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A <strong>democracia</strong> <strong>eleitoral</strong> No Brasil©2014 Jacob (J.) Lumier<br />
90<br />
deveria ter sido instituído <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s 80/90, houve projetos <strong>no</strong> Congresso<br />
Nacional que sustentaram essa mudança.<br />
viii "Brasil, um país que mostra que uma ditadura pode se tornar uma<br />
vibrante <strong>democracia</strong>" (Frase muito elogiada do Presidente Obama em<br />
pronunciamento <strong>no</strong> Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 21 de Março de<br />
2011, amplamente divulgada nas Mídias). Ou seja, <strong>no</strong> âmbito das relações<br />
internacionais, não se reconhece ainda que o Brasil seja uma <strong>democracia</strong><br />
que tenha aberto seu espaço para-além de uma ditadura.<br />
ix Fazer algo "para inglês ver" significa maquiar uma situação para enganar<br />
alguém, fazendo com que este veja aquilo que gostaria ver e não a<br />
realidade.<br />
x O termo classe burguesa se refere ao conjunto social concentrado <strong>no</strong><br />
âmbito do sistema financeiro e da acumulação do capital para o capital.<br />
xi O pluralismo social efetivo estudado como dinâmica característica dos<br />
elementos microssociais não se deixa confundir aos posicionamentos<br />
pseudopluralistas <strong>no</strong> pla<strong>no</strong> das técnicas políticas, elaboradas estas pelos<br />
adeptos das chamadas teorias de coação, que favorecem a tec<strong>no</strong>burocracia<br />
e não são democráticas nem orientadas para os direitos huma<strong>no</strong>s. Em<br />
microssociologia estudam-se as relações com outrem por afastamento, as<br />
relações mistas, as relações por aproximação. As relações com outrem são<br />
observadas (a) - como as relações variáveis que se manifestam entre os<br />
Nosotros, entre os grupos, entre as classes, entre as sociedades globais; (b)<br />
- como as relações que, em acréscimo, variam com a oposição entre<br />
sociabilidade ativa e sociabilidade passiva, sem todavia deixar de manter<br />
sua eficácia de conjuntos ou de quadros sociais, já que são os componentes<br />
não-históricos ou anestruturais fundamentais na estruturação dos grupos.<br />
Deste ponto de vista, em cada unidade coletiva real se encontram os<br />
Nosotros e as relações com outrem em maneira espontânea, que são<br />
utilizadas pelas unidades coletivas para se estruturarem na medida em que<br />
o grupal e o global imprimem a sua racionalidade mais ou me<strong>no</strong>s histórica e<br />
a ligação estrutural a essas manifestações microscópicas da vida social.<br />
xii Dahrendorf, Ralf (1929 – 2009): “Ensaios de Teoria da Sociedade”,<br />
Trad. Regina Morel, Revisão e Notas Evaristo de Moraes Filho, Zahar –<br />
Editora da Universidade de São Paulo (Edusp), Rio de Janeiro 1974, 335<br />
pp. (1ª edição em Inglês, Stanford, EUA, 1968).<br />
xiii Dahrendorf fala em “poder”, mas utilizo aquí o termo mais preciso<br />
“mando”, cujo alcance descritivo é bem mais operante, tem lastro na<br />
sociología dos costumes políticos (o mandonismo) e exclui a mistificação<br />
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