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Movimento Circular Uniformemente Acelerado - UFSM

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<strong>Movimento</strong> <strong>Circular</strong> <strong>Uniformemente</strong> <strong>Acelerado</strong><br />

Vamos considerar uma partícula que se movimenta sobre uma circunferência,<br />

com velocidade linear v e velocidade angular ω num dado referencial (Fig.21). Caso<br />

não apenas a direção da velocidade linear, mas também o seu módulo seja variável no<br />

tempo (∆v ≠ 0 e, portanto, também ∆ω ≠ 0), a partícula tem três acelerações: a<br />

aceleração centrípeta, radial, apontando para o centro da trajetória, a aceleração<br />

linear, tangencial, com direção e sentido da velocidade linear, e a aceleração angular,<br />

perpendicular ao plano da trajetória, com sentido dado pela regra da mão direita.<br />

Definimos a velocidade linear média e a velocidade angular média,<br />

respectivamente, por:<br />

e<br />

v<br />

ω<br />

m<br />

m<br />

=<br />

d<br />

∆t<br />

=<br />

t<br />

2<br />

∆θ θ<br />

= =<br />

∆t<br />

t<br />

d<br />

− t<br />

2<br />

2<br />

1<br />

− θ<br />

− t<br />

1<br />

1<br />

Aqui, d representa o comprimento do arco de circunferência que vai de A até B,<br />

ou seja, a distância percorrida pela partícula sobre a sua trajetória entre os instantes t 1<br />

e t 2 .<br />

No caso do movimento circular uniformemente acelerado (MCUA), além da<br />

aceleração centrípeta instantânea, cujo módulo é dado por:<br />

a<br />

C<br />

=<br />

2<br />

v<br />

R<br />

= ω<br />

2<br />

R<br />

definimos também a aceleração linear (ou tangencial), com módulo:<br />

a<br />

T<br />

=<br />

∆v<br />

∆t<br />

=<br />

v(t<br />

2<br />

t<br />

) − v(t<br />

2<br />

− t<br />

1<br />

1<br />

)<br />

e a aceleração angular, com módulo:<br />

Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria


α =<br />

∆ω<br />

=<br />

∆t<br />

ω(t<br />

2<br />

t<br />

) − ω(t<br />

2<br />

− t<br />

1<br />

1<br />

)<br />

Como v = ωR, é fácil ver que:<br />

a T = αR<br />

Por analogia com o caso do movimento unidimensional, o módulo do<br />

deslocamento angular e o módulo da velocidade angular instantânea são dados,<br />

respectivamente, pelas expressões:<br />

e<br />

1 2<br />

0 = ω0t<br />

+ t<br />

2<br />

θ ( t) − θ α<br />

ω ( t) = ω0 + αt<br />

Exercício 1<br />

Uma roda tem aceleração angular de módulo α = π rad / s 2 . (a) Calcule o<br />

número de voltas que ela dá durante o intervalo de tempo de t = 0 a t = 18 s, sabendo<br />

que ela partiu do repouso no referencial considerado.<br />

Exercício 2<br />

Num referencial fixo no solo, um carro com pneus de 75 cm de diâmetro se<br />

desloca a 80 km/h. Calcule (a) o módulo da velocidade angular dos pneus em torno<br />

dos seus eixos, (b) o módulo da aceleração angular dos pneus, se o carro pára depois<br />

que cada roda completa 30 revoluções e (c) a distância percorrida pelo carro durante a<br />

freada.<br />

Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria

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