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luis cândido tomaselli - Ivo Barbi

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CAPÍTULO II 19<br />

os eixos magnéticos estão alinhados e no mesmo sentido, ou seja, com θ = 0 ou 2π, tem um valor<br />

máximo negativo quando os eixos magnéticos estão alinhados e em sentidos contrários, ou seja,<br />

com θ = ±π. Do mesmo modo, o fluxo concatenado é nulo quando os eixos magnéticos estão<br />

defasados de π/2. Logo:<br />

er<br />

( )<br />

M θ =M cosθ (2.1)<br />

Nos enrolamentos do estator o fluxo total é a soma do fluxo produzido pelo enrolamento<br />

do estator mais o fluxo produzido pelo enrolamento do rotor. Assim, a Fig. 2.1 faz a representação<br />

das bobinas concentradas sobre os eixos magnéticos do motor bifásico. Percebe-se que os<br />

enrolamentos estão noventa graus defasados no espaço. A partir da Fig. 2.1 obtém-se:<br />

M<br />

SR 1 1 1<br />

(pico)<br />

= M cosθ<br />

⎛ π ⎞<br />

(2.2)<br />

M<br />

SR<br />

= M<br />

1 2 1cos ⎜θ + ⎟=−M1sen<br />

θ<br />

⎝ 2 ⎠<br />

⎛π<br />

⎞<br />

M<br />

SR<br />

=M<br />

2 1 2cos⎜<br />

-θ ⎟=<br />

M2senθ<br />

⎝2<br />

⎠<br />

M = M cosθ<br />

SR 2 2 2<br />

As indutâncias mútuas entre os enrolamentos do estator são nulas, pois os enrolamentos<br />

estão em quadratura no espaço, o mesmo ocorre para os enrolamentos do rotor. Assim, a relação<br />

entre os fluxos concatenados e correntes estatóricos e rotóricos (A. Fitzgerald et al, 1975)<br />

considerando-se que os enrolamentos do estator são diferentes entre si e que os enrolamentos do<br />

rotor são idênticos:<br />

⎡λS<br />

⎤<br />

1 ⎡ LS 0 M S<br />

1<br />

1cosθ −M1senθ⎤⎡i<br />

⎤<br />

1<br />

⎢ ⎥ ⎢<br />

⎥⎢ ⎥<br />

⎢λS<br />

0 L<br />

i<br />

2 ⎥ ⎢<br />

S<br />

Msen<br />

S<br />

2<br />

2<br />

θ M2cosθ⎥⎢ 2 ⎥<br />

⎢ =<br />

λ ⎥ ⎢<br />

R M i<br />

1 1cos M2sen LR<br />

0 ⎥⎢ ⎥<br />

R<br />

⎢ ⎥ θ θ<br />

1<br />

⎢<br />

⎥⎢ ⎥<br />

⎢λ ⎥ ⎢⎣−Msenθ M cosθ<br />

0 L ⎥⎦⎢i<br />

⎥<br />

⎣ R 2 ⎦ 1 2 R ⎣ R 2 ⎦<br />

As tensões nos terminais da máquina são dadas pela soma das quedas de tensão nos<br />

elementos resistivos e pela lei de Faraday (I. <strong>Barbi</strong>, 1985). Portanto:<br />

sendo:<br />

n = número de acoplamentos<br />

p = d/dt (símbolo da derivada)<br />

n−1<br />

( ) p( )<br />

i i i i i ij j<br />

j=<br />

1<br />

(2.3)<br />

(2.4)<br />

v = R i + p L i +∑ M i (2.5)

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