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Reportagem de Capa<br />
Por Caroline Martin<br />
Especial para O <strong>Papel</strong><br />
Bracelpa/Raul Fonseca<br />
O setor na<br />
Rio+20<br />
Representantes da indústria de base<br />
florestal se reúnem para discutir formas<br />
de contribuir com o desenvolvimento<br />
sustentável e assumir papel de destaque<br />
nas diretrizes estratégicas dos negócios<br />
na economia verde<br />
Passados 20 anos do primeiro evento mundial para discutir<br />
sobre as questões ambientais do planeta (Eco 92),<br />
o mundo voltou a direcionar olhares cautelosos aos impactos<br />
que a humanidade e seu desenvolvimento têm causado<br />
ao meio ambiente. Durante o período de 13 a 22 de junho, a<br />
cidade do Rio de Janeiro se tornou sede da Conferência das<br />
Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, popularmente<br />
chamada de Rio+20.<br />
A magnitude do evento é facilmente constatada em números:<br />
estima-se que, ao longo dos dez dias da conferência, a cidade<br />
tenha recebido de 30 mil a 50 mil participantes e delegações<br />
de 193 países, incluindo chefes de Estado e representantes da<br />
sociedade civil. Outro fato confirma que esse foi um dos maiores<br />
encontros realizados no âmbito da ONU: 6 mil eventos, entre<br />
oficiais e paralelos, aconteceram no Rio de Janeiro.<br />
Ao esperado encerramento das negociações, chegou-se<br />
ao documento O Futuro que Nós Queremos, assinado por<br />
chefes de Estado e de governo. O documento reflete ideias<br />
comuns sobre medidas que devem ser colocadas em prática<br />
para que os 9 bilhões de habitantes estimados até 2050<br />
convivam bem dentro dos limites de recursos do planeta.<br />
A economia verde como base do desenvolvimento sustentá-<br />
36 <strong>Revista</strong> O <strong>Papel</strong> - julho/July 2012