaseoli), are some
- Page 221 and 222:
Tabela 1. Incidência de doenças e
- Page 223 and 224:
1. INTRODUÇÃO O Brasil destaca-se
- Page 225 and 226:
REPELÊNCIA E EFEITOS DE Ageratum c
- Page 227 and 228:
grãos de feijão até preencher a
- Page 229 and 230:
AVALIAÇÃO DA INFESTAÇÃO DE Thri
- Page 231 and 232:
Tabela 1. Número de ninfas por cm
- Page 233 and 234:
4. CONCLUSÕES Os genótipos e os t
- Page 235 and 236:
1. INTRODUÇÃO Lippia alba (Verben
- Page 237 and 238:
4. CONCLUSÃO OS quimiotipos Linalo
- Page 239 and 240:
had not been observed, evidencing n
- Page 241 and 242:
RAMALHO, M.A.P.; BOTELHO, W.; SALGA
- Page 243 and 244:
formation of string beans (R7) and
- Page 245 and 246:
Figura 1. Incidência de mancha de
- Page 247 and 248:
AVALIAÇÃO DA FERRUGEM E PRODUTIVI
- Page 249 and 250:
2. MATERIAL E MÉTODOS O experiment
- Page 251 and 252:
Figura 1. Precipitação, temperatu
- Page 253 and 254:
objective of this work was to evalu
- Page 255 and 256:
Tabela 1. Porcentagem de área foli
- Page 257 and 258:
Tabela 1. conclusão Nº Acesso Nom
- Page 259 and 260:
REAÇÃO DE CULTIVARES IAC DE FEIJO
- Page 261 and 262:
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Todas as