a-democracia-eleitoral-no-brasil-bubok
a-democracia-eleitoral-no-brasil-bubok
a-democracia-eleitoral-no-brasil-bubok
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
A <strong>democracia</strong> <strong>eleitoral</strong> <strong>no</strong> Brasil©2014 Jacob (J.) Lumier<br />
77<br />
A Democracia Eleitoral <strong>no</strong> Brasil<br />
Jacob (J.) Lumier<br />
Anexo 01<br />
Relação dos Códigos Eleitorais<br />
1932 (1° Código Eleitoral): criação da Justiça Eleitoral<br />
Formula o conceito de delito <strong>eleitoral</strong>, mas não concebe a figura<br />
do eleitor faltoso.<br />
►O chamado Primeiro Código Eleitoral (Decreto nº 21.076, de<br />
24 de fevereiro de 1932) permitiu que o alistamento <strong>eleitoral</strong> fosse<br />
feito de duas maneiras: por iniciativa do cidadão e “diretamente”.<br />
Comenta-se que, em consequência, os chefes de diversas repartições<br />
públicas eram pressionados para inscrever seus subordinados<br />
e que, desta forma, restrições informais puderam ser praticadas<br />
contra os eleitores que não se inscrevessem.<br />
Ou seja, as sanções teriam sido praticadas em decorrência da<br />
exigência imposta como condição para o cidadão permanecer <strong>no</strong><br />
cargo de funcionário público, onde tivera que comprovar seu registro<br />
para exercer.<br />
As sanções seriam de caráter político antes que legalmente regulamentárias,<br />
embora juridicamente aceitáveis, dado que o alistamento<br />
poderia ser “ex Officio”, isto é, a critério dos chefes de repartições<br />
públicas.<br />
Apesar das potenciais punições para os não cadastrados, do<br />
alistamento ex-officio e da redução da idade para 18 a<strong>no</strong>s, o contingente<br />
de adultos cadastrados para votar ainda foi baixo: 3,9% da população<br />
na eleição de maio de 1933.<br />
Leituras do século XX – www.http://leiturasjlumierautor.pro.br