análise da percepção corporal e sexual de mulheres ...

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20.01.2015 Views

Trabalho 324 própria, e o sentimento de inutilidade. A paciente deprimida deve ser incentivada a expressar seus sentimentos, conversando, adotando sempre uma forma agradável de dialogo e aos poucos assumir sua vida na totalidade (SPIER; FREEMAN, 1996). Mostra-se que a qualidade de vida de uma mulher histerectomizada pode estar relacionada à ausência de dores e hemorragias, possibilitando à inserção na sociedade. Para o casal, o conhecimento e os esclarecimentos de como a cirurgia é realizada e os cuidados no pré e pós – operatórios são essenciais para a paciente. (SBROGGIO, 2005). Deixando claro para elas que, o procedimento cirúrgico terá inicio, meio e fim. Após a cirurgia de retirada do útero, a dor e o desconforto abdominal estão presentes nos primeiros dias da paciente. Segundo Brunner e Suddarth 2002), os analgésicos são administrados conforme prescrição médica, para ajudar a aliviar a dor e promover os movimentos e deambulação, facilitando o retorno da peristalse normal. A equipe de enfermagem, tem papel muito importante no pós – operatório. A equipe deve ter um conhecimento das reações indesejáveis que afetam a paciente. Isso proporciona um grande planejamento voltado para a melhoria de todos os sintomas presentes. De fato, os efeitos da histerectomia na vida da mulher e mais especificamente na sexualidade feminina, são complexos e decorrentes da interação de fatores físicos, psicológicos, sociais, culturais, religiosos e educacionais que interferem na visão que a mulher tem do útero e de si mesma. Remover o útero pode significar perder um pedaço importante de si, pois este sempre esteve associado com o poder da criação, órgão sexual, fonte de prazer, o que implica uma imagem negativa de si como percepção ruim da auto – imagem, perda da inutilidade e da vontade de viver, diminuição da libido, depressão, culpa, raiva, vergonha e desarmonia na relação com o parceiro (VARGENS; CALIRI, 2000). Evidencia-se a necessidade de se atuar junto a mulheres nessa condição para que tais mitos sejam confrontados com as informações cientificas, de maneira que lhes seja permitido vivenciar a cirurgia e o pós – operatório do modo menos inquietante e mais satisfatório (SBROGGIO, 2005). 2985

Trabalho 324 Os medos de uma mulher histerectomizada são muitos; a parte psicológica é a principal a ser “tratada”. O parceiro tem sempre que estar presente nas consultas ginecológicas para saber como lidar com a “mulher” pós operada. Saber de todas as suas restrições e coisas que deverá deixar de fazer por um certo tempo. Só assim, após a cirurgia e o pós – operatório, eles possam viver a vida normalmente como era feita antes. Apenas os diálogos no pré e pós – operatórios serão suficientes e representam uma ajuda efetiva para explorar e conhecer a linguagem do corpo, pode ajudar na união do casal, falar abertamente sobre cada dúvida e incerteza quanto essa fase que pode fazer com que fortaleça a união do casal, e além disso, incluir filhos, amigos, parentes, enfim tudo e todos que recoloquem a mulher na sua família, sociedade e acima de tudo que faça se sentir amada, desejada e curada, para viver novamente tudo o que a vida lhe reservou (MONTORO, 2006). 2986

Trabalho 324<br />

própria, e o sentimento <strong>de</strong> inutili<strong>da</strong><strong>de</strong>. A paciente <strong>de</strong>primi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve ser incentiva<strong>da</strong> a<br />

expressar seus sentimentos, conversando, adotando sempre uma forma agradável <strong>de</strong><br />

dialogo e aos poucos assumir sua vi<strong>da</strong> na totali<strong>da</strong><strong>de</strong> (SPIER; FREEMAN, 1996).<br />

Mostra-se que a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> uma mulher histerectomiza<strong>da</strong> po<strong>de</strong> estar<br />

relaciona<strong>da</strong> à ausência <strong>de</strong> dores e hemorragias, possibilitando à inserção na socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Para o casal, o conhecimento e os esclarecimentos <strong>de</strong> como a cirurgia é realiza<strong>da</strong> e os<br />

cui<strong>da</strong>dos no pré e pós – operatórios são essenciais para a paciente. (SBROGGIO,<br />

2005).<br />

Deixando claro para elas que, o procedimento cirúrgico terá inicio, meio e fim.<br />

Após a cirurgia <strong>de</strong> retira<strong>da</strong> do útero, a dor e o <strong>de</strong>sconforto abdominal estão<br />

presentes nos primeiros dias <strong>da</strong> paciente.<br />

Segundo Brunner e Sud<strong>da</strong>rth 2002), os analgésicos são administrados conforme<br />

prescrição médica, para aju<strong>da</strong>r a aliviar a dor e promover os movimentos e<br />

<strong>de</strong>ambulação, facilitando o retorno <strong>da</strong> peristalse normal.<br />

A equipe <strong>de</strong> enfermagem, tem papel muito importante no pós – operatório. A<br />

equipe <strong>de</strong>ve ter um conhecimento <strong>da</strong>s reações in<strong>de</strong>sejáveis que afetam a paciente. Isso<br />

proporciona um gran<strong>de</strong> planejamento voltado para a melhoria <strong>de</strong> todos os sintomas<br />

presentes.<br />

De fato, os efeitos <strong>da</strong> histerectomia na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> mulher e mais especificamente na<br />

<strong>sexual</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong> feminina, são complexos e <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> interação <strong>de</strong> fatores físicos,<br />

psicológicos, sociais, culturais, religiosos e educacionais que interferem na visão que a<br />

mulher tem do útero e <strong>de</strong> si mesma. Remover o útero po<strong>de</strong> significar per<strong>de</strong>r um pe<strong>da</strong>ço<br />

importante <strong>de</strong> si, pois este sempre esteve associado com o po<strong>de</strong>r <strong>da</strong> criação, órgão<br />

<strong>sexual</strong>, fonte <strong>de</strong> prazer, o que implica uma imagem negativa <strong>de</strong> si como percepção ruim<br />

<strong>da</strong> auto – imagem, per<strong>da</strong> <strong>da</strong> inutili<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> viver, diminuição <strong>da</strong> libido,<br />

<strong>de</strong>pressão, culpa, raiva, vergonha e <strong>de</strong>sarmonia na relação com o parceiro (VARGENS;<br />

CALIRI, 2000).<br />

Evi<strong>de</strong>ncia-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se atuar junto a <strong>mulheres</strong> nessa condição para<br />

que tais mitos sejam confrontados com as informações cientificas, <strong>de</strong> maneira que lhes<br />

seja permitido vivenciar a cirurgia e o pós – operatório do modo menos inquietante e<br />

mais satisfatório (SBROGGIO, 2005).<br />

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