Análise de Observabilidade e Processamento de Erros Grosseiros ...

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18.01.2015 Views

12 Análise de Observabilidade • Potência reativa 1. Fluxo em ramo Q km 2. Fluxos em um conjunto de ramos ∑ Q km 3. Injeção Q k • Magnitude da corrente no ramo k − m |I km | e injeção em k, |I k | • Magnitude do ajuste de tap t km • Ângulo de defasagem φ km do transformador defasador Como pseudomedidas são utilizadas: • Limites de tap t lim km e φlim km • Valores especificados de tensões, correntes, injeções de potência ativa e reativa, fluxo de potência ativa e reativa especificados. As variáveis de estado consideradas são: • Tensões Nodais 1. Magnitude de tensão V k 2. Ângulo θ k • Ajuste de Tap de transformadores 1. Ajuste do tap t km 2. Ângulo de defasamento φ km As funções restantes do estimador (observador, estimador e analisador de erros grosseiros), são executadas conforme o diagrama apresentado na Fig. (1.1). Esse modelo também denominado de duas fases assume que a topologia da rede e parâmetros são livres de erros grosseiros. Portanto, a presença de um erro topológico afeta significativamente o resultado e torna a sua detecção uma tarefa árdua. Nesse modelo, a identificação de erros de topologia ou de parâmetros é realizada indiretamente através de testes interativos entre o configurador e a estimação de estado em uma fase de pós-processamento. Uma das alternativas seria a realização de múltiplos testes envolvendo a mudança na topologia da rede e a respectiva re-estimação. Tal procedimento é mais custoso em termos computacionais e menos eficiente, pois trabalha-se sempre com o modelo simplificado da rede (nó-ramo).

2.2 Configurador de rede - Modelo Generalizado 13 2.2 Configurador de rede - Modelo Generalizado O modelo generalizado (Alsaç et al., 1998) difere do convencional iniciando pela representação das subestações que deixam de ser tratadas como um único nó elétrico. Dispositivos antes não representados como seções de barramento e chaves são modelados explicitamente conforme diagramas das figuras (2.1) e (2.4). A forma de representar os dispositivos de impedância nula foi inicialmente proposta em (Monticelli e Garcia, 1991) como alternativa para representação de ramos com baixa impedância ou impedância nula que causavam problemas numéricos, e posteriormente foi formalizado em (Monticelli, 1993a) para representação de chaves e disjuntores. Sobre dispositivos de impedância nula, não é possível representar as grandezas de fluxo medido em função de tensões, entretanto pode-se representar o próprio fluxo circulante como variável de estado. Dessa forma, para os disjuntores, a representação do status aberto e fechado se dá através da inclusão de pseudomedidas adequadas. O novo modelo deixa de ser do tipo nó-ramo para se tornar seção-de-barramento/chaves/ramo. Observe a diferença de modelos: • Modelo nó/ramo – Ramo: Linhas de transmissão e transformadores – Nó: Subestações • Modelo seção-de-barramento/chaves/ramo – Ramo: ∗ Chaves ∗ Disjuntores ∗ Linhas de transmissão ∗ Transformadores – Nó: seção de barramento O algoritmo do configurador generalizado difere em relação ao convencional basicamente em dois pontos: tanto o agrupamento dos nós elétricos como também a associação das medidas não são realizadas. No Algoritmo 2 apresenta-se o algoritmo simplificado do configurador generalizado. N se representa o número de subestações que serão configuradas. Note que no algoritmo 2 não se considera o status de disjuntores para formação de um nó elétrico. Em uma representação em estrutura de grafo, todos os pontos de conexão são representados e os disjuntores são considerados como ramos. Outra diferença importante em relação ao configurador convencional refere-se à atribuição das medidas aos seus componentes, que não é realizada.

12 Análise <strong>de</strong> Observabilida<strong>de</strong><br />

• Potência reativa<br />

1. Fluxo em ramo Q km<br />

2. Fluxos em um conjunto <strong>de</strong> ramos ∑ Q km<br />

3. Injeção Q k<br />

• Magnitu<strong>de</strong> da corrente no ramo k − m |I km | e injeção em k, |I k |<br />

• Magnitu<strong>de</strong> do ajuste <strong>de</strong> tap t km<br />

• Ângulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>fasagem φ km do transformador <strong>de</strong>fasador<br />

Como pseudomedidas são utilizadas:<br />

• Limites <strong>de</strong> tap t lim<br />

km e φlim km<br />

• Valores especificados <strong>de</strong> tensões, correntes, injeções <strong>de</strong> potência ativa e reativa, fluxo <strong>de</strong><br />

potência ativa e reativa especificados.<br />

As variáveis <strong>de</strong> estado consi<strong>de</strong>radas são:<br />

• Tensões Nodais<br />

1. Magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão V k<br />

2. Ângulo θ k<br />

• Ajuste <strong>de</strong> Tap <strong>de</strong> transformadores<br />

1. Ajuste do tap t km<br />

2. Ângulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>fasamento φ km<br />

As funções restantes do estimador (observador, estimador e analisador <strong>de</strong> erros grosseiros),<br />

são executadas conforme o diagrama apresentado na Fig. (1.1). Esse mo<strong>de</strong>lo também <strong>de</strong>nominado<br />

<strong>de</strong> duas fases assume que a topologia da re<strong>de</strong> e parâmetros são livres <strong>de</strong> erros grosseiros.<br />

Portanto, a presença <strong>de</strong> um erro topológico afeta significativamente o resultado e torna a sua <strong>de</strong>tecção<br />

uma tarefa árdua. Nesse mo<strong>de</strong>lo, a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> erros <strong>de</strong> topologia ou <strong>de</strong> parâmetros é<br />

realizada indiretamente através <strong>de</strong> testes interativos entre o configurador e a estimação <strong>de</strong> estado<br />

em uma fase <strong>de</strong> pós-processamento. Uma das alternativas seria a realização <strong>de</strong> múltiplos testes<br />

envolvendo a mudança na topologia da re<strong>de</strong> e a respectiva re-estimação. Tal procedimento é<br />

mais custoso em termos computacionais e menos eficiente, pois trabalha-se sempre com o mo<strong>de</strong>lo<br />

simplificado da re<strong>de</strong> (nó-ramo).

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