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luis cândido tomaselli - Ivo Barbi

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CAPÍTULO II 21<br />

dependência da posição relativa do rotor (C.V. Jones, 1967).<br />

q<br />

S 2<br />

S 2<br />

R 2<br />

R 1<br />

S = S<br />

q 2<br />

θ<br />

Fig. 2.2 – Máquina original.<br />

R<br />

q<br />

R<br />

d<br />

S = S d 1<br />

Fig. 2.3 – Máquina transformada.<br />

d<br />

2.2.2 Equações da máquina de indução bifásica usando a<br />

transformada DQ0: fluxos, tensões e torque instantâneo<br />

No item anterior foi obtido o conjunto de equações que descrevem o comportamento da<br />

máquina, porém estas apresentam a desvantagem de serem funções da posição relativa do rotor.<br />

Deste modo, utiliza-se a transformação DQ0 para contornar este inconveniente. A idéia é fazer com<br />

que as variáveis sejam remapeadas em eixos de referência convenientes. Assim, dentre os possíveis<br />

referenciais destacam-se: o estator, o rotor e o próprio campo girante.<br />

As Fig. 2.2 e Fig. 2.3 apresentam graficamente a transformação DQ0 com referência no<br />

estator. Atenta-se que os enrolamentos do estator são estacionários conquanto que os do rotor são<br />

girantes. Após a transformação (sendo o referencial o estator) percebe-se que os enrolamentos do<br />

estator permanecem estacionários, porém os enrolamentos do rotor são considerados pseudoestacionários<br />

(Fig. 2.3).<br />

A matriz de transformação DQ0 é definida como sendo (I. <strong>Barbi</strong>, 1985):<br />

⎡ cos θ sen θ⎤<br />

B = ⎢<br />

−sen<br />

θ cosθ<br />

⎥<br />

(2.13)<br />

⎣<br />

⎦<br />

Sendo a inversa:<br />

-1 ⎡cos<br />

θ −sen<br />

θ⎤<br />

B = ⎢<br />

sen θ cosθ<br />

⎥<br />

(2.14)<br />

⎣<br />

⎦<br />

As duas matrizes são ortogonais entre si (B t = B -1 ), pois na sua obtenção foi observado o<br />

critério de invariância da potência. Observando um referencial no estator tem-se para as correntes:

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