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Programa e Resumos - I Congresso Ibérico de Ciência do Solo 2004

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I <strong>Congresso</strong> Ibérico da Ciência <strong>do</strong> <strong>Solo</strong> – 15 a 18 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, Bragança, Portugal<br />

Comparação da estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agrega<strong>do</strong>s em solos <strong>de</strong> uma<br />

topossequência no Baixo Alentejo após perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> seca e chuva intensa<br />

Abreu, M. M. 1 ; Duarte, P. Falcão 2 & Le Bissonnais, Y 3<br />

1 Instituto Superior <strong>de</strong> Agronomia, Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa, Tel: 213653432, Fax:<br />

213635031, e-mail: manuelaabreu@isa.utl.pt<br />

2 Confagri,Rua Maria Andra<strong>de</strong> nº 13, 1099-013 Lisboa, Tel: 218118066, e-mail:<br />

patricia.duarte@confagri.pt<br />

3 Laboratoire <strong>de</strong> Science du Sol, Institut National <strong>de</strong> la Recherche Agronomique, 45160 Ar<strong>do</strong>n,<br />

France<br />

Resumo<br />

Comunicação: Poster<br />

Neste trabalho avalia-se a estabilida<strong>de</strong> estrutural <strong>de</strong> solos da região <strong>de</strong> Albernoa (Beja-<br />

Castro Ver<strong>de</strong>) após terem si<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong>s a ensaios <strong>de</strong> <strong>de</strong>sagregação. Esta avaliação foi<br />

feita a partir das classes <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>finidas em função <strong>do</strong> diâmetro médio<br />

pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> (MWD) <strong>do</strong>s agrega<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> por interpolação com base num<br />

programa <strong>de</strong> computa<strong>do</strong>r (Le Bissonnais, 1988). Utilizaram-se amostras <strong>de</strong> agrega<strong>do</strong>s<br />

(∅ 2 a 5 mm) provienientes <strong>do</strong> horizonte superficial <strong>de</strong> três perfis <strong>de</strong> solos localiza<strong>do</strong>s<br />

no topo (ST), zona intermédia (SI) e base (SB) <strong>de</strong> uma topossequência. As amostras<br />

foram colhidas em Abril <strong>de</strong> 1995 após três anos <strong>de</strong> seca e em Março <strong>de</strong> 1996 após<br />

quatro meses <strong>de</strong> precipitação intensa. Usaram-se três meto<strong>do</strong>logias distintas, simulan<strong>do</strong><br />

condições diferentes <strong>de</strong> precipitação: chuvas episódicas (hume<strong>de</strong>cimento rápi<strong>do</strong> por<br />

imersão); chuva fraca contínua (hume<strong>de</strong>cimento lento por capilarida<strong>de</strong>); chuvas<br />

características <strong>de</strong> invernos húmi<strong>do</strong>s (<strong>de</strong>sagregação mecânica por agitação após<br />

hume<strong>de</strong>cimento).<br />

Os solos são caracteriza<strong>do</strong>s, <strong>do</strong> topo para a base, por: teor em argila - 244, 246, 201 g<br />

kg -1 ; Fe d - 24,6, 10,7 e 4,0 g kg -1 ; Fe o /Fe d - 5,4, 28,1 e 50,8 %. A fracção argilosa é<br />

constituída por: ST - caulinites (30%); SI - caulinites (15%) e esmectites (30%); SB -<br />

caulinites (5%) e esmectites (50%).<br />

Os solos ST e SI apresentaram, em 1995 e para os três méto<strong>do</strong>s, valores <strong>de</strong> MWD> 2<br />

mm o que os classifica como muito estáveis. Porém, em 1996 a estabilida<strong>de</strong> diminuiu<br />

sensivelmente, passan<strong>do</strong> SI a classificar-se como estável. O solo SB é classifica<strong>do</strong> como<br />

medianamente instável (MWD entre 0,93 e 1 mm) em 1995, aumentan<strong>do</strong> a sua<br />

estabilida<strong>de</strong> em 1996 (MWD entre 1,33 e 2,33 mm) sen<strong>do</strong> por isso classifica<strong>do</strong> como<br />

estável. A estabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s agrega<strong>do</strong>s parece estar relacionada com o teor em Fe livre e<br />

com o teor e natureza <strong>de</strong> minerais argilosos <strong>do</strong>s solos.<br />

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