IMPERDÍVEL: JANTAR 45 ANOS ABTCP Nessa grande festa, você vai conhecer os ganhadores do prêmio Destaque <strong>Papel</strong> e Celulose, edição 2012. 10 OUTUBRO 2012 | 20H | BUFFET TORRES | AV. DOS IMARÉS, 182 | SP GARANTA JÁ O SEU LUGAR. Associados R$ 150,00 | Não Associados R$ 170,00 | Informações: (11) 3874 2724 / 2720 / 2733 - relacionamento@abtcp.org.br Sua empresa também pode ser patrocinadora desse evento especial. Entre em contato conosco. REALIZAÇÃO: PATROCÍNIO:
Artigo Gestão ABTCP Por Lairton Leonardi, presidente da ABTCP : lairton.leonardi@mineralstech.com Sergio Santorio <strong>RIO+20</strong> e a busca de uma economia mais sustentável Um mundo socialmente mais justo, economicamente equilibrado e ambientalmente sustentável. Esse é, provavelmente, um dos mais importantes sonhos de todos nós. Acontece, porém, que a humanidade caminha a passos lentos em seu processo evolutivo, pensando mais do que agindo para realizar seu maior desejo. Faz parte da natureza do ser humano, por definição, dar dois passos e voltar outros quatro até estar pronto para avançar de novo. Sabendo disso é que temos de alinhar nossas expectativas para evitar frustrações sem fundamento. Dos fatores listados em nossa base sonhadora – sociedade, economia e meio ambiente – as prioridades são diferentes. Não cabe aqui analisar se são certas ou erradas. Basta simplesmente observar os países até então considerados fortes e ricos para ver que o interesse maior está em reanimar suas economias, atualmente fracas e abaladas, na tentativa de não afetar o equilíbrio social. Esse é o ponto de partida. Só que, dessa forma, pouca prioridade acaba sendo dada a aspectos ambientais. Uma questão fica para todos os que participaram dos debates durante a Rio+20: o que esperar de um encontro entre lideranças se a declaração de intenções não tem um planejamento que defina as ações a serem executadas Pode ser que o objetivo seja mesmo o de colocar no papel o que se pretende fazer, embora ainda sem saber como e quando. Ou será que os idealizadores dos diversos encontros integrados ao evento que reuniu tantos representantes de países ao redor de temas em comum esperavam mais Enfim, não se pode generalizar. Em relação ao nosso setor, a inclusão do tema relacionado ao crédito de carbono florestal nos Diálogos Sustentáveis constantes na agenda de discussões proposta pela Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO) em parceria com a Associação Brasileira de Celulose e <strong>Papel</strong> (Bracelpa) significou mais um passo no reconhecimento de nossas florestas em sequestro e estocagem de carbono. Também as discussões sobre a importância da economia verde e o papel fundamental das florestas no desenvolvimento social regional tiveram um espaço muito importante durante o evento dessas entidades. Os detalhes estão em nossa Reportagem de Capa para você conferir. A atividade florestal em evidência no encontro setorial da Rio+20 mostrou quão importante é o assunto, assim como o impacto econômico dos produtos obtidos da floresta (fibra, madeira, energia e alimentos) sobre os negócios da nova economia. Além disso, o desenvolvimento de novos produtos como fator essencial para agregar ainda mais valor ao ativo florestal foi debatido. Apesar das poucas definições e decisões, a relevância da atividade florestal e sua sustentabilidade ficaram claras sob todos os aspectos. Não podemos nos esquecer, no entanto, de que nosso setor de base florestal deve ter como foco não somente a disponibilidade das matérias-primas, mas também a cadeia de valores. Tudo começa na obtenção das matérias-primas de maneira sustentável, passa pela transformação daquele material fibroso em celulose com alta produtividade e chega, finalmente, a seu emprego na produção dos diversos tipos de papéis a serem usados na confecção dos mais variados produtos – desde impressos, livros e cadernos até embalagens e artigos de higiene e limpeza. Logo, a questão que temos de analisar é como administrar nossa cadeia de valores. Tomando-se como base os conceitos de lean manufacturing adotados com sucesso na busca da excelência em várias empresas, conclui-se que o último elo é que deve puxar os demais, e não o primeiro a empurrá-los. De fato, a importância das florestas plantadas na economia verde deve sempre ser exaltada. Para o nosso setor, porém, as matérias-primas obtidas das florestas só farão sentido se alguém as estiver transformando em celulose e finalmente em papéis ou produtos que ainda estão por ser inventados. Partindo-se dessa lógica, a produção de papéis é que deveria puxar nossa cadeia de valores, fazendo valer nossa competitividade na fabricação de celulose e nas atividades florestais. Resta-nos, então, uma reflexão: até que ponto estamos pensando o futuro da produção e a aplicação de papéis Esse é justamente o desafio da ABTCP, que deverá auxiliar o setor a estabelecer uma visão que norteie nossas atividades industriais e seja capaz de fortalecer e valorizar ainda mais nossas florestas plantadas e nossa economia verde. Para superar esse desafio e trazer as respostas que buscamos na qualidade de associação, faço um convite a você, caro leitor: juntar-se a nós para construir uma visão de futuro que conduza nosso setor, como um todo, ao crescimento sustentável. Entre em contato conosco! • julho/July 2012 - <strong>Revista</strong> O <strong>Papel</strong> 7