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Análise de Observabilidade e Processamento de Erros Grosseiros ...

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4.6 Tratamento <strong>de</strong> erros <strong>de</strong> medidas e <strong>de</strong> topologia 123<br />

Ocorrem simultaneamente as seguintes correções: as medidas estimadas a se tornarem dormentes<br />

possuem resíduo nulo e as medidas que se tornarão perfeitas possuirão o resíduo igual à<br />

correção aplicada. A equação acima po<strong>de</strong> ser dividida como segue:<br />

⎛<br />

⎞ ⎛<br />

S dd S dp S do<br />

⎜<br />

⎟ ⎜<br />

⎝ S pd S pp S po ⎠ ⎝<br />

S od S op S oo<br />

⎞ ⎛<br />

e d<br />

⎟ ⎜<br />

e p ⎠ + ⎝<br />

e o<br />

⎞ ⎛<br />

S dd S dp S do<br />

⎟ ⎜<br />

S pd S pp S po ⎠ ⎝<br />

S od S op S oo<br />

∆z d<br />

∆z p<br />

0<br />

⎞<br />

⎟<br />

⎠ =<br />

⎛<br />

⎜<br />

⎝<br />

0<br />

∆z p<br />

̂r novo<br />

o<br />

⎞<br />

⎟<br />

⎠ (4.75)<br />

Consi<strong>de</strong>rando as variáveis ∆z d e ∆z p chega-se à seguinte formulação:<br />

( ) (<br />

̂rd<br />

+<br />

̂r p<br />

) (<br />

S dd S dp<br />

S pd S pp<br />

) (<br />

∆z d<br />

=<br />

∆z p<br />

)<br />

0<br />

∆z p<br />

(4.76)<br />

A solução que satisfaz a expressão acima é a seguinte:<br />

(<br />

) (<br />

∆z d<br />

= −<br />

∆z p<br />

S dd<br />

S pd<br />

) −1 ( )<br />

S dp ̂rd<br />

S pp − I p ̂r p<br />

(4.77)<br />

Condição <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> medidas dormentes e perfeitas<br />

Existem limitações com relação ao número <strong>de</strong> medidas que po<strong>de</strong>m ser feitas dormentes e<br />

perfeitas simultaneamente. A matriz S é construída a partir <strong>de</strong> uma matriz <strong>de</strong> projeção da<br />

forma P = A(A ′ A) −1 A ′ e possui posto n. A matriz P é i<strong>de</strong>mpotente, ou seja, P 2 = P. A<br />

matriz <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> S, S = I − A(A ′ A) −1 A ′ também é i<strong>de</strong>mpotente com posto l = m − n.<br />

Portanto, o posto <strong>de</strong> S é dado pelo número <strong>de</strong> medidas menos o número <strong>de</strong> variáveis <strong>de</strong> estado.<br />

Consi<strong>de</strong>rando apenas o caso <strong>de</strong> medidas dormentes que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da inversa da sub-matriz <strong>de</strong><br />

S, o número máximo <strong>de</strong> medidas que po<strong>de</strong>m ser feitas dormentes será <strong>de</strong> l. No caso da medida<br />

perfeita, a correção <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da inversa da matriz I − S, ou um subconjunto <strong>de</strong>ssa matriz cujo<br />

posto será m − l, e como conseqüência, o número máximo <strong>de</strong> medidas que po<strong>de</strong>m ser feitas<br />

perfeitas será <strong>de</strong> m − l. Por exemplo, um problema <strong>de</strong> estimação <strong>de</strong> estado possui 6 medidas e<br />

duas variáveis <strong>de</strong> estado. O posto da matriz S será igual a 4 (m = 6, n = 2). O número máximo<br />

<strong>de</strong> medidas dormentes será igual a 4 e o <strong>de</strong> medidas perfeitas igual a 2. Os mesmos limites se<br />

aplicam quando ambas estratégias são aplicadas simultaneamente. Além da questão do número<br />

máximo <strong>de</strong> medidas que po<strong>de</strong>m ser feitas dormentes ou perfeitas, existe também o fato <strong>de</strong> que<br />

quando uma medida é feita perfeita, não po<strong>de</strong> haver outra mesma medição que traga informação

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