My title - Departamento de Matemática da Universidade do Minho
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3 SISTEMAS DINÂMICOS TOPOLÓGICOS, DEFINIÇÕES BÁSICAS 20<br />
Semi-conjugação. Uma função contínua e sobrejetiva h : X → Y é dita semiconjugação entre<br />
os sistemas dinâmicos f : X → X e g : Y → Y se h ◦ f = g ◦ h. Neste caso, g é dito um fator <strong>de</strong><br />
f. A h-imagem <strong>de</strong> to<strong>da</strong> órbita <strong>de</strong> f é uma órbita <strong>de</strong> g. Numa linguagem informal, “a dinâmica <strong>de</strong><br />
g está conti<strong>da</strong> na dinâmica <strong>de</strong> f”. Esta <strong>de</strong>finição é interessante sobretu<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> o conjunto <strong>do</strong>s<br />
pontos on<strong>de</strong> h não é injetiva é “pequeno”.<br />
3.7 Estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> estrutural<br />
Espaços <strong>de</strong> transformações. Uma distância natural no espaço <strong>da</strong>s transformações contínuas<br />
dum espaço métrico (X, d) é a distância <strong>do</strong> sup<br />
d ∞ (f, g) = sup d (f (x) , g (x))<br />
x∈X<br />
ou seja, f e g estão δ-próximos se d (f (x) , g (x)) < δ para to<strong>do</strong> x ∈ X (cui<strong>da</strong><strong>do</strong>: <strong>do</strong>is pontos f e<br />
g po<strong>de</strong>m estar a distância ∞ se X não é limita<strong>do</strong>!).<br />
Se X tem uma estrutura diferenciável, por exemplo se X é um <strong>do</strong>mínio V ⊂ R n , ou em geral<br />
uma varie<strong>da</strong><strong>de</strong> diferenciável, po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar a classe <strong>da</strong>s transformações que têm <strong>de</strong>riva<strong>da</strong>s<br />
parciais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m ≤ k contínuas, muni<strong>da</strong> <strong>da</strong> topologia <strong>de</strong> Whitney C k . Sem entrar em <strong>de</strong>talhes<br />
técnicos, se X é um intervalo compacto <strong>da</strong> reta real, as topologias C k são gera<strong>da</strong>s pelas normas<br />
‖f − g‖ C 0<br />
= sup |f (x) − g (x)| ‖f − g‖ C 1 = sup |f (x) − g (x)|+sup |f ′ (x) − g ′ (x)| ...etc.<br />
x∈X<br />
x∈X<br />
x∈X<br />
Estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> estrutural. Uma transformação f : X → X é C k -estruturalmente estável se<br />
to<strong>da</strong> transformação g : X → X suficientemente próxima <strong>de</strong> f na topologia C k é topologicamente<br />
conjuga<strong>da</strong> a f.<br />
Se o espaço X tem uma estrutura diferenciável, parece natural procurar conjugações diferenciáveis.<br />
O problema é que <strong>de</strong>sta maneira uma divisão em classes <strong>de</strong> equivalência resulta muito<br />
fina e pouco significativa, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a existência <strong>de</strong> “moduli”...