Análise de Observabilidade e Processamento de Erros Grosseiros ...
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126 I<strong>de</strong>ntificação e Tratamento <strong>de</strong> <strong>Erros</strong> Interativos Não-conformativos<br />
4.7 Mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong>talhada do sistema e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> erros<br />
topológicos<br />
A proposta para a estimação <strong>de</strong> estado generalizada consiste em representar todas as variáveis<br />
a serem analisadas no problema. Nesse caso, chaves e disjuntores são representados diretamente<br />
através <strong>de</strong> variáveis que representam os fluxos nos dispositivos. A análise po<strong>de</strong> ser realizada com<br />
a estimação na forma das equações normais, ou através do método <strong>de</strong> tableau esparso através<br />
da análise dos multiplicadores <strong>de</strong> Lagrange normalizados. Testes <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> erros grosseiros<br />
foram realizados com o sistema TQ1, SZA e ITBA <strong>de</strong>talhados para verificação <strong>de</strong> erros simples<br />
e múltiplos <strong>de</strong> medidas e topologia.<br />
Presença <strong>de</strong> erro topológico no sistema S2<br />
Nesta seção apresentam-se resultados da simulação <strong>de</strong> erro topológico no sistema S2 com a<br />
indicação errônea <strong>de</strong> disjuntor 5-50 aberto na subestação TQ1. Este sistema faz parte do sistema<br />
R1 e é constituído por três subestações (TQ1/SZA/ITBA; veja a Fig. (4.5)). O sistema possui<br />
107 chaves/disjuntores, 97 nós, 20 medidas em chaves, 4 medidas <strong>de</strong> tensão. A matriz H PΘ<br />
assume dimensão 218 × 204 e a matriz tableau esparso ativo a dimensão 422 × 422. Testes <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> erros grosseiros foram realizados para as metodologias que analisam o vetor resíduo<br />
normalizado e o vetor multiplicador <strong>de</strong> Lagrange normalizado. Os status <strong>de</strong> chaves e disjuntores<br />
foram consi<strong>de</strong>rados como pseudomedidas com a mesma variância para ambos casos, e no caso<br />
da formulação em tableau esparso, apenas as injeções nulas nos pontos <strong>de</strong> conexão entre chaves<br />
foram consi<strong>de</strong>radas como restrições <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong>. O que po<strong>de</strong> ser notado nas tabelas a seguir é<br />
a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informações fornecidas para um sistema com apenas três subestações, como já<br />
observado no Capítulo 3.<br />
Método do resíduo normalizado<br />
A presença <strong>de</strong> erro topológico do disjuntor 5-50 resulta no conjunto <strong>de</strong> medidas estimadas<br />
dada pela Tabela 4.1. O valor da função J(x) ativo atinge 73,35 e para a gran<strong>de</strong>za reativa<br />
apresenta valor <strong>de</strong> 107,8. Foram realizadas 3 iterações do sub-problema ativo e 5 iterações do<br />
sub-problema reativo até a convergência. O maior resíduo normalizado ativo é <strong>de</strong> -8,50 e recai<br />
sobre a medida na chave 51-3. Da mesma forma o resíduo normalizado apresenta valor elevado<br />
sobre o estado da chave 5-50 (Tabela 4.2), o que é esperado pois o componente está em série com<br />
a chave 51-3. Portanto, mais <strong>de</strong> uma hipótese surge na análise <strong>de</strong> erros, necessitando uma análise<br />
combinatória para i<strong>de</strong>ntificar qual medida ou pseudomedida é portadora <strong>de</strong> erros grosseiros.