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vi seminário sobre pragas, doenças e plantas daninhas do ... - IAC

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Solo livre de escleródios de S. sclerotiorum foi desinfesta<strong>do</strong> em coletor solar e distribuí<strong>do</strong> em<br />

vasos de 250 mL. Em cada vaso foram deposita<strong>do</strong>s cinco escleródios <strong>do</strong> patógeno, produzi<strong>do</strong>s<br />

assepticamente em meio de cenoura e fubá, e cobertos com 0,5 cm <strong>do</strong> mesmo solo. Os tratamentos<br />

aplica<strong>do</strong>s foram: testemunha (água destilada esterilizada, ADE); 20 isola<strong>do</strong>s de Trichoderma spp.<br />

(10 7 conídios/mL e volume de calda de 300 L/ha) e Cerconil (<strong>do</strong>se recomendada).<br />

Os vasos foram cobertos por filme plástico transparente, manti<strong>do</strong>s a 22±2ºC e fotoperío<strong>do</strong> de<br />

12 h em câmara de crescimento por cinco dias. Após o perío<strong>do</strong>, os escleródios foram recupera<strong>do</strong>s,<br />

limpos com pincel e ADE e deposita<strong>do</strong>s <strong>sobre</strong> discos de cenoura pre<strong>vi</strong>amente desinfesta<strong>do</strong>s (álcool<br />

70% por 3 min., hipoclorito de sódio 1% por 3 min., lava<strong>do</strong>s em ADE + cloranfenicol e secos ao ar em<br />

câmara de fluxo laminar) em placas de petri conten<strong>do</strong> ágar-água. As placas conten<strong>do</strong> cinco discos de<br />

cenoura e cinco escleródios cada (= uma repetição) foram mantidas nas mesmas condições descritas.<br />

A avaliação foi feita pela observação <strong>do</strong> crescimento fúngico <strong>sobre</strong> os escleródios e os discos<br />

de cenoura, com o auxílio de microscópio estereoscópico, a cada <strong>do</strong>is dias, até o 10º dia. Foram<br />

anota<strong>do</strong>s o número de escleródios germina<strong>do</strong>s e o número de escleródios parasita<strong>do</strong>s (com crescimento<br />

<strong>do</strong> antagonista em sua superfície). Os escleródios não germina<strong>do</strong>s após as cinco avaliações foram<br />

transferi<strong>do</strong>s para BDA e incuba<strong>do</strong>s nas mesmas condições por cinco dias. A avaliação, neste caso, se<br />

deu pela presença de colônias <strong>do</strong>s antagonistas crescen<strong>do</strong> <strong>sobre</strong> e/ou ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s escleródios. Foram<br />

calculadas as porcentagens de inibição de germinação e de parasitismo de escleródios e a área abaixo<br />

da curva de germinação de escleródios (AACG). Os tratamentos foram compara<strong>do</strong>s pelo teste pLSD<br />

(p=0,05). O ensaio foi repeti<strong>do</strong> em delineamento inteiramente ao acaso, com sete repetições cada um.<br />

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

O gênero Trichoderma apresenta grande variabilidade genética, sen<strong>do</strong> possível encontrar isola<strong>do</strong>s<br />

com características morfológicas e fisiológicas bastante distintas (Klein e Everleigh, 1998). Esta<br />

variabilidade permite selecionar isola<strong>do</strong>s com características específicas para uma condição desejada.<br />

Neste trabalho, apesar <strong>do</strong> número relativamente pequeno de isola<strong>do</strong>s de Trichoderma spp. avalia<strong>do</strong>s<br />

(20 isola<strong>do</strong>s), houve diferença significativa entre eles em relação à capacidade de inibir a germinação<br />

e parasitar escleródios de S. sclerotiorum em condições de temperatura amena (Figura 1).<br />

Os isola<strong>do</strong>s ALF111 e ALF409 foram consistentemente superiores à testemunha e ao tratamento<br />

com fungicida (Cerconil) em todas os critérios de avaliação. Os isola<strong>do</strong>s inibiram a germinação e<br />

parasitaram mais de 80% <strong>do</strong>s escleródios. Além destes, os isola<strong>do</strong>s ALF02, ALF57, ALF324, ALF402<br />

e 172H se destacaram e foram significativamente superiores à testemunha em pelo menos <strong>do</strong>is<br />

critérios de avaliação. O isola<strong>do</strong> 172H inibiu a germinação, porém não foi capaz de parasitar os<br />

escleródios, o que sugere a atuação de outros mecanismos de ação, como a antibiose.<br />

4. CONCLUSÕES<br />

Os isola<strong>do</strong>s de Trichoderma spp. avalia<strong>do</strong>s diferiram quanto à capacidade de inibir a germinação<br />

e parasitar escleródios de S. sclerotiorum em temperatura amenas (22±2ºC). Os isola<strong>do</strong>s ALF 111 e<br />

ALF 409 foram consistentemente eficientes em parasitar os escleródios <strong>do</strong> patógeno e são candidatos<br />

potenciais para o controle <strong>do</strong> mofo-branco <strong>do</strong> feijoeiro em cultivos de outono-inverno.<br />

Documentos, <strong>IAC</strong>, Campinas, 79, 2007<br />

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