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luis cândido tomaselli - Ivo Barbi

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CAPÍTULO I<br />

escorregamento constante (E.R. Collins, 1990). No entanto, deve-se lembrar que a carga possui<br />

característica de torque quadrático. Deste modo, o uso de uma lei tensão/freqüência simplificada,<br />

que seja função apenas da freqüência de estator, é plausível. Isto porque o torque cai com o<br />

quadrado da redução de velocidade. Ou seja, mesmo considerando uma perda no torque disponível,<br />

utilizando a lei simplificada, esta não seria relevante para este tipo de carga que também decai com<br />

a diminuição de velocidade.<br />

O inversor de tensão pode operar em malha fechada ou aberta, dependendo do que requer<br />

a aplicação. Utiliza-se um sistema de laço aberto. Existem alguns aspectos nesta condição que<br />

devem ser considerados, como tempo morto e quedas de tensão diferentes entre diodos e<br />

transistores, que levam ao aumento do conteúdo harmônico de corrente na saída, especialmente em<br />

baixas velocidades de rotação (F. Blaabjerg e J.K. Pedersen, 1994). O uso de inversores de corrente<br />

(J.A. Lambert e I. <strong>Barbi</strong>, 1983 2 ) para o acionamento do motor PSC é possível.<br />

Um ponto importante nos inversores de tensão em malha aberta é a modulação<br />

empregada. O processo de modular consiste em variar um sinal portador em alguma característica<br />

física tal como: fase, amplitude ou freqüência, se a portadora for uma senóide, em função de uma<br />

variável de controle.<br />

Os diferentes tipos de modulação possuem vantagens e desvantagens que satisfazem a<br />

diferentes critérios. O processo de seleção da modulação adotada inicia pela definição do critério<br />

de desempenho a ser considerado: perdas (conversor e motor), conteúdo harmônico (valor total e<br />

distribuição do conteúdo harmônico no domínio da freqüência), região linear de operação, boa<br />

utilização do barramento CC, tempo suficiente para permitir transientes de comutação dos<br />

interruptores do inversor e operação adequada do inversor, ondulação de torque, etc.<br />

Muitos destes critérios de desempenho são contrastantes pois a otimização de um leva à<br />

degradação de outro. Por exemplo, quanto maior a freqüência, menor o conteúdo harmônico e<br />

menores as perdas na carga, porém menor a eficiência do inversor. Do mesmo modo, uma baixa<br />

freqüência de comutação resulta em maiores perdas na carga e uma corrente de baixa qualidade.<br />

Existem infinitas possibilidades de modulação, porém somente um pequeno grupo<br />

apresenta interesse prático. Observando-se somente os inversores de tensão, pode-se classificar em<br />

cinco classes as técnicas PWM (A.M. Trzynadlowski, 1996):<br />

(1) Técnicas baseadas em uma função de modulação;<br />

(2) Técnicas baseadas em vetores espaciais de tensão;<br />

(3) Técnicas de programação e quase-programação;

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