Exercıcios Resolvidos de Teoria Eletromagnética Conte´udo

Exercıcios Resolvidos de Teoria Eletromagnética Conte´udo Exercıcios Resolvidos de Teoria Eletromagnética Conte´udo

fisica.ufpb.br
from fisica.ufpb.br More from this publisher
14.01.2015 Views

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 de Dezembro de 2004, às 17:11 Exercícios Resolvidos de Teoria Eletromagnética Jason Alfredo Carlson Gallas Professor Titular de Física Teórica Doutor em Física pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Matéria para a PRIMEIRA prova. Numeração conforme a quarta edição do livro “Fundamentos de Física”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas clicando-se em ‘ENSINO’ Conteúdo 23 Carga Elétrica 2 23.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 23.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 3 23.2.1 Lei de Coulomb . . . . . . . . 3 23.2.2 A Carga é Quantizada . . . . . 8 23.2.3 A Carga é Conservada . . . . . 10 23.2.4 As Constantes da Física: Um Aparte . . . . . . . . . . . . . . 10 24 Campo Elétrico 12 24.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 24.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 12 24.2.1 Linhas de campo elétrico . . . . 12 24.2.2 O campo elétrico criado por uma carga puntiforme . . . . . 13 24.2.3 O campo criado por um dipolo elétrico . . . . . . . . . . . . . 15 24.2.4 O campo criado por uma linha de cargas . . . . . . . . . . . . 17 24.2.5 O campo elétrico criado por um disco carregado . . . . . . . . . 19 24.2.6 Carga puntiforme num campo elétrico . . . . . . . . . . . . . 19 24.2.7 Um dipolo num campo elétrico . 23 25 Lei de Gauss 24 25.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 25.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 25 25.2.1 Fluxo do campo elétrico . . . . 25 25.2.2 Lei de Gauss . . . . . . . . . . 25 25.2.3 Um condutor carregado isolado 26 25.2.4 Lei de Gauss: simetria cilíndrica 27 25.2.5 Lei de Gauss: simetria plana . . 28 25.2.6 Lei de Gauss: simetria esférica . 30 Comentários/Sugestões e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (lista1.tex) http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 1 de 34

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

Exercícios <strong>Resolvidos</strong> <strong>de</strong> <strong>Teoria</strong> Eletromagnética<br />

Jason Alfredo Carlson Gallas<br />

Professor Titular <strong>de</strong> Física Teórica<br />

Doutor em Física pela Universida<strong>de</strong> Ludwig Maximilian <strong>de</strong> Munique, Alemanha<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul<br />

Instituto <strong>de</strong> Física<br />

Matéria para a PRIMEIRA prova. Numeração conforme a quarta edição do livro<br />

“Fundamentos <strong>de</strong> Física”, Halliday, Resnick e Walker.<br />

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas clicando-se em ‘ENSINO’<br />

Conteúdo<br />

23 Carga Elétrica 2<br />

23.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2<br />

23.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 3<br />

23.2.1 Lei <strong>de</strong> Coulomb . . . . . . . . 3<br />

23.2.2 A Carga é Quantizada . . . . . 8<br />

23.2.3 A Carga é Conservada . . . . . 10<br />

23.2.4 As Constantes da Física: Um<br />

Aparte . . . . . . . . . . . . . . 10<br />

24 Campo Elétrico 12<br />

24.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 12<br />

24.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 12<br />

24.2.1 Linhas <strong>de</strong> campo elétrico . . . . 12<br />

24.2.2 O campo elétrico criado por<br />

uma carga puntiforme . . . . . 13<br />

24.2.3 O campo criado por um dipolo<br />

elétrico . . . . . . . . . . . . . 15<br />

24.2.4 O campo criado por uma linha<br />

<strong>de</strong> cargas . . . . . . . . . . . . 17<br />

24.2.5 O campo elétrico criado por um<br />

disco carregado . . . . . . . . . 19<br />

24.2.6 Carga puntiforme num campo<br />

elétrico . . . . . . . . . . . . . 19<br />

24.2.7 Um dipolo num campo elétrico . 23<br />

25 Lei <strong>de</strong> Gauss 24<br />

25.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 24<br />

25.2 Problemas e Exercícios . . . . . . . . . 25<br />

25.2.1 Fluxo do campo elétrico . . . . 25<br />

25.2.2 Lei <strong>de</strong> Gauss . . . . . . . . . . 25<br />

25.2.3 Um condutor carregado isolado 26<br />

25.2.4 Lei <strong>de</strong> Gauss: simetria cilíndrica 27<br />

25.2.5 Lei <strong>de</strong> Gauss: simetria plana . . 28<br />

25.2.6 Lei <strong>de</strong> Gauss: simetria esférica . 30<br />

Comentários/Sugestões e Erros: favor enviar para<br />

jgallas @ if.ufrgs.br<br />

(lista1.tex)<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 1 <strong>de</strong> 34


LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

23 Carga Elétrica<br />

23.1 Questões<br />

Q 23-1<br />

Sendo dadas duas esferas <strong>de</strong> metal montadas em suporte<br />

portátil <strong>de</strong> material isolante, invente um modo <strong>de</strong> carregá-las<br />

com quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cargas iguais e <strong>de</strong> sinais<br />

opostos. Você po<strong>de</strong> usar uma barra <strong>de</strong> vidro ativada com<br />

seda, mas ela não po<strong>de</strong> tocar as esferas. É necessário<br />

que as esferas sejam do mesmo tamanho, para o método<br />

funcionar<br />

¡<br />

Um método simples é usar indução elétrostática: ao<br />

aproximarmos a barra <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> qualquer uma das esferas<br />

quando ambas estiverem em contato iremos induzir<br />

(i) na esfera mais próxima, uma mesma carga igual<br />

e oposta à carga da barra e, (ii) na esfera mais afastada,<br />

uma carga igual e <strong>de</strong> mesmo sinal que a da barra. Se<br />

separarmos então as duas esferas, cada uma <strong>de</strong>las irá ficar<br />

com cargas <strong>de</strong> mesma magnitu<strong>de</strong> porém com sinais<br />

opostos. Este processo não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do raio das esferas.<br />

Note, entretanto, que a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cargas sobre<br />

a superfície <strong>de</strong> cada esfera após a separação obviamente<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do raio das esferas.<br />

Q 23-2<br />

Na questão anterior, <strong>de</strong>scubra um modo <strong>de</strong> carregar as<br />

esferas com quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> carga iguais e <strong>de</strong> mesmo sinal.<br />

Novamente, é necessário que as esferas tenham o<br />

mesmo tamanho para o método a ser usado<br />

¡<br />

O enunciado do problema anterior não permite que<br />

toquemos com o bastão nas esferas. Portanto, repetimos<br />

a indução eletrostática <strong>de</strong>scrita no exercício anterior.<br />

Porém, mantendo sempre a barra próxima <strong>de</strong> uma<br />

das esferas, removemos a outra, tratando <strong>de</strong> neutralizar<br />

a carga sobre ela (por exemplo, aterrando-a). Se afastarmos<br />

o bastão da esfera e a colocarmos novamente em<br />

contato com a esfera cuja carga foi neutralizada, iremos<br />

permitir que a carga possa redistribuir-se homogeneamente<br />

sobre ambas as esferas. Deste modo garantimos<br />

que o sinal das cargas em ambas esferas é o mesmo. Para<br />

que a magnitu<strong>de</strong> das cargas seja também idêntica é<br />

necessário que as esferas tenham o mesmo raio. É que a<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> superficial comum às duas esferas quando em<br />

contato irá sofrer alterações diferentes em cada esfera,<br />

após elas serem separadas, caso os raios sejam diferentes.<br />

Q 23-3<br />

Uma barra carregada atrai fragmentos <strong>de</strong> cortiça que, assim<br />

que a tocam, são violentamente repelidos. Explique<br />

a causa disto.<br />

¡<br />

Como os dois corpos atraem-se inicialmente, <strong>de</strong>duzimos<br />

que eles possuem quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cargas com sinais<br />

diferentes. Ao tocarem-se a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cargas menor<br />

é equilibrada pelas cargas <strong>de</strong> sinal oposto. Como a carga<br />

que sobra reparte-se entre os dois corpos, estes passam a<br />

repelir-se por possuirem, então, cargas <strong>de</strong> mesmo sinal.<br />

¢<br />

Note que afirmar existir repulsão após os corpos<br />

tocarem-se equivale a afirmar ser diferente a quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> cargas existente inicialmente em cada corpo.<br />

Q 23-4<br />

As experiências <strong>de</strong>scritas na Secção 23-2 po<strong>de</strong>riam ser<br />

explicadas postulando-se quatro tipos <strong>de</strong> carga, a saber,<br />

a do vidro, a da seda, a do plástico e a da pele do animal.<br />

Qual é o argumento contra isto<br />

¡<br />

É fácil verificar experimentalmente que os quatro tipos<br />

‘novos’ <strong>de</strong> carga não po<strong>de</strong>riam ser diferentes umas<br />

das outras. Isto porque é possível separar-se os quatro<br />

tipos <strong>de</strong> carga em dois pares <strong>de</strong> duas cargas que são indistinguíveis<br />

um do outro, experimentalmente.<br />

Q 23-6<br />

Um isolante carregado po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scarregado passandoo<br />

logo acima <strong>de</strong> uma chama. Explique por quê<br />

¡<br />

É que a alta temperatura acima da chama ioniza o ar,<br />

tornando-o condutor, permitindo o fluxo <strong>de</strong> cargas.<br />

Q 23-9<br />

Por que as experiências em eletrostática não funcionam<br />

bem em dias úmidos<br />

¡<br />

Em dias úmidos existe um excesso <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong><br />

água no ar. Conforme será estudado no Capítulo 24, a<br />

molécula <strong>de</strong> água, £¥¤§¦ , pertence à classe <strong>de</strong> moléculas<br />

que possui o que se chama <strong>de</strong> ‘momento <strong>de</strong> dipolo<br />

elétrico’, isto é, nestas moléculas o centro das cargas<br />

positivas não coinci<strong>de</strong> com o centro das cargas negativas.<br />

Este <strong>de</strong>sequilíbrio faz com que tais moléculas<br />

sejam elétricamente ativas, po<strong>de</strong>ndo ser atraidas por<br />

superfícies carregadas, tanto positiva quanto negativamente.<br />

Ao colidirem com superfícies carregadas, as<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 2 <strong>de</strong> 34


2<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

moléculas agem no sentido <strong>de</strong> neutralizar parte da carga<br />

na superfície, provocando <strong>de</strong>ste modo efeitos in<strong>de</strong>sejáveis<br />

para os experimentos <strong>de</strong> eletrostática. Isto porque<br />

não se tem mais certeza sobre qual a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

carga que realmente se encontra sobre a superfície.<br />

Q 23-13<br />

Uma pessoa em pé sobre um banco isolado toca um condutor<br />

também isolado, mas carregado. Haverá <strong>de</strong>scarga<br />

completa do condutor<br />

Não. Haverá apenas uma redistribuição da carga entre<br />

¡<br />

o condutor e a pessoa.<br />

Q 23-14<br />

(a) Uma barra <strong>de</strong> vidro positivamente carregada atrai um<br />

objeto suspenso. Po<strong>de</strong>mos concluir que o objeto está<br />

carregado negativamente (b) A mesma barra carregada<br />

positivamente repele o objeto suspenso. Po<strong>de</strong>mos concluir<br />

que o objeto está positivamente carregado<br />

¡<br />

(a) Não. Po<strong>de</strong>ríamos estar lidando com um objeto<br />

neutro porém metálico, sobre o qual seria possível induzir<br />

uma carga, que passaria então a ser atraido pela<br />

barra. (b) Sim, pois não se po<strong>de</strong> induzir carga <strong>de</strong> mesmo<br />

sinal.<br />

Q 23-16<br />

Teria feito alguma diferença significativa se Benjamin<br />

Franklin tivesse chamado os elétrons <strong>de</strong> positivos e os<br />

prótons <strong>de</strong> negativos<br />

Não. Tais nomes são apenas uma questão <strong>de</strong><br />

¡<br />

convenção.<br />

¢<br />

Na terceira edição do livro, afirmava-se que Franklin,<br />

além <strong>de</strong> ‘positivo’ e ‘negativo’, haveria introduzido<br />

também as <strong>de</strong>nominações ‘bateria’ e ‘carga’. Na<br />

quarta edição a coisa já mudou <strong>de</strong> figura... Eu tenho a<br />

impressão que ‘positivo’ e ‘negativo’ <strong>de</strong>vem ser anteriores<br />

a Franklin mas não consegui localizar referências<br />

a<strong>de</strong>quadas. O químico francês Charles François <strong>de</strong> Cisternay<br />

Du Fay (1698-1739), <strong>de</strong>scobriu a existência <strong>de</strong><br />

dois “tipos <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong>”: vitrea (do vidro) e resinosa<br />

(da resina).<br />

Porém, a quem será que <strong>de</strong>vemos os nomes <strong>de</strong> cargas<br />

“positivas” e “negativas” Ofereço uma garrafa <strong>de</strong> boa<br />

champanha a quem por primeiro me mostrar a solução<br />

<strong>de</strong>ste puzzle!<br />

Q 23-17<br />

A Lei <strong>de</strong> Coulomb prevê que a força exercida por uma<br />

carga puntiforme sobre outra é proporcional ao produto<br />

das duas cargas. Como você po<strong>de</strong>ria testar este fato no<br />

laboratório<br />

¡<br />

Estudando <strong>de</strong> que modo varia a força necessária para<br />

levar-se cargas <strong>de</strong> distintos valores até uma distância ¨ ,<br />

constante, <strong>de</strong> uma outra carga fixa no espaço.<br />

Q 23-18<br />

Um elétron (carga © ) gira ao redor <strong>de</strong> um núcleo<br />

(carga © ) <strong>de</strong> um átomo <strong>de</strong> hélio. Qual das<br />

partículas exerce maior força sobre a outra<br />

¡<br />

Se realmente você não souber a resposta correta, ou<br />

faz e enten<strong>de</strong> o Exercício E 23-2 ou tranca o curso bem<br />

rápido!<br />

Q 23-15 extra A força elétrica que uma carga exerce<br />

sobre outra se altera ao aproximarmos <strong>de</strong>las outras cargas<br />

¡<br />

A força entre duas cargas quaisquer <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> única<br />

e exclusivamente das gran<strong>de</strong>zas que aparecem na expressão<br />

matemática da lei <strong>de</strong> Coulomb. Portanto, é fácil<br />

concluir-se que a força pre-existente entre um par <strong>de</strong> cargas<br />

jamais po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da aproximação <strong>de</strong> uma ou<br />

mais cargas. Observe, entretanto, que a ‘novida<strong>de</strong>’ que<br />

resulta da aproximação <strong>de</strong> cargas extras é que a força<br />

resultante sobre cada carga pre-existente po<strong>de</strong>rá alterarse,<br />

po<strong>de</strong>ndo tal resultante ser facilmente <strong>de</strong>terminada<br />

com o princípio <strong>de</strong> superposição.<br />

23.2 Problemas e Exercícios<br />

23.2.1 Lei <strong>de</strong> Coulomb<br />

E 23-1<br />

Qual seria a força eletrostática entre duas cargas <strong>de</strong> <br />

Coulomb separadas por uma distância <strong>de</strong> (a) m e (b)<br />

km se tal configuração pu<strong>de</strong>sse ser estabelecida<br />

(a) © !"$#&%!'%<br />

¡<br />

%)(<br />

.©/ ¥ !"$#0%-'1%<br />

(b)<br />

E 23-2<br />

%436587 (<br />

+,-" N. ©*<br />

¥,-: N. ©*9<br />

Uma carga puntiforme <strong>de</strong> -9A@ C dista ! cm<br />

<strong>de</strong> uma segunda carga puntiforme <strong>de</strong> BDCEF-GH@ C.<br />

Calcular o módulo da força eletrostática que atua sobre<br />

cada carga.<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 3 <strong>de</strong> 34


¡<br />

Y<br />

W<br />

ge¤S©Pg %<br />

U<br />

U<br />

U<br />

<br />

©<br />

U<br />

u<br />

©<br />

w<br />

©<br />

W<br />

J<br />

3<br />

% I : I<br />

¤ O¨V#<br />

U<br />

#<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

¡<br />

De acordo com a terceira Lei <strong>de</strong> Newton, a força que<br />

uma carga I %<br />

exerce sobre outra carga I$¤ é igual em<br />

módulo e <strong>de</strong> sentido contrário à força que a carga I$¤<br />

exerce sobre a carga I %<br />

. O valor <strong>de</strong>sta força é dado pela<br />

Eq. 23-4. Conforme a convenção do livro, usamos aqui<br />

os módulos das cargas. Portanto<br />

(b) Como ©cI ¤!i <br />

JKHj<br />

temos<br />

NBm JKHj<br />

3 g % h %<br />

Il©<br />

¥,- Hf kg<br />

N ¤ #k©Fg % h %<br />

segue que<br />

Q9 ;,- Hf #X<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

©<br />

% I ¤ I<br />

¤ N<br />

© ;9D+ ! A: <br />

,- "<br />

n ! %o% C<br />

;,-9A@$#$)DC¥,-GH@$#<br />

¤ # ¤ 8!¥,-<br />

9 N ©<br />

E 23-3<br />

Qual <strong>de</strong>ve ser a distância entre duas cargas<br />

JVU<br />

puntiformes<br />

C para que o módulo da força<br />

R<br />

eletrostática entre elas seja CG <strong>de</strong> N<br />

I % ©PQR C e I$¤S©T<br />

¨ ©<br />

<br />

J<br />

¥ ! " #$OQ,- A@ #X<br />

JGU<br />

<br />

CG<br />

metros<br />

! H@ #<br />

E 23-4<br />

Na <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> um relâmpago típico, uma corrente <strong>de</strong><br />

GDCZ![ Ampères flui durante


©<br />

©<br />

J<br />

©<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

U<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

aI$¤-# ¤<br />

J<br />

I<br />

¤ N<br />

N ¤ | © 3<br />

W J<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

¤ I : I<br />

¤ <br />

¨<br />

Substituindo estes valores na % ©0}¤ equação , obtemos<br />

. Como as cargas <strong>de</strong>vem ter ‚ I % ‚ƒ© ‚ I$¤‚ sinais<br />

opostos, po<strong>de</strong>mos I % © I$¤ escrever , que é a resposta<br />

procurada.<br />

Observe que o sinal da I-¤ carga permanece totalmente<br />

arbitrário.<br />

P 23-10<br />

Na Fig. 23-15, quais são as componentes horizontal e<br />

vertical da força eletrostática resultante que atua sobre<br />

a carga do vértice esquerdo inferior do quadrado, sendo<br />

IB© ,-9Af C e h ©{CG cm<br />

¡<br />

Primeiro, escolhemos um sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas<br />

com a origem coinci<strong>de</strong>nte com a carga no canto esquerdo,<br />

com o eixo „ horizontal e eixo … vertical, como <strong>de</strong><br />

costume. A força exercida pela carga


%<br />

<br />

J<br />

J<br />

J<br />

<br />

J<br />

J<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

J<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

J<br />

<br />

J<br />

J<br />

<br />

J<br />

<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

J<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

Dito <strong>de</strong> outra forma, se substituirmos<br />

aŸ#<br />

na equação da soma acima temos duas possibilida<strong>de</strong>s:<br />

ou<br />

I % <br />

I$¤


¨<br />

<br />

°<br />

I<br />

°<br />

¨<br />

©<br />

<br />

°<br />

I<br />

°<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

§<br />

U<br />

3<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

U<br />

¤ <br />

°<br />

I ¤{± °<br />

3<br />

W<br />

<br />

©<br />

<br />

sen ´ © »<br />

© gE¸A »º¼X½¾9´<br />

£<br />

<br />

<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

3<br />

J<br />

J<br />

J<br />

£<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

on<strong>de</strong> é a massa da Terra e a massa da Lua. Portanto,<br />

usando-se as constantes fornecidas no Apêndice<br />

C, temos<br />

¨ ©^¨Zª<br />

¢<br />

JKML<br />

©cC9<br />

U<br />

,- % : C<br />

I&©<br />

Como foi possível eliminar entre os dois membros da<br />

equação inicial, vemos claramente não ser necessário<br />

conhecer-se o valor <strong>de</strong> N .<br />

N<br />

(b) Um átomo <strong>de</strong> hidrogênio contribui com uma carga<br />

positiva QdP-9 % " <strong>de</strong> C. Portanto, o « número <strong>de</strong><br />

átomos <strong>de</strong> hidrogênio necessários para se igualar a carga<br />

do item (a) é dado por<br />

«¬©<br />

,- % : C9<br />

Q¥ ! % " <br />

Portanto, a massa <strong>de</strong> hidrogênio necessária é simplesmente<br />

, ge® on<strong>de</strong> é a massa <strong>de</strong> um átomo<br />

©¦«­ge®<br />

<strong>de</strong> hidrogênio (em kilogramas) [veja o valor da unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> massa unificada no Apêndice B, pág. 321]<br />

©P;9DC¥ ! : ¤ C<br />

P 23-19<br />

Duas pequenas esferas condutoras <strong>de</strong> massa g<br />

estão<br />

suspensas por um fio <strong>de</strong> seda <strong>de</strong> comprimento £ e possuem<br />

a mesma carga I , conforme é mostrado na figura<br />

abaixo. Consi<strong>de</strong>rando que o ângulo ´ é tão pequeno que<br />

para esta aproximação no equilíbrio teremos:<br />

µ6·<br />

´ possa ser substituida por sen ´ : (a) mostre que<br />

I ¤ £<br />

u „=© ¹ : % y KML<br />

3 gE¸ w<br />

on<strong>de</strong> é a distância entre as £>©.!<br />

esferas. „ (b) Sendo<br />

„E©{CG cm, g e I cm, quanto vale gº©- <br />

¡<br />

(a) Chamando <strong>de</strong> » a tensão em cada um dos fios e<br />

<strong>de</strong> o módulo da força eletrostática que atua sobre cada<br />

uma das bolas temos, para que haja equilíbrio:<br />

¨Zª<br />

¨Z©<br />

© CG !¯ Kg<br />

Dividindo membro a membro as duas relações anteriores,<br />

encontramos:<br />

© ;9DC¥,- : ¤ #$) <br />

#X) QQ\CB,- ¤ f #<br />

P 23-18<br />

Uma carga ¤ é dividida em duas partes I e ¤. I , que<br />

são, a seguir, afastadas por uma certa distância entre si.<br />

Qual <strong>de</strong>ve ser o valor <strong>de</strong> I em termos <strong>de</strong> ¤ , <strong>de</strong> modo<br />

que a repulsão eletrostática entre as duas cargas seja<br />

máxima<br />

¡<br />

A magnitu<strong>de</strong> da repulsão entre I e ¤{,I é<br />

µ6·<br />

<br />

gE¸<br />

´ƒ©<br />

´ Como é um ângulo pequeno, po<strong>de</strong>mos usar a<br />

aproximação<br />

<br />

Por outro lado, a força eletrostática <strong>de</strong> repulsão entre as<br />

cargas é dada por<br />

gŒ¸<br />

µ6·<br />

´ Y<br />

sen ´ƒ©<br />

„ i <br />

O¤{,I#8I<br />

¤ N<br />

<br />

©<br />

A condição para que seja máxima em relação I a é que<br />

sejam satisfeitas simultaneamente as equações<br />

e<br />

Igualando-se as duas expressões para<br />

„ para , encontramos que<br />

©<br />

¤ I<br />

¤ <br />

„<br />

e resolvendo<br />

©Py<br />

A primeira condição produz<br />

¤ £ I<br />

w gE¸<br />

% ¹ : <br />

„E©¿u<br />

KML<br />

<br />

¤ N<br />

°<br />

°<br />

¤cZI<br />

¤BIS,I ¤³ © JKML N ¤ ©P9y<br />

I}²<br />

cuja solução I&©P¤ i é .<br />

Como a segunda <strong>de</strong>rivada é sempre menor que zero,<br />

a solução I¬©l¤ i encontrada, , produzirá a força<br />

máxima.<br />

Observe que a resposta do problema é IB©c¤ i e não<br />

¢<br />

. ¤©cI<br />

(b) As duas cargas possuem o mesmo sinal. Portanto,<br />

da expressão acima para „ , obtemos<br />

IB©À›<br />

„ : <br />

KML<br />

gŒ¸ 3<br />

›G ©<br />

› ©<br />

© ›<br />

! HÁ <br />

A" C ,-<br />

nC<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 7 <strong>de</strong> 34


%8¹ : © u<br />

w<br />

w<br />

u<br />

<br />

3<br />

¨<br />

g<br />

©<br />

U<br />

3<br />

C<br />

W<br />

3<br />

<br />

3<br />

3<br />

<br />

3<br />

¨<br />

©<br />

U<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

P 23-20<br />

No problema anterior, cujas esferas são condutoras (a)<br />

O que acontecerá após uma <strong>de</strong>las ser <strong>de</strong>scarregada Explique<br />

sua resposta. (b) Calcule a nova separação <strong>de</strong><br />

equilíbrio das bolas.<br />

¡<br />

(a) Quando uma das bolas for <strong>de</strong>scarregada não po<strong>de</strong>rá<br />

mais haver repulsão Coulombiana entre as bolas e,<br />

consequentemente, as bolas cairão sob ação do campo<br />

gravitacional até se tocarem. Ao entrarem em contato, a<br />

carga I que estava originalmente numa das bolas irá se<br />

repartir igualmente entre ambas bolas que, então, por estarem<br />

novamente ambas carregadas, passarão a repelirse<br />

até atingir uma nova separação <strong>de</strong> equilíbrio, digamos<br />

„1q .<br />

(b) A nova separação <strong>de</strong> equilíbrio „Aq po<strong>de</strong> ser calculada<br />

usando-se IÂqA©*I i :<br />

Ž-Æ ¯<br />

cm<br />

sendo, por exemplo, positivo. O peso exerce uma força<br />

para baixo <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> Ë , a uma distância „e”£ i <br />

a partir do mancal. Pela convenção acima, seu torque<br />

também é positivo. A carga ¤ à direita exerce uma<br />

força para cima <strong>de</strong> ) iGÍ JKHj<br />

3 Î #XOI¤ i Ì ¤ # magnitu<strong>de</strong> , a<br />

uma £ i distância do mancal. Seu torque é negativo.<br />

Para que não haja rotação, os torque sacima <strong>de</strong>vem<br />

anular-se, ou seja<br />

JKHj<br />

<br />

I¤<br />

¤ Ì<br />

£<br />

<br />

”ËÏu-„œ<br />

£<br />

w <br />

JKHj<br />

<br />

Portanto, resolvendo-se para „ , obtemos<br />

I¤<br />

¤ Ì<br />

£<br />

<br />

©c9<br />

uÐ <br />

„E©<br />

(b) A força líquida na barra anula-se. Denotando-se por<br />

a magnitu<strong>de</strong> da força para cima exercida pelo mancal,<br />

«<br />

então<br />

£<br />

<br />

JKHj<br />

<br />

I¤<br />

¤ w ËÌ<br />

Ç ÈˆÉ Ê<br />

JKHj<br />

<br />

„ q ©Ãu<br />

IÂqÄ# ¤ £<br />

KML<br />

J<br />

<br />

%8¹ : Å<br />

I¤<br />

¤ <br />

Ì<br />

JKHj<br />

<br />

3 gŒ¸ w<br />

I¤<br />

¤ Ì<br />

I ¤ £<br />

©P9<br />

© u<br />

J<br />

<br />

%8¹ : e9 C m<br />

;9n


U<br />

©<br />

©<br />

©<br />

3<br />

<br />

J<br />

J<br />

J<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

E 23-26<br />

O módulo da força eletrostática entre dois íons idênticos<br />

que estão separados por uma distância <strong>de</strong> CG Œ”-G %43<br />

m ;9 -GH" vale N. (a) Qual a carga <strong>de</strong> cada íon (b)<br />

Quantos elétrons estão “faltando” em cada íon (o que dá<br />

ao íon sua carga não equilibrada)<br />

¡<br />

(a) Da Lei <strong>de</strong> Coulomb temos:<br />

A carga Õ¥I correspon<strong>de</strong>nte a mol <strong>de</strong> elétrons nada<br />

mais é do que Õ+Iƒ©c«ƒÖ, , on<strong>de</strong> «ƒÖ ©cQ \;¥,- ¤ : é<br />

o número <strong>de</strong> Avogadro. Portanto<br />

Õ+_b©<br />

Ö «<br />

]<br />

\;+ ! ¤ :-#X8 Q¥,-G % "!#<br />

Q<br />

; 9<br />

© D+ !¯ segundos<br />

JKML<br />

+,- ¯<br />

I© N ¢ <br />

3 #)T©{›P; +,- % " C<br />

(b) Cada elétron faltante produz uma carga positiva <strong>de</strong><br />

QxZ!G % " C. Usando a Eq. 23-10, I+©.ÔM , encontramos<br />

o seguinte número Ô <strong>de</strong> elétrons que faltam:<br />

E 23-27<br />

Ô¡©<br />

% " ;9Dƒ,-9<br />

Q+,- % " <br />

©P elétrons<br />

Duas pequenas gotas esféricas <strong>de</strong> água possuem cargas<br />

idênticas <strong>de</strong> B xZ- % @ C, e estão separadas, centro<br />

a centro, <strong>de</strong> cm. (a) Qual é o módulo da força eletrostática<br />

que atua entre elas (b) Quantos elétrons em<br />

excesso existem em cada gota, dando a ela a sua carga<br />

não equilibrada<br />

(a) Aplicando diretamente a lei <strong>de</strong> Coulomb encontramos,<br />

em<br />

¡<br />

magnitu<strong>de</strong>,<br />

©<br />

!"$#$)&,-9 % @$#<br />

O<br />

¤ # ¤ )B,-<br />

© ,- % " N<br />

(b)A quantida<strong>de</strong> « <strong>de</strong> elétrons em excesso em cada gota<br />

é<br />

«Ï©<br />

I<br />

<br />

¥ !G % @ <br />

Q¥,- % " <br />

©cQCG<br />

P 23-34<br />

Na estrtura cristalina do ×BØ!×Ù composto (cloreto <strong>de</strong><br />

césio), os CsÚ íons formam os vértices <strong>de</strong> um cubo e<br />

um íon Cl <strong>de</strong> está no centro do cubo (Fig. 23-18). O<br />

comprimento das arestas do cubo é <strong>de</strong> 9<br />

nm. Em cada<br />

íon CsÚ falta um elétron (e assim cada um tem uma<br />

carga <strong>de</strong> < ), e o íon Cl tem um elétron em excesso<br />

(e assim uma carga ). (a) Qual é o módulo da força<br />

eletrostática líquida exercida sobre o íon Cl pelos oito<br />

íons CsÚ nos vértices do cubo (b) Quando está faltando<br />

um dos íons CsÚ , dizemos que o cristal apresenta um<br />

<strong>de</strong>feito; neste caso, qual será a força eletrostática líquida<br />

exercida sobre o íon Cl pelos sete íons CsÚ remanescentes<br />

¡<br />

(a) A força líquida sobre o íon Cl é claramente zero<br />

pois as forças individuais atrativas exercidas por cada<br />

um dos íons <strong>de</strong> CsÚ cancelam-se aos pares, por estarem<br />

dispostas simetricamente (diametralmente opostas) em<br />

relação ao centro do cubo.<br />

(b) Em vez <strong>de</strong> remover um íon <strong>de</strong> césio, po<strong>de</strong>mos po<strong>de</strong>mos<br />

superpor uma carga na posição <strong>de</strong> tal íon.<br />

Isto neutraliza o íon local e, para efeitos eletrostáticos,<br />

é equivalente a remover o íon original. Deste modo vemos<br />

que a única força não balanceada passa a ser a força<br />

exercida pela carga adicionada.<br />

Chamando <strong>de</strong> h<br />

a aresta do cubo, temos que a diagonal<br />

do cubo é dada por m ; h<br />

. Portanto a distância entre os<br />

íons é ¨¥© m ; i # h<br />

e a magnitu<strong>de</strong> da força<br />

eQ¥=Q<br />

©. ; dias<br />

P 23-31<br />

JKHj<br />

<br />

¤ <br />

i J<br />

;<br />

Pelo filamento <strong>de</strong> uma lâmpada <strong>de</strong> ! W, operando em<br />

um circuito <strong>de</strong> ! V, passa uma corrente (suposta constante)<br />

<strong>de</strong> 9 ; A. Quanto tempo é necessário para que <br />

mol <strong>de</strong> elétrons passe pela lâmpada<br />

¡<br />

De acordo com a Eq. 23-3, a corrente constante que<br />

passa pela lâmpada é ]˜©{Õ¥I i Õ+_ , on<strong>de</strong> Õ¥I é a quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> carga que passa através da lâmpada num intervalo<br />

Õ+_ .<br />

© œ ! " #<br />

h #<br />

Q,-G % "-# ¤ 8<br />

O; i J<br />

#XO9<br />

+ ! H" #<br />

© ,- H" N<br />

P 23-35 Sabemos que, <strong>de</strong>ntro das limitações impostas<br />

pelas medidas, os módulos da carga negativa do<br />

elétron e da carga positiva do próton são iguais. Suponha,<br />

entretanto, que estes módulos diferissem entre<br />

©<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 9 <strong>de</strong> 34


©<br />

3<br />

U<br />

U<br />

U<br />

U<br />

â\# %ˆ£ãs%ˆäƒ ß áÃZỒ å<br />

<br />

% ¤ ×Fs%ˆ£ ß á å<br />

oæ-#<br />

J<br />

J<br />

J<br />

U<br />

§<br />

J<br />

U<br />

J<br />

U<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

sí por 9 -VÛ . Com que força duas pequenas moedas<br />

<strong>de</strong> cobre, colocadas a m uma da outra, se repeliriam<br />

O que po<strong>de</strong>mos concluir (Sugestão: Veja o Exemplo<br />

23-3.)<br />

Como sugerido no problema, supomos que a moeda é<br />

¡<br />

a mesma do exemplo 23-3, que possui uma carga tanto<br />

positiva quanto negativa igual dada por Iĩ/ ;<br />

C. Se houvesse uma diferença (<strong>de</strong>sequilíbrio) <strong>de</strong> cargas,<br />

uma das cargas seria maior do que a outra, teríamos para<br />

tal carga um valor<br />

,- ¯<br />

1[ #$)! ¤ #X) ; !¯$#Щ*9n-; y<br />

I-ÜÀ©FÝGI&©8-<br />

Ýœ©c9 9ÂÛT©{9 = ©T! H@ on<strong>de</strong> . Portanto<br />

a magnitu<strong>de</strong> da força entre as moedas seria igual a<br />

¢<br />

As reações completas <strong>de</strong> <strong>de</strong>caimento beta aqui mencionados<br />

são, na verda<strong>de</strong>, as seguintes:<br />

à on<strong>de</strong> representa uma partícula elementar chamada<br />

neutrino. Interessados, po<strong>de</strong>m ler mais sobre Decaimento<br />

Beta na Secção 47-5 do livro texto.<br />

E 23-38<br />

ÞEß Ôœ Ú ”àGy Ô ßºÞ > >à9y<br />

Usando o Apêndice D, á i<strong>de</strong>ntifique<br />

reações nucleares:<br />

nas seguintes<br />

oç-# % ¯ «ã % £ ß [ £¡Ð á¡<br />

©<br />

¤ Ü JKML<br />

I<br />

N ¤<br />

¥ !"$#$9n-; <br />

# ¤ )<br />

<br />

U<br />

! Á N ©<br />

Como tal força seria facilmente observável, concluimos<br />

que uma eventual diferença entre a magnitu<strong>de</strong> das cargas<br />

positiva e negativa na moeda somente po<strong>de</strong>ria ocorrer<br />

com um percentual bem menor 9 §Û que .<br />

Note que sabendo-se o valor da menor força possível <strong>de</strong><br />

se medir no laboratório é possivel estabelecer qual o limite<br />

percentual máximo <strong>de</strong> erro que temos hoje em dia<br />

na <strong>de</strong>terminação das cargas. De qualquer modo, tal limite<br />

é MUITO pequeno, ou seja, uma eventual assimetria<br />

entre o valor das cargas parece não existir na prática,<br />

pois teria conseqüências observáveis, <strong>de</strong>vido ao gran<strong>de</strong><br />

número <strong>de</strong> cargas presente nos corpos macroscópicos<br />

(que estão em equilíbrio).<br />

23.2.3 A Carga é Conservada<br />

E 23-37<br />

No <strong>de</strong>caimento beta uma partícula fundamental se transforma<br />

em outra partícula, emitindo ou um elétron ou<br />

um pósitron. (a) Quando um próton sofre <strong>de</strong>caimento<br />

beta transformando-se num nêutron, que partícula é<br />

emitida (b) Quando um nêutron sofre <strong>de</strong>caimento beta<br />

transformando-se num próton, qual das partículas é<br />

emitida<br />

¡<br />

(a) Como existe conservação <strong>de</strong> carga no <strong>de</strong>caimento,<br />

a partícula emitida precisa ser um pósitron.<br />

(b) Analogamente, a partícula emitida é um elétron.<br />

# ¤<br />

¡<br />

Como nenhuma das reações acima inclui <strong>de</strong>caimento<br />

beta, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prótons, <strong>de</strong> neutrons e <strong>de</strong><br />

elétrons é conservada. Os números atômicos (prótons<br />

e <strong>de</strong> elétrons) e as massas molares (prótons + nêutrons)<br />

estão no Apêndice D.<br />

% (a) H tem próton, elétron e nêutrons enquanto que<br />

<br />

o Be tem prótons, elétrons e + ©ãC nêutrons.<br />

J " J<br />

Portanto á<br />

tem elétrons e<br />

nêutrons. Um dos nêutrons é liberado na<br />

prótons, B ©èC<br />

”C


Ì<br />

<br />

Portanto, o produto<br />

Í<br />

Î<br />

ë Í<br />

K<br />

Í<br />

§ Î<br />

Í<br />

Î<br />

§<br />

Î<br />

Î<br />

W<br />

©<br />

©<br />

Î<br />

Ì<br />

K<br />

<br />

§<br />

Í<br />

§<br />

§<br />

§<br />

<br />

Ø<br />

§<br />

§<br />

Í Î<br />

Î<br />

©<br />

©<br />

Üð îeØ<br />

5 ð Ü<br />

W ë ê<br />

§<br />

W<br />

U<br />

<br />

K<br />

§<br />

U<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

¡<br />

(a) Usando-se o Apêndice A, fica fácil ver que as três<br />

contantes dadas tem as seguintes dimensões:<br />

Í ë<br />

Î ©¬ì<br />

Kví © î­Ø©c«ºg¿Ø©<br />

§<br />

[<br />

] ©<br />

g=:<br />

¤<br />

kg y Ø<br />

kg g ¤<br />

(a) Combine as Ì gran<strong>de</strong>zas , ê e para formar uma<br />

gran<strong>de</strong>za com dimensão <strong>de</strong> massa. Não inclua nenhum<br />

fator adimensional. (Sugestão: Consi<strong>de</strong>re as unida<strong>de</strong>s<br />

e ê como é mostrado no Exemplo 23-7.) (b) Calcule<br />

esta “massa <strong>de</strong> Planck” numericamente.<br />

̇y<br />

A resposta po<strong>de</strong> ser encontrada fazendo-se uma<br />

¡<br />

análise dimensional das constantes dadas e <strong>de</strong> funções<br />

simples obtidas a partir <strong>de</strong>las:<br />

[ê ] ©<br />

g<br />

Ø<br />

g Planck ©<br />

Î<br />

não contém kg:<br />

Q9 Q;¥,- A: [ e;,- Á<br />

Í ë<br />

¯ g<br />

: Ø<br />

<br />

Através <strong>de</strong> divisão do produto acima por uma potência<br />

apropriada <strong>de</strong> ê Î<br />

po<strong>de</strong>mos obter eliminar facilmente ou<br />

Í<br />

ou Ø do produto, ou seja,<br />

g<br />

Í ë<br />

9‘ ! AÁ kg<br />

©<br />

Po<strong>de</strong>-se verificar que esta resposta está correta fazendose<br />

agora o ‘inverso’ da análise dimensional que foi usada<br />

para estabelece-la, usando-se o conveniente resumo<br />

dado no Apêndice A:<br />

,- % %<br />

Q9 Q<br />

Î ©<br />

¯ g<br />

: Ø<br />

¯ Ø<br />

¯ g<br />

©PØ ¤ y<br />

ê Í<br />

¯ Î<br />

ë Í<br />

ê<br />

©Fg ¤ <br />

Í<br />

Î :<br />

©/¢ ë i ê : Portanto Planck ï .<br />

(b) O valor numérico pedido é, uma ©<br />

vez que ë<br />

Ì i O<br />

# ,<br />

P 23-42<br />

ï Planck ©<br />

ê :<br />

¯ g<br />

: Ø<br />

Ø!:<br />

: g<br />

©. Q9,- A: ¯ m<br />

Í ë<br />

Í ê Î<br />

( kg<br />

kg g ¤<br />

Ø ¤ ©<br />

©.î<br />

¤<br />

kg Ø<br />

¤ g<br />

¤<br />

kg Ø<br />

¤ g<br />

©P«­g<br />

¤<br />

kg Ø<br />

¤ g<br />

© kg ¤ <br />

Portanto, extraindo-se a raiz quadrada <strong>de</strong>ste radicando<br />

vemos que, realmente, a combinação das constantes acima<br />

tem dimensão <strong>de</strong> massa.<br />

¢<br />

E se usassemos Ì em vez <strong>de</strong> ë ... Em outras palavras,<br />

qual das duas constantes <strong>de</strong>vemos tomar<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 11 <strong>de</strong> 34


K<br />

;<br />

h<br />

K<br />

;<br />

I¤<br />

¤ <br />

h<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

24 Campo Elétrico<br />

24.1 Questões<br />

Q 24-2. Usamos uma carga teste positiva para estudar<br />

os campos elétricos. Po<strong>de</strong>ríamos ter usado uma carga<br />

negativa Porque<br />

¡<br />

Não. Tal uso seria extremamente anti-natural e inconveniente<br />

pois, para começar, teríamos o ñ e p apontando<br />

em direções diferentes.<br />

¢<br />

Tecnicamente, po<strong>de</strong>ríamos usar cargas negativas sim.<br />

Mas isto nos obrigaria a reformular vários conceitos e<br />

ferramentas utilizadas na eletrostática.<br />

Q 24-3.<br />

As linhas <strong>de</strong> força <strong>de</strong> um campo elétrico nunca se cruzam.<br />

Por quê<br />

¡<br />

Se as linhas <strong>de</strong> força pu<strong>de</strong>ssem se cruzar, nos pontos<br />

<strong>de</strong> cruzamento teríamos duas tangentes diferentes, uma<br />

para cada linha que se cruza. Em outras palavras, em<br />

tal ponto do espaço teríamos dois valores diferentes do<br />

campo elétrico, o que é absurdo.<br />

Q 24-5.<br />

Uma carga I puntiforme <strong>de</strong> g massa é colocada em repouso<br />

num campo não uniforme. Será que ela seguirá,<br />

necessariamente, a linha <strong>de</strong> força que passa pelo ponto<br />

em que foi abandonada<br />

Não. A força elétrica sempre coincidirá com a direção<br />

¡<br />

tangente à linha <strong>de</strong> força.<br />

A força elétrica, em cada ponto on<strong>de</strong> se encontra a carga,<br />

é dada IÂò por , ò on<strong>de</strong> é o vetor campo elétrico no<br />

ponto on<strong>de</strong> se encontra a carga. Como a carga parte do<br />

repouso, a direção <strong>de</strong> sua aceleração inicial é dada pela<br />

direção do campo elétrico no ponto inicial. Se o campo<br />

elétrico for uniforme (ou radial), a trajetória da carga <strong>de</strong>ve<br />

coincidir com a direção da linha <strong>de</strong> força. Entretanto,<br />

para um campo elétrico não uniforme (nem radial), a<br />

trajetória da carga não precisa coincidir necessariamente<br />

com a direção da linha <strong>de</strong> força. Sempre coincidirá,<br />

porém, com a direção tangente à linha <strong>de</strong> força.<br />

Q 24-20.<br />

Um dipolo elétrico é colocado em repouso em um campo<br />

elétrico uniforme, como nos mostra a Figura 24-17a,<br />

pg. 30, sendo solto a seguir. Discuta seu movimento.<br />

Sem atrito, na situação inicial mostrada na Figura 24-<br />

¡<br />

17a, o movimento do dipolo elétrico será periódico e<br />

oscilatório em torno do eixo e em torno da posição <strong>de</strong><br />

alinhamento ó ò <strong>de</strong> .<br />

Q 24-3 extra.<br />

Þ<br />

com ó<br />

Uma bola carregada positivamente está suspensa por um<br />

longo fio <strong>de</strong> seda. Desejamos <strong>de</strong>terminar ò num ponto<br />

situado no mesmo plano horizontal da bola. Para isso,<br />

colocamos uma carga <strong>de</strong> prova positiva I 3<br />

neste ponto<br />

e medimos i I 3<br />

. A razão i I 3<br />

será menor, igual ou<br />

maior do que ò no ponto em questão<br />

¡<br />

Quando a carga <strong>de</strong> prova é colocada no ponto em<br />

questão, ela repele a bola que atinge o equilíbrio numa<br />

posição em que o fio <strong>de</strong> suspensão fica numa direção<br />

ligeiramente afastada da vertical. Portanto, a distância<br />

entre o centro da esfera e a carga <strong>de</strong> prova passa a ser<br />

maior que do que a distância antes do equilíbrio. Don<strong>de</strong><br />

se conclui que o campo elétrico no ponto consi<strong>de</strong>rado<br />

(antes <strong>de</strong> colocar a carga <strong>de</strong> prova) é maior do que o<br />

valor i I medido por meio da referida carga <strong>de</strong> prova.<br />

24.2 Problemas e Exercícios<br />

24.2.1 Linhas <strong>de</strong> campo elétrico<br />

E 24-3.<br />

Três cargas estão dispostas num triângulo equilátero, como<br />

mostra a Fig. 24-22. Esboce as linhas <strong>de</strong> força <strong>de</strong>vidas<br />

às cargas ¤ e S¤ e, a partir <strong>de</strong>las, <strong>de</strong>termine<br />

a direção e o sentido da força que atua sobre


uma carga puntiforme I é òT©cI i <br />

3<br />

3<br />

N ¤ ò<br />

3<br />

©<br />

% ¤S©c}¤ % ©PI % ò¤‰© I$¤$ò %<br />

<br />

9DC¥,- HÁ #X8DC+,-¯!#<br />

©<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

E 24-5.<br />

Esboce qualitativamente as linhas do campo elétrico para<br />

um disco circular fino, <strong>de</strong> raio ô , uniformemente carregado.<br />

(Sugestão: Consi<strong>de</strong>re como casos limites pontos<br />

muito próximos ao disco, on<strong>de</strong> o campo elétrico é<br />

perpendicular à superfície, e pontos muito afastados do<br />

disco, on<strong>de</strong> o campo elétrico é igual ao <strong>de</strong> uma carga<br />

puntiforme.)<br />

¡<br />

Em pontos muito próximos da superfície do disco, para<br />

distâncias muito menores do que o raio ô do disco, as<br />

linhas <strong>de</strong> força são semelhantes às linhas <strong>de</strong> força <strong>de</strong> um<br />

plano infinito com uma distribuição <strong>de</strong> cargas uniforme.<br />

Como a carga total ¤ do disco é finita, a uma distância<br />

muito gran<strong>de</strong> do disco, as linhas <strong>de</strong> força ten<strong>de</strong>m a se<br />

confundir com as linhas <strong>de</strong> força <strong>de</strong> uma carga puntiforme<br />

¤ . Na figura abaixo, esboçamos apenas as linhas<br />

<strong>de</strong> força da parte superior do disco e consi<strong>de</strong>ramos uma<br />

distribuição <strong>de</strong> cargas positivas.<br />

E 24-10.<br />

C#$OG # <br />

+,- " 9<br />

© CG Q,- % % C<br />

Duas cargas puntiformes <strong>de</strong> módulos I % ©c9 éƒ!GHf C<br />

e I ¤ ©P C¥,-9AÁ C estão separadas por uma distância<br />

<strong>de</strong> § cm. (a) Qual o módulo do campo elétrico que cada<br />

carga produz no local da outra (b) Que força elétrica<br />

atua sobre cada uma <strong>de</strong>las<br />

¡<br />

(a) O módulo do campo sobre cada carga é diferente,<br />

pois o valor da carga é diferente em cada ponto.<br />

ò % ©P~<br />

% I<br />

¤ © ,- " #<br />

N<br />

© DC+,- ¯ N/Cy<br />

,-GHf G<br />

¤ ‘§#<br />

òS¤S©P~<br />

9DC¥,-GHÁ<br />

¤ ‘§#<br />

I$¤<br />

¤ © ,- " #<br />

N<br />

(b) O módulo da força sobre cada carga é o mesmo. Pela<br />

lei <strong>de</strong> Newton (ação e ^¤ %<br />

;\õ reação):<br />

e,<br />

portanto,<br />

© 9DC;¥,- ¯ N/C<br />

ó ¤Z©€ ó<br />

%<br />

24.2.2 O campo elétrico criado por uma carga puntiforme<br />

E 24-7.<br />

Qual <strong>de</strong>ve ser o módulo <strong>de</strong> uma carga puntiforme escolhida<br />

<strong>de</strong> modo a criar um campo elétrico <strong>de</strong> N/C em<br />

pontos a m <strong>de</strong> distância<br />

òT©{¤ i <br />

JKML<br />

que<br />

¡<br />

Da <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> campo elétrico, Eq. 24-3, sabemos<br />

N ¤ # . Portanto,<br />

JKML<br />

3 #)ò N ¤ ©Tn,- %)3©c9n nC<br />

¤©/<br />

E 24-9.<br />

¡<br />

Como a magnitu<strong>de</strong> do campo elétrico produzido por<br />

© +,- ¤ N<br />

Note que como não sabemos os sinais das cargas, não<br />

po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>terminar o sentido dos vetores.<br />

E 24-11.<br />

Duas cargas iguais e <strong>de</strong> sinais opostos (<strong>de</strong> módulo<br />

9 E !GAf C) são mantidas a uma distância <strong>de</strong> !C cm<br />

uma da outra. (a) Quais são o módulo, a direção e o<br />

sentido <strong>de</strong> E no ponto situado a meia distância entre as<br />

cargas (b) Que força (módulo, direção e sentido) atuaria<br />

sobre um elétron colocado nesse ponto<br />

¡<br />

(a) Como o módulo das cargas é o mesmo, estando<br />

elas igualmente distantes do ponto em questão, o<br />

módulo do campo <strong>de</strong>vido a cada carga é o mesmo.<br />

N ¤ # , temos que<br />

I<br />

i # ¤ ¨<br />

ò % ©Pò ¤ © ~<br />

JKHj<br />

!GHf G<br />

i # ¤ 9n!C<br />

© O ! " #<br />

Il©<br />

JKHj<br />

© ; ¥,- ¯ N/C<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 13 <strong>de</strong> 34


ò<br />

©<br />

JKHj<br />

øS<br />

ô ¤<br />

3<br />

U<br />

3<br />

ì<br />

J<br />

I<br />

J<br />

J<br />

I m<br />

%<br />

„<br />

©<br />

I$¤ m<br />

¨\# ž„œ<br />

J<br />

h<br />

I<br />

<br />

KML<br />

<br />

3<br />

¨<br />

I<br />

h<br />

¨<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

Portanto, o campo total é<br />

Para que o campo se anule, <strong>de</strong>vemos ter<br />

©Hö)÷<br />

na direção da carga negativa I .<br />

(b) Como o elétron tem carga negativa, a força sobre ele<br />

tem sentido oposto ao do campo. O módulo da força é<br />

% I<br />

¤ <br />

ž„Œ,¨V#<br />

A raiz física (das duas raízes possíveis) é obtida<br />

consi<strong>de</strong>rando-se a raiz quadrada positiva <strong>de</strong> ambos lados<br />

da equação acima. Isto fornece-nos<br />

I$¤<br />

¤ ©<br />

„<br />

©Pò % ò¤


©<br />

©<br />

©<br />

©<br />

U<br />

U<br />

3<br />

3<br />

3<br />

3<br />

ì ¤ i h<br />

I<br />

¤ i h<br />

ì ¤ i h<br />

I<br />

¤ i h<br />

U<br />

<br />

<br />

I<br />

¤ i <br />

í<br />

h<br />

I<br />

¤ i <br />

í<br />

h<br />

J<br />

©<br />

µo· %<br />

%)!# ö<br />

µo·<br />

©PI¨ © ) Q,- % " #X<br />

J<br />

Þ<br />

©<br />

©<br />

©<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

ì<br />

©<br />

J<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

C<br />

J<br />

w<br />

w<br />

í<br />

í<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

Qual o módulo, a direção e o sentido do campo elétrico<br />

no centro do quadrado da Fig. 24-31, sabendo que Iϩ<br />

,-GHÁ C e h ©cC cm.<br />

O ângulo que tal campo faz com o eixo dos „ é<br />

’ ò<br />

òSŽ<br />

´ ©<br />

<br />

Tal ângulo aponta do centro do quadrado para cima, dirigido<br />

para o centro do lado superior do quadrado.<br />

¡<br />

Escolhamos um sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas no qual o eixo<br />

„ passe pelas cargas I e SI , e o eixo … passe pelas<br />

cargas I e I .<br />

No centro do quadrado, os campos produzidos pelas<br />

cargas negativas estão ambos sobre o eixo „ , e cada<br />

um <strong>de</strong>les aponta do centro em direção a carga que<br />

lhe da origem. Como cada carga esta a uma distância<br />

m ¥© i m i do centro, o campo líquido resultante<br />

<strong>de</strong>vidos as duas cargas negativas<br />

¨Œ© h h<br />

é<br />

24.2.3 O campo criado por um dipolo elétrico<br />

E 24-23.<br />

Determine o momento <strong>de</strong> dipolo elétrico constituído por<br />

um elétron e um próton separados por uma distância <strong>de</strong><br />

; nm.<br />

O módulo da carga das duas partículas é I=©º QE<br />

¡<br />

% " C. Portanto, temos aqui um belo exemplo <strong>de</strong><br />

!G<br />

exercício <strong>de</strong> multiplicação:<br />

I<br />

JKHj<br />

<br />

ò Ž ©<br />

;,- A" #<br />

JKHj<br />

<br />

© Q9 ¥ ! ¤ Á C m<br />

© ,- " #<br />

+,-Á <br />

\C\# ¤ i <br />

n-¥,- [ N/C<br />

No centro do quadrado, os campos produzidos pelas cargas<br />

positivas estão ambos sobre o eixo … , apontando do<br />

centro para fora, afastando-se da carga que lhe da origem.<br />

O campo líquido produzido no centro pelas cargas<br />

positivas é<br />

E 24-25<br />

Na Fig. 24-8, suponha que ambas as cargas sejam positivas.<br />

Mostre que ò no ponto ù , consi<strong>de</strong>rando ûƒüè¨ , é<br />

dado por:<br />

òT©<br />

I<br />

¤ <br />

û<br />

Usando o princípio <strong>de</strong> superposição e dois termos da<br />

¡<br />

expansão<br />

ò’“©<br />

JKHj<br />

<br />

I<br />

8ÐZ„H# ¤ Y rZ„+>;„ : <br />

válida quando ‚ „}‚ ± , obtemos<br />

„ [ *-$Xy<br />

JKHj<br />

<br />

I<br />

¨ i # ¤ <br />

OûB<br />

I<br />

¨ i # ¤ í<br />

û<<br />

! [ N/C n-¥<br />

Portanto, a magnitu<strong>de</strong> do campo é<br />

ò ©<br />

¤<br />

¤<br />

I<br />

¤ ì6ý8r<br />

û<br />

¨<br />

û‡þ<br />

¨<br />

û}þ<br />

Tý Ð<br />

¨<br />

û<br />

© š ò ¤ Ž >ò ¤ ’<br />

ò<br />

I<br />

¤ ìXu r )<br />

û<br />

#‡*-$<br />

#‡*-$<br />

¨<br />

û<br />

­ur <br />

© ¢ 9<br />

‘!¥ ! [ # ¤<br />

I<br />

¤ <br />

û<br />

© +,- ¯ N/C<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 15 <strong>de</strong> 34


©<br />

I¨<br />

: N<br />

i ¨<br />

N ¤ >¨ ¤ i J<br />

¢<br />

<br />

©<br />

JKML<br />

I<br />

3<br />

JKML<br />

I<br />

û ¤ ì<br />

3<br />

ì<br />

JKML<br />

;¤<br />

û [ 3<br />

<br />

<br />

J<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

E 24-26.<br />

Calcule o campo elétrico (módulo, direção e sentido)<br />

<strong>de</strong>vido a um dipolo elétrico em um ponto ù localizado<br />

a uma distância ûdüÿ¨ sobre a mediatriz do segmento<br />

que une as cargas (Figura 24-32). Expresse sua resposta<br />

em termos <strong>de</strong> momento <strong>de</strong> dipolo p.<br />

O vetor ñ aponta para baixo.<br />

24-27¡<br />

Quadrupolo elétrico. A figura abaixo mostra um quadrupolo<br />

elétrico típico.<br />

Obtém-se o campo ó ò resultante no ponto ù somandose<br />

¡<br />

vetorialmente<br />

ò ó ó ò Ú<br />

A magnitu<strong>de</strong> dos vetores é dada por:<br />

I<br />

¤ ¨ ¤ i J N<br />

Ú ©Pò ©*~ ò<br />

As soma das componentes sobre a mediatriz se cancelam<br />

enquanto as componentes perpendiculares a ela<br />

somam-se. Portanto, ´ chamando-se o ângulo entre o<br />

eixo do dipolo e a direção ñ Ú<br />

<strong>de</strong> (ou ñ <br />

<strong>de</strong> ), segue<br />

Ele é constituído por dois dipolos cujos efeitos em pontos<br />

externos não chegam a se anular completamente.<br />

Mostre que o valor ò <strong>de</strong> no eixo do quadrupolo, para<br />

), é ¨<br />

pontos a uma û distância do seu centro ûƒü (supor<br />

dado por:<br />

òT© ó<br />

òT©<br />

on<strong>de</strong>, da figura,<br />

òT©Pò Ú ¼X½\¾G´9y<br />

y<br />

on<strong>de</strong> ¤x ©cI¨ ¤ # é chamado <strong>de</strong> momento <strong>de</strong> quadrupolo<br />

da distribuição <strong>de</strong> cargas.<br />

Com isto segue<br />

¼$½¾G´ƒ©<br />

i ¨<br />

N ¤ >¨ ¤ i J <br />

¢<br />

¡<br />

A distância entre o ponto ù e as duas cargas positivas<br />

são dadas por Oûxs¨V# e ûP¨V# . A distância entre ù<br />

e as cargas negativas são iguais a û . De acordo com o<br />

princípio <strong>de</strong> superposição, encontramos:<br />

ò © ~<br />

I<br />

¤ >¨ ¤ i J N<br />

<br />

¨\# ¤ <br />

ûB<br />

<br />

¤ <br />

û>¨\#<br />

I<br />

¤ í<br />

û<br />

ò ©<br />

I¨<br />

N ¤ ¨ ¤ i J<br />

<br />

© ~<br />

<br />

¨ i ûV# ¤ Z§í<br />

8Ð<br />

# : ¹ ¤<br />

<br />

¨ i û\# ¤ <br />

)r<br />

~<br />

N ¤ # : ¹ ¤ <br />

I¨<br />

Ð>¨ ¤ i <br />

J N ¤ # Í : ¹ ¤ <br />

Î<br />

Expandindo em série como feito no livro-texto, para o<br />

caso do dipolo [ver Apêndice G],<br />

Como o problema nos diz que ü ¨ , po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>s-<br />

J N ¤ N no último <strong>de</strong>nominador acima,<br />

#<br />

prezar o termo ¨ ¤ i <br />

obtendo para o módulo do campo o valor<br />

8ÐZ„H# ¤ Y rZ„+>;„ : <br />

„ [ *-$Xy<br />

válida quando ‚ „}‚ ± , obtemos<br />

<br />

Em termos do momento <strong>de</strong> dipolo ‚ v‚`©0I¨ , uma vez<br />

que ñ e tem sentidos opostos, temos<br />

òT©P~<br />

JKML<br />

I<br />

û ¤ ì6ý Ð<br />

3<br />

¨<br />

û<br />

¤ ;¨<br />

¤ P$-<br />

þ û<br />

ò ©<br />

¤ ;¨<br />

¤ P$-<br />

þ û<br />

¨<br />

û<br />

ñÀ©~ N :<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 16 <strong>de</strong> 34<br />

=ý)r<br />

Z§íGy


W<br />

JKML<br />

§I<br />

ô : 3<br />

<br />

y<br />

W<br />

©<br />

©<br />

©<br />

<br />

W<br />

3<br />

JKML<br />

¼X½\¾G´<br />

ô ¤ ¨\I<br />

3<br />

I<br />

J<br />

K<br />

y<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

<strong>de</strong> on<strong>de</strong> se conclui que, consi<strong>de</strong>rando-se os termos até a<br />

segunda or<strong>de</strong>m, inclusive, temos<br />

òT©<br />

JKML<br />

I<br />

û ¤ ì<br />

Q¨ ¤<br />

û ¤ í ©<br />

3<br />

JKML<br />

;\¤<br />

û [ 3<br />

on<strong>de</strong> o momento <strong>de</strong> quadrupolo é <strong>de</strong>finido como ¤Ï©<br />

¤ I¨<br />

Em contraste com a <strong>de</strong>rivação apresentada no livrotexto,<br />

observe que aqui foi necessário usarmos o termo<br />

quadrático na expansão em série, uma vez que a<br />

contribuição <strong>de</strong>vida ao termo linear era nula.<br />

24.2.4 O campo criado por uma linha <strong>de</strong> cargas<br />

P 24-30.<br />

Um elétron tem seu movimento restrito ao eixo do anel<br />

<strong>de</strong> cargas <strong>de</strong> ô raio discutido na seção 24-6. Mostre que<br />

a força eletrostática sobre o elétron po<strong>de</strong> fazê-lo oscilar<br />

através do centro do anel, com uma freqüência angular<br />

dada por:<br />

¢ ©<br />

direção ao ponto <strong>de</strong> ûP© equilíbrio . Além disto, a<br />

magnitu<strong>de</strong> da força é proporcional û a , com uma contante<br />

<strong>de</strong> ¥e©§I i <br />

JKML<br />

3 ô:-# proporcionalida<strong>de</strong> , como se<br />

o elétron estivesse conectado a uma mola. Ao longo<br />

do eixo, portanto, o elétron move-se num movimento<br />

harmônico simples, com uma freqüência angular dada<br />

por (reveja o Cap. 14, caso necessário)<br />

¢ ©<br />

¥<br />

g<br />

JKML<br />

§I<br />

geô : 3<br />

on<strong>de</strong> g representa a massa do elétron.<br />

P 24-31.<br />

Na Fig. 24-34, duas barras finas <strong>de</strong> plástico, uma <strong>de</strong> carga<br />


ö<br />

<br />

J<br />

C<br />

ö<br />

J<br />

©<br />

©<br />

C<br />

ö<br />

ö<br />

©<br />

©<br />

©<br />

©<br />

©<br />

©<br />

¨´ N<br />

¤ N<br />

©<br />

©<br />

¤<br />

K<br />

~<br />

¤ N<br />

J<br />

©<br />

©<br />

3<br />

3<br />

3<br />

sen ´&¨´<br />

3<br />

m ò Ú ©<br />

m ò ©<br />

©<br />

ö<br />

J<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

¤<br />

K<br />

~<br />

¤ w N<br />

<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

K N # e ¨ï© N ¨´ . Portan-<br />

on<strong>de</strong> ©À¤ i O <br />

to<br />

K N i J<br />

ò ó apon-<br />

<br />

Portanto, o módulo do campo ó total<br />

ta para baixo e tem magnitu<strong>de</strong> dada por<br />

òT©<br />

ò ó Ú<br />

#b©À¤ i <br />

¤<br />

K<br />

~<br />

¤ ¨´ N<br />

O módulo da ñò ¤<br />

ò<br />

K<br />

¤<br />

N<br />

¨ò Ú ©c~<br />

©P<br />

Ú Ž © ¨\ò<br />

Ú Ž © ò<br />

¨ò Ú ¼$½¾G´<br />

© m ¡u m <br />

¹ ¤<br />

¼X½¾9´¨´<br />

¤<br />

K<br />

~<br />

¤ ì sen ´Âí<br />

¹ ¤<br />

N<br />

K<br />

~,¤<br />

¤ N<br />

Conclusão: Termina mais rápido (e com menos erro!)<br />

quem estiver familiarizado com a exploração das simetrias.<br />

Isto requer treino...<br />

Analogamente,<br />

P 24-35.<br />

Na Fig. 24-38, uma barra não-condutora “semi-infinita”<br />

possui uma carga por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprimento, <strong>de</strong> valor<br />

constante <br />

. Mostre que o campo elétrico no ponto ù<br />

¤<br />

K<br />

~<br />

¤ N<br />

¤<br />

K<br />

~<br />

¤ N<br />

¹ ¤<br />

com a barra e que este ângulo<br />

é in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da ô distância .<br />

forma um ângulo <strong>de</strong> J C<br />

Ú ’ © ò<br />

Ú ’ © ¨ò<br />

¨\ò Ú sen ´<br />

¤<br />

K<br />

~<br />

¤ ì1,¼$½¾G´í<br />

¹ ¤<br />

N<br />

¤<br />

K<br />

~<br />

¤ N<br />

Usando argumentos <strong>de</strong> simetria: Usando a simetria do<br />

problema vemos facilmente que as componentes horizontais<br />

cancelam-se enquanto que as verticais reforçamse.<br />

Assim sendo, o módulo do campo total é simplesmente<br />

¤<br />

K<br />

~<br />

¤ N<br />

com o vetor correspon<strong>de</strong>nte apontando para baixo.<br />

Usando ‘força-bruta’: Po<strong>de</strong>mos obter o mesmo resultado<br />

sem usar a simetria fazendo os cálculos. Mas temos<br />

que trabalhar bem mais (per<strong>de</strong>r mais tempo durante a<br />

prova!!). Veja só:<br />

Tendo encontrado òŽ=©Tò’œ©<br />

que<br />

, vemos que o<br />

¤<br />

(<br />

módulo do campo ò <br />

<strong>de</strong>vido às cargas positivas é dado<br />

Ú<br />

por<br />

¡<br />

Consi<strong>de</strong>re um segmento infinitesimal ¨„ da barra, localizado<br />

a uma distância „ a partir da extremida<strong>de</strong> esquerda<br />

da barra, como indicado na figura acima. Tal<br />

segmento contém uma ¨I*© ¨„ carga e está a uma<br />

distância do ponto ù . A magnitu<strong>de</strong> do campo que ¨\I<br />

produz no ponto N é dada por ù<br />

ò©cò ’ ©<br />

¨\òT©<br />

formando com o eixo „ dos .<br />

Para a meta<strong>de</strong> inferior o cálculo é semelhante. O resultado<br />

final é<br />

ò Ú © š ò Ž ¤ ò ’ ¤ © m <br />

K<br />

~,¤<br />

¤ N<br />

<br />

Chamando-se <strong>de</strong> ´ o ângulo entre ô e N , a componente<br />

horizontal „ do campo é dada por<br />

¨„<br />

¤ N<br />

O campo ó<br />

ó ò ‚©Ò‚ ó ò Ú ‚© m ‚<br />

.<br />

¤<br />

K<br />

~<br />

¤ N<br />

ò <br />

forma com o eixo dos „ um ângulo <strong>de</strong><br />

enquanto que a componente vertical … é<br />

¨„<br />

¤ N<br />

¨„<br />

¤ sen ´9y N<br />

¨òŽƒ©T<br />

&<br />

#b©B!;C<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 18 <strong>de</strong> 34<br />

¨\ò’&©<br />

¼$½¾G´


©<br />

©<br />

3<br />

3<br />

ö<br />

y<br />

©<br />

©<br />

3<br />

3<br />

<br />

3<br />

<br />

3<br />

sen ´¨´<br />

<br />

©<br />

©<br />

<br />

L <br />

3<br />

L<br />

<br />

y<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

Os sinais negativos em ambas expressões indicam os<br />

sentidos negativos <strong>de</strong> ambas as componentes em relação<br />

ao ponto <strong>de</strong> origem, escolhido como sendo a extremida<strong>de</strong><br />

esquerda da barra.<br />

Vamos usar aqui o ângulo ´ como variável <strong>de</strong><br />

integração. Para tanto, da figura, vemos que<br />

¼$½¾G´ƒ©<br />

ô<br />

y N<br />

e, portanto, que<br />

sen ´&©<br />

„<br />

y N<br />

„=©Pô<br />

µo·<br />

´9y<br />

uma distância û acima do centro do disco, é dado por<br />

(Eq. 24-27)<br />

ò/©<br />

ìOr<br />

û<br />

ô ¤ û ¤ íGy m<br />

on<strong>de</strong> ô é o raio do disco e <br />

a sua <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> superficial<br />

<strong>de</strong> carga. No centro do (û,©¿ disco ) a magnitu<strong>de</strong> do<br />

campo ò¦v© 3 # é .<br />

O problema pe<strong>de</strong> para <strong>de</strong>terminar o valor û <strong>de</strong> tal que<br />

O i<br />

ò i ò¦k©T i tenhamos , ou seja, tal que<br />

r<br />

<br />

<br />

û<br />

ô ¤ û ¤ © m<br />

<br />

¤ ´ ¼X½\¾<br />

¨´9<br />

Os limites <strong>de</strong> integração vão <strong>de</strong> até K i . Portanto<br />

ou, equivalentemente,<br />

¨„E©Pô¬¾-¼ ¤ ´B¨´+©cô<br />

Ž © JKML ¨\ò<br />

ô 3<br />

JKML ©<br />

ô 3<br />

¹ ¤<br />

¼$½¾G´<br />

Desta expressão û ¤ © ô ¤ i J<br />

/û ¤ i J<br />

obtemos , isto é<br />

i m ; . ûƒ©À›û ¤ © m<br />

<br />

<br />

¹ ¤<br />

¹ ¤<br />

ò Ž ©<br />

e, analogamente,<br />

JKML ©<br />

ô 3<br />

24.2.6 Carga puntiforme num campo elétrico<br />

ò ’ ©<br />

¹ ¤<br />

’ © JKML ¨ò<br />

ô 3<br />

JKML ©<br />

ô 3<br />

¹ ¤<br />

sen ´ <br />

¼$½¾G´&¨´<br />

¹ ¤ <br />

JKML ©<br />

ô<br />

<br />

3<br />

Destes resultados vemos òSŽ ©¿ò’ que , sempre, qualquer<br />

que seja o valor ô <strong>de</strong> . Além disto, como as duas<br />

componentes tem a mesma magnitu<strong>de</strong>, o campo resul-<br />

com o eixo negativo dos<br />

ñ tante faz um ângulo <strong>de</strong> C<br />

J<br />

, para todos os valores <strong>de</strong> ô .<br />

„<br />

24.2.5 O campo elétrico criado por um disco carregado<br />

P 24-38.<br />

A que distância, ao longo do eixo central <strong>de</strong> um disco <strong>de</strong><br />

plástico <strong>de</strong> raio ô , uniformemente carregado, o módulo<br />

do campo elétrico é igual à meta<strong>de</strong> do seu valor no centro<br />

da superfície do disco<br />

¡<br />

A magnitu<strong>de</strong> do campo elétrico num ponto situado<br />

sobre o eixo <strong>de</strong> um disco uniformemente carregado, a<br />

E 24-39.<br />

Um elétron é solto a partir do repouso, num campo<br />

elétrico uniforme <strong>de</strong> módulo G Œ”-[ N/C. Calcule a<br />

sua aceleração (ignore a gravida<strong>de</strong>).<br />

O módulo <strong>de</strong> tal aceleração é fornecido pela segunda<br />

¡<br />

lei <strong>de</strong> Newton:<br />

E 24-43.<br />

h ©<br />

<br />

g<br />

IÂò<br />

g<br />

©*;9DCG,- % ¯ m/s ¤ <br />

Um conjunto <strong>de</strong> nuvens carregadas produz um campo<br />

elétrico no ar próximo à superfície da Terra. Uma<br />

partícula <strong>de</strong> carga S9 ,-9A" C, colocada neste campo,<br />

fica sujeita a uma força eletrostática <strong>de</strong> ;9 œ>-GH@<br />

N apontando para baixo. (a) Qual o módulo do campo<br />

elétrico (b) Qual o módulo, a direção e o sentido<br />

da força elétrostática exercida sobre um próton colocado<br />

neste campo (c) Qual a força gravitacional sobre o<br />

próton (d) Qual a razão entre a força elétrica e a força<br />

gravitacional, nesse caso<br />

¡<br />

(a) Usando a Eq. 24-3 obtemos para o módulo <strong>de</strong> ñ :<br />

<br />

I<br />

,-9A@ N ;<br />

! A" C G<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 19 <strong>de</strong> 34<br />

òT©<br />

©.§C N/C


©<br />

<br />

<br />

i - ê<br />

h<br />

©<br />

J<br />

©<br />

U<br />

J<br />

J<br />

J<br />

¤<br />

3<br />

<br />

h <br />

3<br />

<br />

h<br />

©<br />

©<br />

<br />

g<br />

©<br />

©<br />

U<br />

U<br />

g<br />

©<br />

U<br />

3<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

A força aponta para baixo e a carga é negativa. Logo, o<br />

campo aponta <strong>de</strong> baixo para cima.<br />

(b) O módulo da força eletrostética exercida sobre o<br />

próton é<br />

©PIÂòT©{G<br />

J<br />

¥,- % @ N<br />

<br />

Como o próton tem carga positiva, a força sobre ele terá<br />

a mesma direção do campo: <strong>de</strong> baixo para cima.<br />

(c) A força gravitacional exercida sobre o próton é<br />

E 24-46.<br />

Uma arma <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa que está sendo consi<strong>de</strong>rado pela<br />

Iniciativa <strong>de</strong> Defesa Estratégica (“Guerra nas Estrelas”)<br />

usa feixes <strong>de</strong> partículas. Por exemplo, um feixe<br />

<strong>de</strong> prótons, atingindo um míssil inimigo, po<strong>de</strong>ria inutilizá-lo.<br />

Tais feixes po<strong>de</strong>m ser produzidos em “canhões”,<br />

utilizando-se campos elétricos para acelerar as<br />

partículas carregadas. (a) Que aceleração sofreria um<br />

próton se o campo elétrico no canhão fosse <strong>de</strong> 9 œ-[<br />

N/C. (b) Que velocida<strong>de</strong> o próton atingiria se o campo<br />

atuasse durante uma distância <strong>de</strong> cm<br />

¡<br />

(a) Usando a segunda lei <strong>de</strong> Newton encontramos:<br />

,- ¤ f #$9 #<br />

¤ @ Ny ,-<br />

apontando <strong>de</strong> cima para baixo.<br />

(d) A razão entre as magnitu<strong>de</strong>s das forças elétrica e gravitacional<br />

é<br />

©<br />

§ò<br />

©T +,- % ¤<br />

m/s ¤ <br />

h<br />

(b) Usando a Eq. 15 do Cap. 2, encontramos:<br />

©PgŒ¸ © ) Q<br />

© Q<br />

Q¥ ! %)3 <br />

Portanto, vemos que o peso do próton po<strong>de</strong> ser<br />

completamente ignorado em comparação com a força<br />

elétrostática exercida sobre o próton.<br />

E 24-45.<br />

(a) Qual é a aceleração <strong>de</strong> um elétron num campo<br />

elétrico uniforme F!@ <strong>de</strong> N/C (b) Quanto tempo<br />

leva para o elétron, partindo do repouso, atingir um<br />

décimo da velocida<strong>de</strong> da luz (c) Que distância ele percorre<br />

Suponha válida a mecânica Newtoniana.<br />

(a) Usando a lei <strong>de</strong> Newton obtemos para o módulo<br />

¡<br />

da aceleração:<br />

h ©<br />

<br />

g<br />

§ò<br />

g<br />

© 9<br />

J<br />

Q !G % "$#$) ,-@-#<br />

8<br />

! H: % 9nB<br />

¢<br />

É preciso lembrar-se das fórmulas aprendidas no curso<br />

<strong>de</strong> Mecânica Clássica (Física I).<br />

E 24-47.<br />

Um elétron com uma velocida<strong>de</strong> escalar CG ­F-Á <strong>de</strong><br />

cm/s entra num campo elétrico <strong>de</strong> ,c-:<br />

módulo<br />

N/C, movendo-se paralelamente ao campo no sentido<br />

que retarda seu movimento. (a) Que distância o elétron<br />

percorrerá no campo antes <strong>de</strong> alcançar (momentaneamente)<br />

o repouso (b) Quanto tempo levará para isso<br />

(c) Se, em vez disso, a região do campo se esten<strong>de</strong>sse<br />

somente por mm (distância muito pequena para parar<br />

o elétron), que fração da energia cinética inicial do<br />

elétron seria perdida nessa região<br />

(a) Primeiro, calculemos a aceleração do elétron <strong>de</strong>vida<br />

ao<br />

¡<br />

campo:<br />

©T<br />

J<br />

¥© ¢ h „x „ 3 #b©T-Q km/s<br />

Q+,- % f m/s ¤ <br />

(b) Partindo-se do repouso (i.e. com <br />

3 ©P ) e usando a<br />

equação ¥©<br />

3 h _ obtemos facilmente que<br />

§ò<br />

g<br />

Q,- % " #X) ,- : #<br />

)<br />

A: % ‘B,-<br />

h ©<br />

9<br />

Q+,- % f<br />

<br />

U<br />

Q¥ !\% [ m/s ¤ <br />

©<br />

Portanto, usando o fato ¤ ©! ¤ P h ž„ds„ 3 # que e<br />

¨+©P„œ,„ 3<br />

<strong>de</strong>finindo temos, para a distância viajada:<br />

; !Á i -<br />

_`©<br />

‘§ƒ ! A" s<br />

©<br />

(c) A distância percorrida é<br />

aCG !@$# ¤<br />

<br />

h _ ¤ ©<br />

<br />

<br />

<br />

OG<br />

J<br />

Q¥,- % f #X‘§+,- H" # ¤<br />

‘§+ ! ¤ m<br />

(b) Usando o fato que ¥©<br />

3 h _ e que x©* , temos<br />

¨¥©<br />

r)<br />

Q¥ ! % [ #<br />

¨¥©<br />

© ;¥ ! A: m<br />

©{<br />

J<br />

CG ¥ !@<br />

_`©<br />

Q ! % [<br />

<br />

ƒ,- A" s<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 20 <strong>de</strong> 34


©<br />

©<br />

3 ~ºZ~<br />

3 ~<br />

3<br />

N : (¸<br />

JK<br />

;ò<br />

©<br />

J<br />

¤ # ¤<br />

3<br />

<br />

¤ <br />

©<br />

3<br />

©<br />

U<br />

3<br />

J<br />

©<br />

©<br />

©<br />

g<br />

g<br />

+<br />

g<br />

U<br />

U<br />

©<br />

£<br />

£<br />

£<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

(c) Basta <strong>de</strong>terminar a velocida<strong>de</strong> do elétron quando o<br />

campo terminar. Para tanto, usamos ¤ ©" ¤<br />

on<strong>de</strong> ÕÒ©*,-9A: m é a extensão do campo.<br />

* h Õ ,<br />

e, portanto,<br />

\Q+ !G % " C <br />

Q ! % " C <br />

©cC9y<br />

I<br />

<br />

Ô¡©<br />

<br />

¤ © <br />

¤<br />

ou seja, IB©cC .<br />

” h Õ<br />

Q+ ! % [ #XO ! H: #<br />

© GD+ - % ¤<br />

m/s ¤ <br />

Portanto, a fração da energia cinética perdida é dada por<br />

GDSZC<br />

C<br />

©T9n§<br />

ou seja, DÛ per<strong>de</strong> da sua energia cinética.<br />

Se voce gosta <strong>de</strong> trabalhar mais, po<strong>de</strong> calcular as energias<br />

explicitamente e <strong>de</strong>terminar o mesmo percentual.<br />

A energia ~ cinética perdida é dada por<br />

<br />

<br />

g$%<br />

¤ ©<br />

<br />

<br />

P 24-54.<br />

Duas gran<strong>de</strong>s placas <strong>de</strong> cobre, paralelas, estão separadas<br />

por C cm e entre elas existe um campo elétrico uniforme<br />

como é mostrado na Fig. 24-39. Um elétron é liberado<br />

da placa negativa ao mesmo tempo que um próton é<br />

liberado da placa positiva. Despreze a força que existe<br />

entre as partículas e <strong>de</strong>termine a distância <strong>de</strong> cada uma<br />

<strong>de</strong>las até a placa positiva no momento em que elas passam<br />

uma pela outra. (não é preciso conhecer o módulo<br />

do campo elétrico para resolver este problema. Isso lhe<br />

causa alguma surpresa)<br />

© OCG ,- @ # ¤ Zr8<br />

O9nB ! H: % #$OGD¥ ! % ¤ #<br />

~ ©<br />


¢ ©<br />

<br />

©<br />

K<br />

W<br />

W<br />

ï K0/<br />

IÂò i g ¸ƒ<br />

<br />

Como 9<br />

U<br />

©<br />

J<br />

U<br />

J<br />

U<br />

<br />

J<br />

J<br />

U<br />

<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

para baixo, a tensão no fio, fazendo um ângulo ´ para<br />

a esquerda do vetor IÂò , que aponta para cima já que a<br />

carga é positiva.<br />

Consi<strong>de</strong>remos o ângulo assim <strong>de</strong>finido como sendo positivo.<br />

Então o torque sobre a esfera em torno do ponto<br />

on<strong>de</strong> o fio esta amarrado à placa superior é<br />

. ©&gŒ¸ƒ IÂòƒ#4ï sen ´9<br />

Se gŒ¸ – IÂò , então o torque é um torque restaurador:<br />

ele ten<strong>de</strong> a empurrar o pêndulo <strong>de</strong> volta a sua posição <strong>de</strong><br />

equilíbrio.<br />

Se a amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> oscilação é pequena, sen ´ po<strong>de</strong> ser<br />

substituido por ´ em radianos, sendo então o torque dado<br />

por<br />

. ©&gŒ¸+,IÂòƒ#4ïX´9<br />

O torque é proporcional ao <strong>de</strong>slocamento angular e o<br />

pêndulo move-se num movimento harmônico simples.<br />

Sua freqüência angular é<br />

Na Fig. 24-41, um campo ñ elétrico , <strong>de</strong> rx!:<br />

módulo<br />

N/C, apontando para cima, é estabelecido entre duas<br />

placas horizontais, carregando-se a placa inferior positivamente<br />

e a placa superior negativamente. As placas<br />

têm £ ©è- comprimento cm e ¨>©0 separação cm.<br />

Um elétron é, então, lançado entre as placas a partir da<br />

extremida<strong>de</strong> esquerda da placa inferior. A velocida<strong>de</strong><br />

inicial tem um módulo QE”-@ <strong>de</strong> m/s. (a) Atingirá o<br />

elétron uma das placas (b) Sendo assim, qual <strong>de</strong>las e a<br />

que distância horizontal a partir da extremida<strong>de</strong> esquerda<br />

¡<br />

Consi<strong>de</strong>re a origem como sendo o ponto em que o<br />

elétron é projetado para o interior do campo. Seja „ o<br />

eixo horizontal e … o eixo vertical indicado na Fig. -<br />

36. Oriente „ da esquerda para a direita e … <strong>de</strong> baixo<br />

para cima, como a carga do elétron é negativa, a força<br />

elétrica está orientada <strong>de</strong> cima para baixo (no sentido<br />

oposto ao sentido do campo elétrico). A aceleração do<br />

elétron é dada por<br />

¢ © ¢ žgE¸ƒ IÂòƒ# ï i y<br />

on<strong>de</strong> é o momento <strong>de</strong> inércia rotacional do pêndulo.<br />

Como para um pêndulo simples sabemos que ¥©PgŒï ¤<br />

,<br />

segue que<br />

<br />

g<br />

!ò<br />

g<br />

© ©c;9DCG!;ƒ,- % [ m/s ¤ <br />

h<br />

Para saber se o elétron atinge ou não a placa superior,<br />

<strong>de</strong>vemos calcular inicialmente o _ tempo necessário para<br />

que ele atinja a …­©T \ altura m da placa superior.<br />

Po<strong>de</strong>mos escrever a seguinte relação:<br />

ï žgE¸ƒ,IÂò+#<br />

¤ gEï<br />

3<br />

sen ´#4_‡ h _ ¤<br />

<br />

…©1<br />

e o período é<br />

Temos: <br />

3<br />

sen ´ ©ÏOQ9 =>-@$# sen J C 3 ©<br />

m/s. Substituindo os valores a<strong>de</strong>quados na relação anterior<br />

e resolvendo a equação do segundo grau em _ , encontramos:<br />

<br />

>-@<br />

i g ¸ƒ,IÂò<br />

ï<br />

¢ ©{<br />

»P©<br />

<br />

Quando IÂò – gE¸ o torque não é restaurador e o<br />

pêndulo não oscila.<br />

(b) A força do campo elétrico está agora para baixo e o<br />

torque sobre o pêndulo é<br />

_ % ©*Q<br />

J<br />

¥ ! H" s e _ ¤ ©<br />

UU§J<br />

,- HÁ s<br />

O menor valor <strong>de</strong> _ é o que nos interessa (o outro correspon<strong>de</strong><br />

ao trecho <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte da trajetória). Neste intervalo<br />

<strong>de</strong> tempo _ %<br />

o elétron se <strong>de</strong>slocou uma distância<br />

„ dada por<br />

. ©T&žgE¸< IÂò+# ïX´<br />

se o <strong>de</strong>slocamento for pequeno. O período <strong>de</strong> oscilação<br />

é<br />

„=©T2 3 ¼X½¾9´#4_ % © <br />

<br />

! @ #$Q9<br />

J<br />

m<br />

¥ ! A" #<br />

© 9 <br />

ï K0/<br />

i g ¸”IÂò<br />

- cm, concluimos que: (a) o elétron<br />

© G<br />

cm<br />

»*©{<br />

P 24-56.<br />

atinge a placa superior, e, (b) num ponto situado 9 a<br />

cm da extremida<strong>de</strong> esquerda da placa superior.<br />

±<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 22 <strong>de</strong> 34


¢<br />

<br />

t<br />

©<br />

<br />

K<br />

<br />

<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

24.2.7 Um dipolo num campo elétrico<br />

P 24-60.<br />

Determine a freqüência <strong>de</strong> oscilação <strong>de</strong> um dipolo<br />

elétrico, <strong>de</strong> momento <strong>de</strong> dipolo Þ e momento <strong>de</strong> inércia<br />

, para pequenas amplitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> oscilação, em torno <strong>de</strong><br />

sua posição <strong>de</strong> equilíbrio, num campo elétrico uniforme<br />

<strong>de</strong> módulo ò .<br />

A magnitu<strong>de</strong> do torque que atua no dipolo elétrico<br />

¡<br />

é<br />

dada © Þ ò por ´ sen , on<strong>de</strong> é a magnitu<strong>de</strong> do momento<br />

<strong>de</strong> dipolo, .<br />

é a magnitu<strong>de</strong> do campo elétrico<br />

Þ ò<br />

e é o ângulo entre o momento <strong>de</strong> dipolo e o campo<br />

´<br />

elétrico.<br />

O torque é sempre ‘restaurador’: ele sempre ten<strong>de</strong> agirar<br />

o momento <strong>de</strong> dipolo em direção ao campo elétrico.<br />

Se ´ é positivo o torque é negativo e vice-versa: . ©<br />

Þ ò sen ´ .<br />

Quando a amplitu<strong>de</strong> do movimento é pequena, po<strong>de</strong>mos<br />

substituir sen ´ por ´ em radianos. Neste caso,<br />

. © Þ òB´ . Como a magnitu<strong>de</strong> do torque é proporcional<br />

ao ângulo <strong>de</strong> rotação, o dipolo oscila num<br />

movimento harmônico simples, <strong>de</strong> modo análogo a um<br />

pêndulo <strong>de</strong> torsão com constante <strong>de</strong> torsão t,© Þ ò . A<br />

freqüência angular é dada por<br />

¢ ¤ ©<br />

y<br />

on<strong>de</strong> é o momento <strong>de</strong> inércia rotacional do dipolo.<br />

Portanto, a freqüência <strong>de</strong> oscilação é<br />

Þ ò<br />

W Þ ò<br />

K ©<br />

àœ©<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 23 <strong>de</strong> 34


L<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

25 Lei <strong>de</strong> Gauss<br />

25.1 Questões<br />

Q 25-4.<br />

Consi<strong>de</strong>re uma superfície gaussiana envolvendo parte<br />

da distribuição <strong>de</strong> cargas mostrada na Fig. 25-22. (a)<br />

Qual das cargas contribui para o campo elétrico no ponto<br />

ù (b) O valor obtido para o fluxo através da superfície<br />

circulada, usando-se apenas os campos elétricos<br />

<strong>de</strong>vidos a I %<br />

e I ¤ , seria maior, igual ou menor que o valor<br />

obtido usando-se o campo total<br />

(c) Não. O fluxo total só <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da carga total no interior<br />

da superfície gaussiana consi<strong>de</strong>rada. A posição<br />

das cargas não altera o valor do fluxo total através da<br />

superfície gaussiana consi<strong>de</strong>rada, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o o valor<br />

<strong>de</strong>sta carga total não seja modificado.<br />

(d) Sim. Neste caso, como a carga total no interior da superfície<br />

gaussiana consi<strong>de</strong>rada é nula, o fluxo total será<br />

igual a zero.<br />

(e) Não. O fluxo total só <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da carga total no interior<br />

da superfície gaussiana consi<strong>de</strong>rada. Colocando-se<br />

uma segunda carga fora da superfície gaussiana consi<strong>de</strong>rada,<br />

não ocorrerá nenhuma variação do fluxo total<br />

(que é <strong>de</strong>terminado apenas pelas cargas internas). As<br />

cargas externas produzem um fluxo nulo através da superfície<br />

gaussiana consi<strong>de</strong>rada.<br />

(f) Sim. Neste caso, como a carga total no interior<br />

da superfície gaussiana consi<strong>de</strong>rada passa a ser igual a<br />

.<br />

3<br />

I % I-¤ , o fluxo total é igual a OI % >I$¤§# i L<br />

Q 25-7.<br />

¡<br />

(a) Todas as cargas contribuem para o campo. Ou seja,<br />

o campo é <strong>de</strong>vido a todas as cargas. (b) O fluxo total<br />

é sempre o mesmo. Por estarem fora da gaussiana, as<br />

cargas I :<br />

e I [<br />

não contribuem efetivamente para o fluxo<br />

total uma vez que todo fluxo individual a elas <strong>de</strong>vido<br />

entra porém também sai da superfície.<br />

Q 25-5.<br />

Uma carga puntiforme é colocada no centro <strong>de</strong> uma superfície<br />

gaussiana esférica. O valor do 3 fluxo mudará<br />

se (a) a esfera for substituída por um cubo <strong>de</strong> mesmo<br />

volume (b) a superfície for substituida por um cubo <strong>de</strong><br />

volume <strong>de</strong>z vezes menor (c) a carga for afastada do<br />

centro da esfera original, permanecendo, entretanto, no<br />

seu interior (d) a carga for removida para fora da esfera<br />

original (e) uma segunda carga for colocada próxima,<br />

e fora, da esfera original (f) uma segunda carga for<br />

colocada <strong>de</strong>ntro da superfície gaussiana<br />

¡<br />

(a) Não. O fluxo total só <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da carga total no<br />

interior da superfície gaussiana consi<strong>de</strong>rada. A forma<br />

da superfície gaussiana consi<strong>de</strong>rada não é relevante.<br />

(b) Não. O fluxo total só <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da carga total no interior<br />

da superfície gaussiana consi<strong>de</strong>rada. O volume<br />

englobado pela superfície gaussiana consi<strong>de</strong>rada não é<br />

relevante.<br />

Suponha que a carga líquida contida em uma superfície<br />

gaussiana seja nula. Po<strong>de</strong>mos concluir da lei <strong>de</strong> Gauss<br />

ñ que é igual a zero em todos os pontos sobre a superfície<br />

É verda<strong>de</strong>ira a recíproca, ou seja, se o campo<br />

ñ elétrico em todos os pontos sobre a superfície for nulo,<br />

a lei <strong>de</strong> Gauss requer que a carga líquida <strong>de</strong>ntro da<br />

superfície seja nula<br />

¡<br />

Se a carga total for nula po<strong>de</strong>mos conlcuir que o fluxo<br />

total sobre a gaussiana é zero mas não po<strong>de</strong>mos concluir<br />

nada sobre o valor <strong>de</strong> ñ em cada ponto individual da superfície.<br />

Para convencer-se disto, estu<strong>de</strong> o campo gerado<br />

por um dipolo sobre uma gaussiana que o envolva. O<br />

campo ñ sobre a gaussiana não precisa ser homogḙneo<br />

para a integral sobre a superfície dar zero.<br />

A recíproca é verda<strong>de</strong>ira, pois neste caso a integral será<br />

calculada sobre o produto <strong>de</strong> dois vetores, um dois quais<br />

é i<strong>de</strong>nticamente nulo sobre toda a gaussiana.<br />

Q Extra – 25-8 da terceira edição do livro<br />

Na lei <strong>de</strong> Gauss,<br />

§54ãñ6879éPIVy<br />

o campo ñ é necessariamente <strong>de</strong>vido à carga I <br />

¡<br />

Não. O fluxo total através da gaussiana <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

do excesso <strong>de</strong> carga (i.e. da carga não-balanceada) nela<br />

contida. O campo elétrico ñ em cada ponto da superfície<br />

gaussiana <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> todas as cargas existenhttp://www.if.ufrgs.br/<br />

jgallas Página 24 <strong>de</strong> 34


ö<br />

©<br />

©<br />

ò<br />

ò>=d¼X½¾9´ ©<br />

8- N/C#$9 ; m# ¤ ¼$½¾ <br />

J<br />

©<br />

;<br />

ö<br />

ö<br />

J<br />

C<br />

ö<br />

L<br />

L<br />

J<br />

J<br />

©<br />

L<br />

I<br />

3<br />

ð<br />

#<br />

ð<br />

ð<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

tes, internas ou não. O que ocorre é que, como <strong>de</strong>monstrado<br />

no Exemplo 25-1 do livro texto, o fluxo total <strong>de</strong>vido<br />

a qualquer carga externa será sempre zero pois “todo<br />

campo que entra na gaussiana, também irá sair da gaussiana”.<br />

Reveja os dois parágrafos abaixo da Eq. 25-8.<br />

¡<br />

Usando a Eq. 9, encontramos o fluxo através da superfície<br />

gaussiana fechada consi<strong>de</strong>rada (que, no caso<br />

<strong>de</strong>ste exercício, é um cubo):<br />

25.2 Problemas e Exercícios<br />

©4ãñ6$¨


:<br />

©<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

©<br />

:<br />

3<br />

:<br />

©<br />

:<br />

3<br />

õ<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

©<br />

face ©<br />

3<br />

õ<br />

<br />

I<br />

L<br />

I<br />

3<br />

h<br />

3<br />

I<br />

L<br />

3 <br />

<br />

I<br />

<br />

<br />

©<br />

L<br />

I<br />

3<br />

©<br />

:<br />

J<br />

<br />

J<br />

©<br />

I<br />

L<br />

3 <br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

Usando a lei <strong>de</strong> Gauss: O fluxo elétrico sobre cada uma<br />

das três faces que estão sobre os planos áCA , á,ø e A¥ø<br />

é igual a zero pois sobre elas os vetores ñ e ¨


4<br />

<br />

Ö<br />

<br />

i a<br />

3<br />

<br />

3<br />

<br />

3<br />

% L<br />

Ir”¤<br />

3<br />

<br />

<br />

3<br />

<br />

<br />

4<br />

Ö<br />

N<br />

©<br />

<br />

K<br />

3<br />

<br />

3<br />

3<br />

<br />

3<br />

y<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

no interior da parte maciça <strong>de</strong> um condutor é sempre<br />

ò<br />

igual a zero. Aplicando a lei <strong>de</strong> Gauss, encontramos:<br />

Para po<strong>de</strong>rmos fixar a escala vertical da figura, precisamos<br />

<strong>de</strong>terminar o valor numérico do campo no ponto <strong>de</strong><br />

transição, ôÀ©*; cm:<br />

: ;<br />

Como ò0©ã , <strong>de</strong>vemos ter IP¤ % # i L<br />

que<br />

3 © , ou seja,<br />

© <br />

<br />

K N j ò<br />

© 4 ñ6-¨R C/m<br />

¡<br />

Use uma superfície Gaussiana = cilíndrica <strong>de</strong> raio N e<br />

comprimento unitário, concêntrica com o tubo metálico.<br />

Então, por simetria,<br />

ñ6!¨D9é{<br />

K N òT©<br />

(a) Para N – ô , temos I <strong>de</strong>ntro ©<br />

(b) Para ±<br />

termos<br />

N<br />

.<br />

òT©<br />

K N j<br />

<strong>de</strong>ntro j<br />

I<br />

, <strong>de</strong> modo que<br />

ô , a carga <strong>de</strong>ntro é zero, o que implica<br />

òT©P<br />

N <br />

(a) Para N ± h<br />

a carga <strong>de</strong>ntro é zero e, portanto ò©c .<br />

(b) Para h ±<br />

P 25-26.<br />

±GF a carga <strong>de</strong>ntro é <br />

òE‚© <br />

<br />

KHj ‚<br />

, <strong>de</strong> modo que<br />

A Fig. 25-32 mostra um contador <strong>de</strong> Geiger, dispositivo<br />

usado para <strong>de</strong>tectar radiação ionizante (radiação que<br />

causa a ionização <strong>de</strong> átomos). O contador consiste em<br />

um fio central, fino, carregado positivamente, circundado<br />

por um cilindro condutor circular concêntrico, com<br />

uma carga igual negativa. Desse modo, um forte campo<br />

elétrico radial é criado no interior do cilindro. O cilindro<br />

contém um gás inerte a baixa pressão. Quando<br />

uma partícula <strong>de</strong> radiação entra no dispositivo através<br />

da pare<strong>de</strong> do cilindro, ioniza alguns átomos do gás. Os<br />

elétrons livres resultantes são atraidos para o fio positivo.<br />

Entretanto, o campo elétrico é tão intenso que, entre<br />

as colisões com outros átomos do gás, os elétrons livres<br />

ganham energia suficiente para ionizá-los também.<br />

N <br />

òT©<br />

KHj<br />

KML<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 27 <strong>de</strong> 34


J<br />

<br />

K<br />

3<br />

3<br />

J<br />

<br />

L<br />

3<br />

3<br />

<br />

3<br />

K<br />

K<br />

K<br />

3<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

Criam-se assim, mais elétrons livres, processo que se repete<br />

até os elétrons alcançarem o fio. A “avalanche” <strong>de</strong><br />

elétrons é coletada pelo fio, gerando um sinal usado para<br />

registrar a passagem da partícula <strong>de</strong> radiação. Suponha<br />

que o raio do fio central seja CkR <strong>de</strong> m; o raio do cilindro<br />

seja <strong>de</strong> cm; o comprimento do tubo seja -Q <strong>de</strong> cm.<br />

Se o campo elétrico na pare<strong>de</strong> interna do cilindro for <strong>de</strong><br />

=>![ N/C, qual será a carga total positiva sobre o<br />

G<br />

fio central<br />

¡<br />

O campo elétrico é radial e aponta para fora do fio<br />

central. Desejamos <strong>de</strong>scobrir sua magnitu<strong>de</strong> na região<br />

entre o fio e o cilindro, em função da distância N a partir<br />

do fio. Para tanto, usamos uma superfícia Gaussiana<br />

com a forma <strong>de</strong> um cilindro com raio N e comprimento<br />

ï , concêntrica com o fio. O raio é maior do que o raio do<br />

fio e menor do que o raio interno da pare<strong>de</strong> cilíndrica.<br />

Apenas a carga sobre o fio está localizada <strong>de</strong>ntro da superfície<br />

Gaussiana. Chamemo-la <strong>de</strong> I .<br />

A área da superfície arredondada da Gaussiana<br />

cilíndrica <br />

K N ï é e o fluxo através <strong>de</strong>la 3 ©ã<br />

K N ï$ò é .<br />

Se <strong>de</strong>sprezarmos o fluxo através das extremida<strong>de</strong>s do cilindro,<br />

então 3 o será o fluxo total e a lei <strong>de</strong> Gauss nos<br />

IB©c<br />

KML N ï$ò fornece . Como a magnitu<strong>de</strong> do campo na<br />

pare<strong>de</strong> do cilindro é conhecida, suponha que a superfície<br />

Gaussiana seja coinci<strong>de</strong>nte com a pare<strong>de</strong>. Neste caso,<br />

é o raio da pare<strong>de</strong> e<br />

N<br />

A carga <strong>de</strong>ntro da Gaussiana cilíndrica é<br />

IB©@(H&T©(<br />

K N ¤ ï-#ˆy<br />

&T©<br />

K N ¤ ï on<strong>de</strong> é o volume do cilindro. ( Se é positivo,<br />

as linhas <strong>de</strong> campo elétrico apontam radialmente para<br />

fora, são normais à superfície arredondada do cilindro<br />

e estão distribuidas uniformemente sobre ela. Nenhum<br />

fluxo atravessa as bases da Gaussiana. Portanto, o fluxo<br />

total através da Gaussiana 3c©.òI=T© ôï$ò é , on<strong>de</strong><br />

K N ï é a área da porção arredondada da Gaussiana.<br />

=c© h<br />

A lei <strong>de</strong> Gauss<br />

3 3s©*I ( ) nos fornece <br />

KML N ï$òT©<br />

K N ¤<br />

então<br />

, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> tira-se facilmente que<br />

L ïJ(<br />

òT©<br />

(b) neste caso consi<strong>de</strong>ramos a Gaussiana como sendo<br />

um cilindro <strong>de</strong> ï comprimento e com raio maior que<br />

N<br />

. O fluxo é novamente 3s©P<br />

K N ï$ò . A carga <strong>de</strong>ntro da<br />

ô<br />

N (<br />

L<br />

<br />

Gaussiana é a carga total numa secção do cilindro carregado<br />

com ï comprimento . Ou I © KML<br />

seja,<br />

ï$òÏ© N<br />

lei <strong>de</strong> Gauss nos fornece então<br />

modo que o campo <strong>de</strong>sejado é dado por<br />

¤ ïJ( . A ô<br />

¤ ïJ( , <strong>de</strong> ô<br />

ô ¤ (<br />

O9 C+ - % ¤ #XO9 9<br />

òT©<br />

#XO9n-Q#$O9 + ! [ #<br />

I“©<br />

N <br />

P 25-30.<br />

Uma carga está uniformemente distribuida através do<br />

volume <strong>de</strong> um cilindro infinitamente longo <strong>de</strong> raio ô .<br />

(a) Mostre que ò a uma distância N do eixo do cilindro<br />

( N ± ô ) é dado por<br />

Observe que os valores dados pelas duas expressões<br />

coinci<strong>de</strong>m para N ©*ô , como era <strong>de</strong> se esperar.<br />

Um gráfico da variação ò <strong>de</strong> em função <strong>de</strong> é bastante<br />

semelhante ao mostrado na Fig. 25-21, porém, apresentando<br />

para N – ô um <strong>de</strong>caimento proporcional a i N<br />

(em vez <strong>de</strong> N i N ¤<br />

como na Fig. 25-21).<br />

<br />

© ;9 Q,- H" C<br />

y<br />

on<strong>de</strong> ( é a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> volumétrica <strong>de</strong> carga. (b) Escreva<br />

uma expressão para ò a uma distância N – ô .<br />

¡<br />

(a) O círculo cheio no diagrama abaixo mostra<br />

a secção reta do cilindro carregado, enquanto que o<br />

círculo tracejado correspon<strong>de</strong> à secção reta <strong>de</strong> uma superfície<br />

Gaussiana <strong>de</strong> forma cilíndrica, concêntrica com<br />

o cilindro <strong>de</strong> carga, e tendo raio N e comprimento ï .<br />

Queremos usar a lei <strong>de</strong> Gauss para encontrar uma expressão<br />

para a magnitu<strong>de</strong> do campo elétrico sobre a superfície<br />

Gaussiana.<br />

N (<br />

L<br />

<br />

25.2.5 Lei <strong>de</strong> Gauss: simetria plana<br />

E 25-32.<br />

Uma placa metálica quadrada <strong>de</strong> cm <strong>de</strong> lado e espessura<br />

<strong>de</strong>sprezível tem uma carga total <strong>de</strong> <strong>de</strong> Q,-9A@ C.<br />

(a) Estime o módulo <strong>de</strong> ò do campo elétrico localizado<br />

imediatamente fora do centro da placa (a uma distância,<br />

digamos, <strong>de</strong> C mm), supondo que a carga esteja uniformemente<br />

distribuida sobre as duas faces da placa. (b)<br />

ò/©<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 28 <strong>de</strong> 34


3<br />

©<br />

3<br />

<br />

©<br />

©<br />

J<br />

ö<br />

ö<br />

gE¸ © 9y LK vertical#<br />

»­¼X½\¾G´B<br />

sen ´ © 9MK horizontal#<br />

IÂò.,»<br />

J<br />

<br />

<br />

©<br />

©<br />

<br />

<br />

L<br />

L<br />

3<br />

I<br />

L<br />

3 <br />

¤<br />

3<br />

<br />

h <br />

<br />

©<br />

<br />

L<br />

L<br />

<br />

L<br />

<br />

3<br />

<br />

©<br />

y<br />

L<br />

~ 3 3<br />

<br />

<br />

y<br />

<br />

ö<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

Estime o valor do campo a uma distância <strong>de</strong> ; m (relativamente<br />

gran<strong>de</strong>, comparada ao tamanho da placa),<br />

supondo que a placa seja uma carga puntiforme.<br />

(a) Para calcular o campo elétrico num ponto muito<br />

¡<br />

perto do centro <strong>de</strong> uma placa condutora uniformemente<br />

carregada, é razoável substituirmos a placa finita por<br />

uma placa infinita contendo a mesma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> superficial<br />

<strong>de</strong> carga e consi<strong>de</strong>rar a magnitu<strong>de</strong> do campo como<br />

òã© i L<br />

3<br />

sendo , on<strong>de</strong> é a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga da superfície<br />

sob o ponto consi<strong>de</strong>rado. A carga está distribui-<br />

<br />

da uniformemente sobre ambas faces da placa original,<br />

meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>la estando perto do ponto consi<strong>de</strong>rado. Portanto<br />

Substituindo-se » © IÂò i<br />

sen ´ , tirado da segunda<br />

equação, na primeira, obtemos IÂòT©*gE¸ tan ´ .<br />

O campo elétrico por um plano gran<strong>de</strong> e uniforme <strong>de</strong><br />

cargas é dado ò0© 3 # por , on<strong>de</strong> é a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

<br />

superficial <strong>de</strong> carga. Portanto, temos<br />

i a<br />

tan ´ ©PgŒ¸<br />

<strong>de</strong> on<strong>de</strong> se extrai facilmente que<br />

gŒ¸ tan ´ 3<br />

I<br />

Cƒ,-G % ¤ #X8B !GA@-#X \# tan ;<br />

9<br />

AÁ C ¥,-<br />

I<br />

=<br />

!GH@ Q<br />

\# ¤ ©<br />

9<br />

Q¥,- 1[ C/m ¤ <br />

A magnitu<strong>de</strong> do campo é<br />

L<br />

Q¥,-GA[<br />

9 C+ !<br />

ò/©<br />

% ¤ ©{CG ;¥ ! f N/C<br />

<br />

(b) Para uma distância gran<strong>de</strong> da placa o campo elétrico<br />

será aproximadamente o mesmo que o produzido por<br />

uma partícula puntiforme com carga igual à carga total<br />

sobre a placa. A magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ò•©<br />

tal<br />

¤<br />

campo é<br />

, on<strong>de</strong> é a distância à placa. Portanto<br />

N # N<br />

i <br />

JKML<br />

I<br />

P 25-34.<br />

òT©<br />

!GH@$#<br />

x,-"$#XOQx<br />

¤ ;<br />

©PQ N/C<br />

Na Fig. 25-36, uma pequena bola, não-condutora, <strong>de</strong><br />

massa mg e carga Ic©<br />

P!GAÁ C uniformemente<br />

distribuida, está suspensa por um fio isolante que faz<br />

um ´ƒ©c;<br />

ângulo com uma chapa não-condutora, vertical,<br />

uniformemente carregada. Consi<strong>de</strong>rando o peso<br />

da bola e supondo a chapa extensa, calcule a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

superficial <strong>de</strong> carga da chapa. <br />

P 25-35.<br />

Um elétron é projetado diretamente sobre o centro <strong>de</strong><br />

uma gran<strong>de</strong> placa metálica, carregada negativamente<br />

com uma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> superficial <strong>de</strong> carga <strong>de</strong> módulo<br />

‡!GA@ C/m ¤ . Sabendo-se que a energia cinética inicial<br />

do elétron é <strong>de</strong> - eV e que ele pára (<strong>de</strong>vido a repulsão<br />

eletrostática) imediatamente antes <strong>de</strong> alcançar a placa, a<br />

que distância da placa ele foi lançado<br />

A carga negativa sobre a placa metálica exerce uma<br />

¡<br />

força <strong>de</strong> repulsão sobre o elétron, <strong>de</strong>sacelerando-o e<br />

parando-o imediatamente antes <strong>de</strong>le tocar na superfície<br />

da placa.<br />

Primeiramente, vamos <strong>de</strong>terminar uma expressão para<br />

a aceleração do elétron, usando então a cinemática para<br />

<strong>de</strong>terminar a distância <strong>de</strong> paragem. Consi<strong>de</strong>remos<br />

a direção inicial do movimento do el´tron como sendo<br />

positiva. Neste caso o campo elétrico é dado por<br />

placa. A força sobre o elétron .©T§òT©<br />

é<br />

a aceleração é<br />

òT©<br />

i L<br />

3<br />

, on<strong>de</strong> <br />

é a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> superficial <strong>de</strong> carga na<br />

i L<br />

3<br />

e<br />

© C9 ¥,- H" C/m ¤ <br />

¡<br />

Três forças atuam na pequena bola: (i) uma força gravitacional<br />

<strong>de</strong> gŒ¸ magnitu<strong>de</strong> , g on<strong>de</strong> é a massa da bola,<br />

atua na vertical, <strong>de</strong> cima para baixo, (ii) uma força<br />

elétrica <strong>de</strong> IÂò<br />

magnitu<strong>de</strong> atua perpendicularmente ao<br />

plano, afastando-se <strong>de</strong>le, e (iii) e a » tensão no fio,<br />

atuando ao longo <strong>de</strong>le, apontando para cima, e fazendo<br />

um ´ (©*;<br />

ângulo ) com a vertical.<br />

Como a bola está em equilíbrio, a força total resultante<br />

sobre ela <strong>de</strong>ve ser nula, fornecendo-nos duas<br />

equações, soma das componentes verticais e horizontais<br />

das forças, respectivamente:<br />

on<strong>de</strong> g<br />

é a massa do elétron.<br />

h ©<br />

<br />

g<br />

©T<br />

A força é constante, <strong>de</strong> modo que po<strong>de</strong>mos usar as<br />

fórmulas para aceleração constante. Chamando <strong>de</strong> <br />

3<br />

a velocida<strong>de</strong> inicial do elétron, sua velocida<strong>de</strong> final,<br />

e „ a distância viajada entre as posições inicial e final,<br />

temos ¤ ¤ ©Ñ h „ que . *©Ñ Substituindo-se e<br />

© i 3 g­# nesta expressão e resolvendo-a para „<br />

h<br />

encontramos<br />

3 g<br />

3<br />

gN ¤<br />

<br />

„=©.<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 29 <strong>de</strong> 34


©<br />

3<br />

J<br />

J<br />

<br />

÷<br />

3<br />

3<br />

÷<br />

÷<br />

(V¨<br />

L<br />

3 <br />

<br />

U<br />

©<br />

U<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

~ 3 z*gO ¤ i on<strong>de</strong> é a energia cinética inicial.<br />

Antes <strong>de</strong> aplicar a fórmula, é preciso converter o valor<br />

dado ~ 3<br />

<strong>de</strong> para joules. Do apêndice F do livro tiramos<br />

que ©• QdP-9 % " eV J, ! don<strong>de</strong> © eV<br />

Q¥,-9 % f J. Portanto<br />

<br />

superfície gaussiana E cilíndrica . Como a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

( carga é constante, a carga total no interior da superfície<br />

é dada por E<br />

©(HO„S=#X<br />

Portanto, aplicando a lei <strong>de</strong> Gauss para a superfície consi<strong>de</strong>rada,<br />

encontramos facilmente a seguinte resposta:<br />

I |RQ<br />

\C+ !G % ¤ #$) Q,-9 % f$#<br />

<br />

Q ! % " #$O¥,- H@ #<br />

)<br />

„ ©<br />

P 25-39¡ .<br />

Uma chapa plana, <strong>de</strong> espessura ¨ , tem uma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

volumétrica <strong>de</strong> carga igual a ( . Determine o módulo<br />

do campo elétrico em todos os pontos do espaço tanto:<br />

(a) <strong>de</strong>ntro como (b) fora da chapa, em termos <strong>de</strong> „ , a<br />

distância medida a partir do plano central da chapa.<br />

<br />

(b) Construa novamente uma superfície gaussiana cilíndrica<br />

contendo toda a chapa, isto é, construa novamente<br />

uma superfície semelhante à gaussiana cilíndrica E indicada<br />

na figura da solução <strong>de</strong>ste problema, on<strong>de</strong>, agora,<br />

a área da = base está situada a uma „ © ¨ i <br />

distância<br />

do plano „e©{ central . De acordo com a figura, vemos<br />

facilmente que, neste caso, temos:<br />

©(H=S¨1<br />

Portanto, aplicando a lei <strong>de</strong> Gauss para a superfície<br />

gaussiana cilíndrica consi<strong>de</strong>rada, encontramos facilmente<br />

a seguinte resposta:<br />

I |RQ<br />

òT©<br />

L<br />

(\„<br />

3<br />

òT©<br />

! A[ m<br />

¡<br />

Suponha que a carga total ¤ esteja uniformemente<br />

distribuida ao longo da chapa. Consi<strong>de</strong>rando uma área<br />

muito gran<strong>de</strong> (ou melhor, para pontos próximos do centro<br />

da chapa), po<strong>de</strong>mos imaginar que o campo elétrico<br />

possua uma direção ortogonal ao plano da superfície externa<br />

da placa; a simetria <strong>de</strong>sta chapa uniformemente<br />

carregada indica que o módulo do campo varia com a<br />

distância „ . No centro da chapa, a simetria do problema<br />

indica que o campo elétrico <strong>de</strong>ve ser nulo, ou seja,<br />

ò©¬ , para „.©¬ . Na figura da solução <strong>de</strong>ste problema<br />

mostramos uma superfície gaussiana E cilíndrica<br />

cujas bases são paralelas às faces da chapa.<br />

Seja =<br />

a área da base <strong>de</strong>sta superfície gaussiana E . Como<br />

as duas bases da superfície gaussiana E cilíndrica<br />

estão igualmente afastadas do plano „ © central e<br />

lembrando que o vetor E é ortogonal ao vetor dA na superfície<br />

lateral da superfície gaussiana E cilíndrica , concluímos<br />

que o fluxo total através da superfície gaussiana<br />

E cilíndrica é dado por<br />

25.2.6 Lei <strong>de</strong> Gauss: simetria esférica<br />

P 25-40.<br />

Uma esfera condutora - <strong>de</strong> cm da raio possui uma carga<br />

<strong>de</strong> valor <strong>de</strong>sconhecido. Sabendo-se que o campo<br />

elétrico à distância <strong>de</strong> §C cm do centro da esfera tem<br />

módulo igual a ;EZ- : N/C e aponta radialmente para<br />

<strong>de</strong>ntro, qual é carga líquida sobre a esfera<br />

A carga está distribuida uniformemente sobre a superfície<br />

da esfera e o campo elétrico que ela produz<br />

¡<br />

em pontos fora da esfera é como o campo <strong>de</strong> uma<br />

partícula puntiforme com carga igual à carga total sobre<br />

a esfera. Ou seja, a magnitu<strong>de</strong> do campo é dado por<br />

esfera e é a distância a partir do centro da esfera ao<br />

ponto on<strong>de</strong> o campo é medido. Portanto, temos,<br />

N<br />

i <br />

JKML<br />

òé/I<br />

N ¤ # , on<strong>de</strong> I é magnitu<strong>de</strong> da carga sobre a<br />

¤ O; !:$# 9n!C#<br />

! " <br />

ò on<strong>de</strong> é o módulo do campo elétrico a uma distância<br />

do plano central „P©0 . A carga I |RQ englobada no<br />

„<br />

interior da superfície gaussiana E cilíndrica é dada pela<br />

integral (cḦ& <strong>de</strong> no volume situado no interior da<br />

N ¤ òT©<br />

Como campo aponta para <strong>de</strong>ntro, em direção à esfera, a<br />

carga sobre a esfera é negativa:<br />

E 25-41.<br />

DC+ !GA" C<br />

:-;<br />

DC¥,- H" C<br />

©¤4 ñ@6$¨D9º©PòP=<br />

IB©<br />

JKML<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 30 <strong>de</strong> 34


j<br />

3<br />

©<br />

Y<br />

3<br />

3<br />

u<br />

U<br />

3<br />

U<br />

J<br />

¤<br />

3<br />

3<br />

u<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

: N<br />

: w ô<br />

L<br />

I<br />

3<br />

<br />

y<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> apenas da carga contida na Gaussiana.<br />

¡<br />

(a) O fluxo continuaria a ser <br />

(b) A carga líquida é<br />

I“©<br />

O9 C+ ! % ¤ #$)<br />

©<br />

E 25-42.<br />

3<br />

3<br />

C#`©TQ9 Q<br />

C N6 m ¤ /C, pois ele<br />

,- %43 C<br />

¡<br />

(a) Para N ± ô , temos ò/©* (veja Eq. 25-18).<br />

(b) Para N um pouco maior <strong>de</strong> ô , temos<br />

Chamando-se <strong>de</strong> ò a magnitu<strong>de</strong> do campo, então o fluxo<br />

total através da Gaussiana 3 ©<br />

JK N ¤ ò é . A carga<br />

contida na Gaussiana é a soma da carga positiva no<br />

centro com e parte da carga negativa que está <strong>de</strong>ntro da<br />

Gaussiana. Uma vez que a carga negativa é suposta estar<br />

uniformemente distribuida numa esfera <strong>de</strong> ô raio ,<br />

po<strong>de</strong>mos computar a carga negativa <strong>de</strong>ntro da Gaussiana<br />

usando a razão dos volumes das duas esferas, uma<br />

<strong>de</strong> raio e a outra <strong>de</strong> raio ô : a carga negativa <strong>de</strong>ntro da<br />

Gaussiana nada mais é do que N N : i ô : . Com isto tudo,<br />

a carga total <strong>de</strong>ntro da Gaussiana øSé,øS N : i ô: é .<br />

ø<br />

A lei <strong>de</strong> Gauss nos fornece então, sem problemas, que<br />

JKHj<br />

I<br />

¤ N<br />

I<br />

¤ ô<br />

y<br />

<strong>de</strong> on<strong>de</strong> tiramos facilmente que, realmente,<br />

N ¤ ò©ÀøS u r<br />

JKHj<br />

<br />

ò/©<br />

JKHj<br />

<br />

,-"-#XO9 ,-9Af$#<br />

O9<br />

¤ O9DC#<br />

N<br />

: w ô<br />

JKHj<br />

ø<br />

<br />

¤ N<br />

© 9 ,- [ N/C<br />

ò©<br />

(c) Para –<br />

anterior,<br />

N<br />

E 25-45.<br />

ô temos, aproveitando o cálculo do item<br />

ò ©<br />

JKHj<br />

<br />

I<br />

¤ N<br />

© O9 ¥ - [ # u<br />

© N/C<br />

C <br />

w ;<br />

Num trabalho escrito em 1911, Ernest Rutherford disse:<br />

“Para se ter alguma idéia das forças necessárias<br />

para <strong>de</strong>sviar uma T partícula através <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong><br />

ângulo, consi<strong>de</strong>re um átomo contendo uma carga puntiforme<br />

positive øS no seu centroo e circundada por<br />

uma distribuição <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> negativa øS , uniformemente<br />

distribuída <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma esfera <strong>de</strong> raio ô . O<br />

campo elétrico òÃ$$ a uma distância N do centro para<br />

um ponto <strong>de</strong>ntro do átmo é<br />

P 25-47.<br />

Uma casca esférica metálica, fina e <strong>de</strong>scarregada, tem<br />

uma carga puntiforme I no centro. Deduza expressões<br />

para o campo elétrico: (a) no interior da casca e (b) fora<br />

da casca, usando a lei <strong>de</strong> Gauss. (c) A casca tem algum<br />

efeito sobre o campo criado por I (d) A presença da<br />

carga I tem alguma influência sobre a distribuição <strong>de</strong><br />

cargas sobre a casca (e) Se uma segunda carga puntiforme<br />

for colocada do lado <strong>de</strong> fora da casca, ela sofrerá<br />

a ação <strong>de</strong> alguma força (f) A carga interna sofre a ação<br />

<strong>de</strong> alguma força (g) Existe alguma contradição com a<br />

terceira lei <strong>de</strong> Newton Justifique sua resposta.<br />

NOTA: na quarta edição brasileira do livro esqueceram<br />

<strong>de</strong> mencionar que a casca esférica é METÁLICA!!<br />

¡<br />

Antes <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r aos itens, <strong>de</strong>terminamos uma expressão<br />

para o campo elétrico, em função da distância<br />

radial N a partir da carga I . Para tanto, consi<strong>de</strong>remos<br />

uma superfície Gaussiana esférica <strong>de</strong> raio N centrada na<br />

carga I . A simetria do problema nos mostra que a magnitu<strong>de</strong><br />

ò é a mesma sobre toda superfície, <strong>de</strong> modo que<br />

N<br />

: w ô<br />

<br />

¤ N<br />

JKHj<br />

øS<br />

q q<br />

Verifique esta expressão.<br />

¡<br />

Usamos primeiramente a lei <strong>de</strong> Gauss para encontrar<br />

uma expressão para a magnitu<strong>de</strong> do campo elétrico a<br />

uma distância N do centro do átomo. O campo aponta<br />

radialmente para fora e é uniforme sobre qualquer esfera<br />

concêntrica com o átomo. Escolha uma superfície<br />

Gaussiana esférica <strong>de</strong> raio N com seu centro no centro<br />

do átomo.<br />

fornecendo-nos<br />

4 ñ6!¨D9é<br />

JK N ¤ ò©<br />

I<br />

¤ y N<br />

N #Щ òŒ<br />

I on<strong>de</strong> representa a carga <strong>de</strong>ntro da superfície Gaussiana.<br />

I Se for positiva, o campo elétrico aponta para fora<br />

da Gaussiana.<br />

òT©<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 31 <strong>de</strong> 34


N<br />

N<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

u<br />

j<br />

I<br />

w 3<br />

u<br />

3<br />

<br />

N<br />

N<br />

JKHj<br />

I<br />

3<br />

j<br />

I<br />

3<br />

y<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

(a) Dentro da casca contendo a carga I temos<br />

diz que<br />

(b) Como fora da casca a carga líquida é I , o valor do<br />

campo elétrico é o mesmo do item anterior.<br />

(c) Não, pois não influi na <strong>de</strong>dução <strong>de</strong> òœ N # , acima.<br />

(d) Sim: como a casca fina é metálica, na sua superfície<br />

interna irá aparecer uma carga I INDUZIDA. Como a<br />

carga total da casca esférica é zero, sua superfície externa<br />

<strong>de</strong>verá conter uma carga


©<br />

3<br />

N<br />

J<br />

U <br />

JKML<br />

<br />

3<br />

©<br />

©<br />

K<br />

=<br />

©<br />

©<br />

õ<br />

õ<br />

©<br />

õ<br />

K<br />

JKML<br />

<br />

3<br />

ì<br />

I<br />

¤<br />

<br />

N<br />

<br />

=<br />

L<br />

3<br />

©<br />

K<br />

K<br />

I<br />

K<br />

h <br />

K<br />

N ¤<br />

h =+<br />

JKML<br />

I<br />

3-h<br />

<br />

K<br />

h<br />

=<br />

<br />

¤ #ˆy<br />

¤<br />

LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

A magnitu<strong>de</strong> da força elétrica sobre o próton é ,©<br />

Assim, a carga total <strong>de</strong>ntro da superfície Gaussiana é<br />

N ¤ # , on<strong>de</strong> I é a magnitu<strong>de</strong> da carga sobre a es-<br />

i §I<br />

fera. Portanto, r©c quando , temos<br />

JKML<br />

IÂ<br />

¤ © N<br />

¤ gN<br />

N<br />

y<br />

<strong>de</strong> modo que a carga procurada será dada por<br />

O campo elétrico é radial, <strong>de</strong> modo que o fluxo através<br />

da superfície Gaussiana 3”©<br />

JK N ¤<br />

ò é , ò on<strong>de</strong> é a magnitu<strong>de</strong><br />

do campo. Aplicando agora a lei <strong>de</strong> Gauss obtemos<br />

N ¤<br />

h =ƒ<br />

¤ #ˆ<br />

Iv>I8é©PIr><br />

3<br />

gO<br />

¤ N<br />

<strong>de</strong> on<strong>de</strong> tiramos<br />

JKML<br />

JKML<br />

ò N ¤<br />

©cIv” 3<br />

I“©<br />

,-G ¤ f kg#$;x,- ¯ m/s#<br />

¤ m#<br />

8 Q<br />

,- " N m ¤ /C ¤ #X8 Q¥,- % " C#<br />

=F<br />

”<br />

òT©<br />

P 25-53<br />

Na Fig. 25-41, uma casca esférica não-condutora, com<br />

raio interno h<br />

e raio externo F , tem uma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> volumétrica<br />

<strong>de</strong> carga dada ( ©W=<br />

i N<br />

por , = on<strong>de</strong> é constante<br />

e é a distância ao centro da casca. Além disso,<br />

uma carga puntiforme N está localizada no centro. Qual<br />

I<br />

<strong>de</strong>ve ser o valor = <strong>de</strong> para que o campo elétrico na cas-<br />

Para que o campo seja in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> N <strong>de</strong>vemos es-<br />

= colher <strong>de</strong> modo a que o primeiro e o último termo<br />

entre colchetes se cancelem. Isto ocorre se tivermos<br />

IZ<br />

=<br />

h<br />

¤ ©c , ou seja, para<br />

¤<br />

quando então teremos para a magnitu<strong>de</strong> do campo<br />

=c©<br />

í9<br />

N ¤<br />

© <br />

nC<br />

ca ( hBX<br />

F ) tenha módulo constante (Sugestão: =<br />

X<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> mas não <strong>de</strong> F .)<br />

h<br />

¡<br />

O problema pe<strong>de</strong> para <strong>de</strong>terminar uma expressão para<br />

o campo elétrico <strong>de</strong>ntro da casca em termos = <strong>de</strong> e<br />

da distância ao centro da casca e, a seguir, <strong>de</strong>terminar<br />

o valor = <strong>de</strong> <strong>de</strong> modo que tal campo não <strong>de</strong>penda da<br />

distância.<br />

Para começar, vamos escolher uma Gaussiana esférica<br />

<strong>de</strong> raio N , concêntrica com a casca esférica e localizada<br />

<strong>de</strong>ntro da casca, i.e. com h ±<br />

N<br />

<strong>de</strong> Gauss po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>terminar a magnitu<strong>de</strong> do campo<br />

elétrico a uma distância a partir do centro.<br />

N<br />

±YF . Usando a lei<br />

A carga contida somente sobre a casca <strong>de</strong>ntro da Gaussiana<br />

é obtida através da I ©Z[(ÐḦ&<br />

integral calculada<br />

sobre a porção da casca carregada que está <strong>de</strong>ntro da<br />

Gaussiana.<br />

Como a distribuição <strong>de</strong> carga tem simetria esférica, po<strong>de</strong>mos<br />

escolher ¨


LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, às 17:11<br />

sobre a esfera Gaussiana. Se uma força elétrica conseguir<br />

I empurrar <strong>de</strong> volta, <strong>de</strong>verá existir um campo<br />

elétrico apontando para <strong>de</strong>ntro da superfície. Se um<br />

campo elétrico empurrar I em direção a ù , não importando<br />

on<strong>de</strong> isto ocorra sobre a superfície, então <strong>de</strong>verá<br />

existir um campo elétrico que aponte para <strong>de</strong>ntro em todos<br />

pontos da superfície. O fluxo líquido através da superfície<br />

não será zero e, <strong>de</strong> acordo com alei <strong>de</strong> Gauss,<br />

<strong>de</strong>ve existir carga <strong>de</strong>ntro da superfície Gaussiana, o que<br />

é uma contradição.<br />

Concluimos, pois, que o campo<br />

atuando numa carga não po<strong>de</strong> empurra-la <strong>de</strong> volta ù a<br />

para todos <strong>de</strong>slocamentos possíveis e que, portanto, a<br />

carga não po<strong>de</strong> estar em equilíbrio estável.<br />

Se existirem locais sobre a superfície Gaussiana on<strong>de</strong> o<br />

campo elétrico aponte para <strong>de</strong>ntro e I empurre <strong>de</strong> volta<br />

para sua posição original, então <strong>de</strong>verão existir sobre a<br />

superfície outros pontos on<strong>de</strong> o campo aponte para fora<br />

e I empurre para fora da sua posição original.<br />

http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 34 <strong>de</strong> 34

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!