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luis cândido tomaselli - Ivo Barbi

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8<br />

CAPÍTULO I<br />

à inserção do capacitor, a reatância capacitiva aumenta com a diminuição da freqüência. No limite,<br />

para freqüências muito baixas, tem-se circuito aberto. Logo, o motor PSC passa a se comportar<br />

como uma máquina monofásica, sem enrolamento auxiliar e que possui alta ondulação de torque e<br />

menor torque médio. Como o valor da capacitância é otimizado para se obter um valor ótimo para a<br />

pulsação e valor médio de torque na freqüência nominal, ao se mudar a freqüência este valor se<br />

altera.<br />

Devido às características mencionadas, uma evolução natural passa a ser o uso dos<br />

motores bifásicos simétricos nestes casos, ou seja, quando se necessita de uma grande variação em<br />

freqüência. E, assim, não se gera um conflito com a questão principal ao estudar a máquina bifásica<br />

simétrica como uma solução para os acionamentos. Apresenta a vantagem de não necessitar tensões<br />

desbalanceadas. Isto permite que se utilize melhor a máquina e a tensão disponível da rede, pois a<br />

necessidade de tensões maiores que a nominal no enrolamento auxiliar faz com que a máquina<br />

assimétrica possua desvantagens com relação à simétrica.<br />

O acionamento ainda pode ser observado quanto ao tipo de controle utilizado. Nos dias<br />

atuais, três são os tipos mais comuns de controle: controle escalar, controle por orientação de<br />

campo e controle direto de torque, os dois últimos são controles vetoriais, pois se controla, além da<br />

amplitude, a orientação do vetor tensão ou corrente.<br />

O controle escalar é caracterizado pelo controle de uma variável representada unicamente<br />

por sua amplitude (J.W. Finch et all, 1990). Pode-se, neste método, utilizar inversores de tensão e<br />

de corrente.<br />

O mais comum é empregar inversores de tensão utilizando uma lei tensão/freqüência para<br />

tentar manter o fluxo constante e em baixas freqüências se aplica uma sobretensão para compensar<br />

a queda de tensão na resistência estatórica. O uso de inversores de corrente permite um melhor<br />

controle de torque, porém necessitando de um laço de controle de velocidade. Mesmo com<br />

inversores de corrente, o desempenho do acionamento é ainda inferior ao de acionamentos com<br />

controle vetorial.<br />

O controle escalar apresenta uma resposta dinâmica pior embora tenha melhor<br />

desempenho em regime permanente, porque seus princípios se baseiam no modelo em regime<br />

permanente senoidal da máquina.<br />

A idéia do controle por orientação de campo é determinar a posição do vetor de fluxo do<br />

rotor e então controlar a orientação do vetor de corrente do estator, para obter uma orientação<br />

espacial específica com relação ao vetor de fluxo do rotor. Isto faz com que o sistema tenha um<br />

comportamento dinâmico superior ao controle escalar (J.W. Finch et all, 1990). É possível obter

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