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Captação de fundos no Brasil vai superar desempenho ... - Anbima

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<strong>Captação</strong> <strong>de</strong> <strong>fundos</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>vai</strong> <strong>superar</strong> <strong>de</strong>sempenho global<br />

São Paulo, 14 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2013 – A indústria <strong>de</strong> <strong>fundos</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>de</strong>ve crescer mais do<br />

que o mercado global <strong>no</strong>s próximos cinco a<strong>no</strong>s. A previsão é <strong>de</strong> um estudo<br />

apresentado hoje, durante o 7º Congresso ANBIMA <strong>de</strong> Fundos <strong>de</strong> Investimento, que<br />

ocorre hoje e amanhã em São Paulo. A pesquisa, feita pela consultoria Casey Quirk<br />

&Associates LLC, especializada em gestoras <strong>de</strong> ativos, indica que, entre 2013 e 2017,<br />

haverá um salto <strong>de</strong> 32% da captação líquida, com a entrada <strong>de</strong> US$ 340 bilhões <strong>no</strong><br />

sistema local. Enquanto isso, o mercado global <strong>de</strong>ve ter uma retração <strong>de</strong> 1% <strong>no</strong> setor.<br />

A queda dos juros, que corroeu a rentabilida<strong>de</strong> dos investimentos convencionais, e o<br />

crescimento dos <strong>fundos</strong> <strong>de</strong> previdência privada explicam a tendência <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento da indústria <strong>de</strong> <strong>fundos</strong>, segundo Daniel Celeghin, sócio da Casey<br />

Quirk & Associates LLC. Outra tendência <strong>de</strong>tectada pela consultoria é a globalização do<br />

setor <strong>de</strong> <strong>fundos</strong>. “A globalização das carteiras finalmente <strong>vai</strong> ocorrer em <strong>de</strong>corrência<br />

dos juros baixos”, diz.<br />

Meta<strong>de</strong> das gestoras nacionais quer globalizar negócios ven<strong>de</strong>ndo <strong>fundos</strong> <strong>no</strong> exterior e<br />

31% preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver <strong>fundos</strong> internacionais para venda <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>. O estudo ouviu<br />

as 15 maiores firmas brasileiras. Na visão do especialista, as equipes que gerem<br />

investimentos <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> passarão por uma mudança <strong>de</strong> mentalida<strong>de</strong>, com maior foco<br />

<strong>no</strong> longo prazo. “A mentalida<strong>de</strong> não será diária, passará a ser medida em meses ou até<br />

a<strong>no</strong>s”, afirma.<br />

Para Robert van Dijk, vice-presi<strong>de</strong>nte da ANBIMA e diretor <strong>de</strong> Wealth Management do<br />

Banco Votorantim, o <strong>Brasil</strong> passa por um momento singular porque a indústria <strong>de</strong><br />

<strong>fundos</strong> está tirando o foco dos produtos para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s dos clientes.<br />

“Essa mudança acontece por conta <strong>de</strong> um maior conhecimento e educação do<br />

mercado”, diz. Prova disso é a maior aposta em previdência complementar, com alto<br />

potencial <strong>de</strong> crescimento <strong>no</strong> país. “Cerca <strong>de</strong> 25% da captação líquida da indústria <strong>de</strong><br />

<strong>fundos</strong>, <strong>no</strong>s últimos cinco a<strong>no</strong>s, vieram da área complementar.”<br />

Segundo Pedro Bastos, diretor da ANBIMA e CEO do HSBC Asset Management para a<br />

América Latina, apesar <strong>de</strong> haver uma migração rápida <strong>no</strong> mercado para os <strong>fundos</strong> <strong>de</strong><br />

longo prazo, ainda existe uma <strong>de</strong>manda reprimida para investimentos <strong>de</strong> maior<br />

retor<strong>no</strong>. “O HSBC realizou uma pesquisa global sobre previdência e <strong>de</strong>scobriu que o<br />

brasileiro é o mais ‘<strong>de</strong>scansado’ <strong>no</strong> segmento”, diz. “A impressão que dá é que, se ele<br />

não investir hoje, alguém o proverá <strong>no</strong> futuro.”<br />

Celeghin, da Casey Quirk & Associates LLC, lembra que os gover<strong>no</strong>s dos Estados Unidos<br />

e da Austrália conseguiram um maior <strong>de</strong>senvolvimento dos ativos da previdência<br />

graças a incentivos tributários estabelecidos a partir dos a<strong>no</strong>s 1970. O mo<strong>de</strong>lo<br />

australia<strong>no</strong>, por exemplo, usa 9% dos rendimentos da população do país para aplicar<br />

na previdência aberta. “Essa taxa <strong>de</strong>ve subir, em breve, para 12%.”


Sobre a ANBIMA<br />

A ANBIMA (Associação <strong>Brasil</strong>eira das Entida<strong>de</strong>s dos Mercados Financeiro e <strong>de</strong> Capitais)<br />

representa as instituições que atuam <strong>no</strong>s mercados financeiro e <strong>de</strong> capitais brasileiros.<br />

Faz parte do quadro associativo um número heterogêneo <strong>de</strong> membros que atuam em<br />

diversos segmentos. Dentre os mais <strong>de</strong> 330 associados figuram bancos comerciais e<br />

múltiplos, <strong>de</strong> investimento, gestores e administradores <strong>de</strong> <strong>fundos</strong>, corretoras e<br />

distribuidoras <strong>de</strong> valores mobiliários e gestores <strong>de</strong> patrimônio.<br />

Com o objetivo <strong>de</strong> contribuir para o fortalecimento das instituições e do mercado, a<br />

Associação organizou sua atuação em tor<strong>no</strong> <strong>de</strong> quatro compromissos: representar os<br />

interesses dos associados, autorregular as ativida<strong>de</strong>s dos mercados<br />

representados, contribuir para a qualificação dos investidores e profissionais e prover<br />

informações sobre os segmentos representados.<br />

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA<br />

Giselli Souza – giselli.souza@anbima.com.br<br />

Marcelo Billi - marcelo.billi@anbima.com.br

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