análise da percepção corporal e sexual de mulheres ...

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Trabalho 324 CAPÍTULO 1 HISTERECTOMIAS: SUAS CAUSAS E OS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS A história da histerectomia remonta ao século XVI. Segundo Murta (2000), a primeira cirurgia é de crédito de Berengarius, que em 1507, na cidade de Bolonha, foi realizado a cirurgia de retirada do útero, mas há dúvidas se a retirada foi total ou parcial. A cirurgia vaginal para retirada do útero planejada foi realizada somente no século XIX. Após quase 300 anos da cirurgia vaginal, Heat, em Manchester, Inglaterra, realizou a primeira exérese do útero pela via abdominal. Durante a laparotomia foi constatado a presença de uma massa sólida, compatível com mioma, então foi realizado uma retirada uterina subtotal. Sangramentos intensos ou dores pélvicas decorrentes de doenças ginecológicas levam muitas mulheres a buscar tratamentos medicamentosos que nem sempre têm resultados positivos. Um número muito grande destes casos acabará em indicação cirúrgica de remoção do útero (histerectomia) (SBROGGIO, GIROLDI, GONÇALVES, 2008). Assuntos controversos estão presentes quanto a preservação ou remoção dos ovários. Para Pontes (2002), a ooforectomia remoção dos ovários profilática, quando das histerectomia abdominal, priva grande numero de mulheres dos efeitos benéficos dos esteróides sexuais endógenos e as conseqüências da redução dos andrógenos ovarianos, após a menopausa são poucos conhecidos. Em contrapartida, observa – se a redução no risco de câncer de ovário em mulheres submetidas a histerectomia. A histerectomia é um procedimento operatório freqüente, espera-se que entre 20-30% das mulheres serão submetidas a esta operação até a sexta década de vida. A freqüência desta operação varia conforme o país, sendo muito mais alta nos Estados Unidos e na Austrália, quando comparados a Europa. Nos Estados Unidos, realizam-se cerca de 600.000 histerectomia por ano; na Austrália, a proporção é de 1:1.000 mulheres/ano e, no Reino Unido, são realizadas 100.000 histerectomias pelo Sistema Único de Saúde (SUS) (SORIA et al, 2007). 2971

Trabalho 324 Segundo Rocca (1995), a cirurgia de histerectomia é realizada das seguintes formas: total, subtotal, em conjunto com anexectomia unilateral e bilateral e radical. - Histerectomia total: nessa cirurgia o corpo uterino e o colo são removidos. - Histerectomia Subtotal: apenas o corpo é removido. - Histerectomia com anexectomia unilateral ou bilateral: realizado retirada das tubas uterinas (salpingectomia), remoção de um ou ambos os ovários (ooforectomia) e retirada das tubas uterinas e ovários (salpingooforectomia). - Histerectomia radical: realizado dissecação dos nódulos linfáticos, remoção dos parâmetros e tecido da parede vaginal. - Histerectomia do útero gravídico: é realizado analise de cada paciente, verificando o estágio em que se encontra a doença para serem tomadas medidas cabíveis para o caso. Existem várias indicações para a realização da cirurgia de histerectomia, variando de paciente para paciente. O tratamento pode ser tanto benigno quanto maligno (LEMGRUBER; COSTA. 2000). Para Lemgruber; Costa (2000) as histerectomias podem ser utilizadas para tratamento de afecções tanto benignas quanto malignas. As malignas geralemente de acentuada complexidade e de grande dificuldade técnica. As benignas podem ser: anatômicas; funcionais; infecciosas e emergenciais. As indicações anatômicas envolvem: - Miomas: aparecem no miométrio, contendo quantidade variável do tecido conjuntivo fibroso. Ocasionalmente encontrados durante o exame abdominal pélvico bimanual ou ultra-sonografia (CORLETA, et al, 2007). - Endometriose: na endometriose, uma lesão benigna ou lesões com células similares àquelas que revestem o útero, crescem de forma aberrante na cavidade pélvica, fora do útero. O tecido endometrial erroneamente situado, depende da estimulação hormonal ovariana. Durante a menstruação, esse tecido ectópico sangra. Muitas vezes para dentro de áreas sem saídas, provocando dor e aderência (BRUNNER E SUDDARTH, 2002). 2972

Trabalho 324<br />

Segundo Rocca (1995), a cirurgia <strong>de</strong> histerectomia é realiza<strong>da</strong> <strong>da</strong>s seguintes<br />

formas: total, subtotal, em conjunto com anexectomia unilateral e bilateral e radical.<br />

- Histerectomia total: nessa cirurgia o corpo uterino e o colo são removidos.<br />

- Histerectomia Subtotal: apenas o corpo é removido.<br />

- Histerectomia com anexectomia unilateral ou bilateral: realizado retira<strong>da</strong> <strong>da</strong>s tubas<br />

uterinas (salpingectomia), remoção <strong>de</strong> um ou ambos os ovários (ooforectomia) e<br />

retira<strong>da</strong> <strong>da</strong>s tubas uterinas e ovários (salpingooforectomia).<br />

- Histerectomia radical: realizado dissecação dos nódulos linfáticos, remoção dos<br />

parâmetros e tecido <strong>da</strong> pare<strong>de</strong> vaginal.<br />

- Histerectomia do útero gravídico: é realizado analise <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> paciente, verificando o<br />

estágio em que se encontra a doença para serem toma<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s cabíveis para o<br />

caso.<br />

Existem várias indicações para a realização <strong>da</strong> cirurgia <strong>de</strong> histerectomia,<br />

variando <strong>de</strong> paciente para paciente. O tratamento po<strong>de</strong> ser tanto benigno quanto<br />

maligno (LEMGRUBER; COSTA. 2000).<br />

Para Lemgruber; Costa (2000) as histerectomias po<strong>de</strong>m ser utiliza<strong>da</strong>s para<br />

tratamento <strong>de</strong> afecções tanto benignas quanto malignas. As malignas geralemente <strong>de</strong><br />

acentua<strong>da</strong> complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> técnica. As benignas po<strong>de</strong>m ser:<br />

anatômicas; funcionais; infecciosas e emergenciais.<br />

As indicações anatômicas envolvem:<br />

- Miomas: aparecem no miométrio, contendo quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> variável do tecido conjuntivo<br />

fibroso. Ocasionalmente encontrados durante o exame abdominal pélvico bimanual ou<br />

ultra-sonografia (CORLETA, et al, 2007).<br />

- Endometriose: na endometriose, uma lesão benigna ou lesões com células similares<br />

àquelas que revestem o útero, crescem <strong>de</strong> forma aberrante na cavi<strong>da</strong><strong>de</strong> pélvica, fora do<br />

útero. O tecido endometrial erroneamente situado, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong> estimulação hormonal<br />

ovariana. Durante a menstruação, esse tecido ectópico sangra. Muitas vezes para<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> áreas sem saí<strong>da</strong>s, provocando dor e a<strong>de</strong>rência (BRUNNER E SUDDARTH,<br />

2002).<br />

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