GENEALOGIA MATOGROSSENSE XVII JOSÉ DE MESQUITA XVIII Parte I GENEALOGIA CUIABANA Parte II NOBILIÁRIO MATOGROSSENSE GENEALOGIA MATOGROSSENSE
GENEALOGIA MATOGROSSENSE 5 JUSTIFICATIVA DESTA EDIÇÃO A Aca<strong>de</strong>mia <strong>Matogrossense</strong> <strong>de</strong> Letras e o Instituto Histórico e Geográfico <strong>de</strong> Mato Grosso mantinham o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> comemorar o centenário <strong>de</strong> nascimento <strong>de</strong> José <strong>de</strong> <strong>Mesquita</strong>, que ocorrerá a 10 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1992, com a reedição <strong>de</strong> suas obras, à semelhança do que aconteceu com as do ínclito Arcebispo <strong>de</strong> Cuiabá, Dom Francisco <strong>de</strong> Aquino Corrêa. O extraordinário valor da produção literária <strong>de</strong> José <strong>de</strong> <strong>Mesquita</strong> justificava esse <strong>de</strong>sejo dos membros daquelas veneradas instituições às quais ele <strong>de</strong>dicou todo o vigor <strong>de</strong> sua vida cultural. Nem sempre, entretanto, os caminhos do <strong>de</strong>stino são semelhantes. No caso <strong>de</strong> Dom Aquino, contamos com a felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> termos, no Senado, o ilustre Professor Gastão <strong>de</strong> Mattos Muller, representante <strong>de</strong> Mato Grosso naquela Câmara Alta da República, que interce<strong>de</strong>u para que se obtivesse a autorização da Mesa Diretora para que a Gráfica daquela instituição reeditasse, gratuitamente, os oito volumes nos quais foi enfeixada a maior parte da brilhante produção literária do saudoso Arcebispo <strong>de</strong> Cuiabá. Além disso, pouco <strong>de</strong>pois foi ter à Presidência do Congresso Nacional o eminente matogrossense Senador José Fragelli, que não só assegurou a continuida<strong>de</strong> do trabalho já iniciado na gestão <strong>de</strong> seu colega Senador Moacir Dalla, como ainda <strong>de</strong>terminou um aumento na tiragem. JOSÉ DE MESQUITA 6 Para maior brilhantismo do <strong>de</strong>si<strong>de</strong>ratum a que nos propusemos, ace<strong>de</strong>u o ilustre Acadêmico Corsindio Monteiro da Silva, membro dos mais <strong>de</strong>stacados do nosso sodalício, a colaborar, no objetivo visado, trabalhando <strong>de</strong>votadamente, durante dois anos e meio, na organização, preparo dos textos e na supervisão geral da reedição das obras do preclaro antístite cuiabano, velando pelo perfeccionismo <strong>de</strong> que se revestiu o ingente trabalho e acrescentando, aos oito volumes, esclarecedoras notas <strong>de</strong> roda pés que, é claro, não existiam nas edições anteriores, valorizando, extraordinariamente, a homenagem que se prestou ao antigo ocupante da Ca<strong>de</strong>ira nº 34 da Aca<strong>de</strong>mia Brasileira <strong>de</strong> Letras. Era nosso intento repetir, com a obra <strong>de</strong> José <strong>de</strong> <strong>Mesquita</strong>, tão polimorfa, tão profunda e tão autenticamente matogrossense, o que se fez com a <strong>de</strong> Dom Aquino. Entretanto, a crise em que mergulhou o país, nos últimos tempos e a falta <strong>de</strong> apoio dos po<strong>de</strong>res públicos que, por <strong>de</strong>terminação constitucional, <strong>de</strong>veriam zelar pelo patrimônio cultural da nação, impediu-nos a concretização <strong>de</strong>sse ar<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sejo. Amparados pelo patrocínio <strong>de</strong> particulares e, especialmente, do empresariado matogrossense, tomamos a corajosa iniciativa <strong>de</strong> iniciar a reedição <strong>de</strong> algumas das obras do eminente Acadêmico José <strong>de</strong> <strong>Mesquita</strong> que por várias décadas consecutivas honrou a nossa Aca<strong>de</strong>mia, ocupando a sua presidência. Para iniciar esse empreendimento <strong>de</strong>cidimos lançar, em primeira mão, esta “GENEALOGIA MATOGROSSENSE”, nome que não foi dado pelo Desembargador <strong>Mesquita</strong>, mas que está sendo atribuído por nós, agora, para <strong>de</strong>signar este volume, que abre a série que temos a esperança <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rmos reeditar. Enfeixa ele o “Nobiliário <strong>Matogrossense</strong>”, obra genealógica publicada na Revista do Instituto Histórico e Geográfico <strong>de</strong> Mato Grosso, no ano <strong>de</strong> 1926, que focaliza as figuras dos Barões matogrossenses, em número <strong>de</strong> oito, que foram: Manoel Nunes da