74 CAPÍTULO 4: O IMPACTO SOCIAL E ECONÔMICO DO PLANEJAMENTO FAMILIAR
CAPÍTULO QUATRO O impacto social e econômico do planejamento familiar Poder exercer o direito ao planejamento familiar—e, de forma mais ampla, o direito à saúde sexual e reprodutiva—é um meio essencial para o alcance e concretização de outros direitos, além de gerar vários benefícios econômicos para as pessoas, lares, comuni<strong>da</strong>des e países inteiros. A melhoria <strong>da</strong> saúde reprodutiva, aqui incluído o planejamento familiar, afeta a economia—e, consequentemente, o desenvolvimento sustentável—de inúmeras formas. As mulheres que têm menos nascimentos de risco, gravidezes mais saudáveis e partos mais seguros enfrentam menos riscos de Planejamento familiar e mortali<strong>da</strong>de e melhores índices gerais de saúde. bem-estar <strong>da</strong>s mulheres Seus filhos nascem e permanecem mais saudáveis Impacto na saúde na primeira infância. Essas melhorias na saúde O impacto econômico <strong>da</strong> saúde reprodutiva na produzem um conjunto de benefícios econô- vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> mulher tem início com as melhorias micos: maior investimento no ensino, maior em sua saúde, na qual o acesso ao planejamen- produtivi<strong>da</strong>de, maior participação na força de to familiar desempenha um papel crucial. Esse trabalho e, posteriormente, aumento na ren<strong>da</strong>, na acesso reduz a fecundi<strong>da</strong>de de um modo geral, poupança, nos investimentos e na acumulação de bem como o número de gravidezes indeseja<strong>da</strong>s riquezas. Há poucas evidências, entretanto, <strong>sobre</strong> e de risco, o que, por sua vez, reduz o risco de seu impacto na vi<strong>da</strong> dos homens. mortali<strong>da</strong>de materna e morbi<strong>da</strong>de a longo prazo Pesquisadores que tentam documentar a magni- (Maine et al., 1996). O planejamento familiar tude dessas relações enfrentam vários obstáculos, também pode levar à otimização do espaçamento em parte porque o emprego do planejamento entre nascimentos, o que melhora a saúde mater- familiar depende de inúmeras outras variáveis, na em termos gerais por reduzir a síndrome de dentre as quais se incluem ren<strong>da</strong>, escolari<strong>da</strong>de depleção materna, os riscos de parto prematuro (particularmente a escolari<strong>da</strong>de feminina), opor- e outras complicações (Conde-Agudelo, Rosas- tuni<strong>da</strong>des de emprego para mulheres, ritmo <strong>da</strong> Bermudez e Kafury-Goeta, 2007). t Aula de geografia na Universi<strong>da</strong>de Eduardo Mondlane. © UNFPA/Pedro de Sá <strong>da</strong> Bandeira. industrialização e <strong>da</strong> urbanização, normas culturais e sociais e o custo <strong>da</strong> criação dos filhos. Essas variáveis são difíceis de serem mensura<strong>da</strong>s e se influenciam muito entre si. No Sri Lanka, por exemplo, os momentos de declínio mais acentuado <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong>de materna ocorreram durante os períodos de redução <strong>da</strong> fecundi<strong>da</strong>de. Hoje, o país apresenta uma <strong>da</strong>s RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL <strong>2012</strong> 75
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