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A <strong>democracia</strong> <strong>eleitoral</strong> <strong>no</strong> Brasil©2014 Jacob (J.) Lumier<br />
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Como é sabido, o prolongamento do Estado Cartorial<br />
passa não só pelo chamado estamento burocrático, mas por sua<br />
modernização <strong>no</strong> que alguns chamam “despotismo<br />
burocrático”, bem conhecido dos sociólogos que estudam o<br />
mandonismo <strong>no</strong>s costumes políticos <strong>brasil</strong>eiros do tempo<br />
passado, cuja fórmula se resume <strong>no</strong> seguinte: os governantes<br />
tendem a achar que tudo sabem, tudo podem e não têm que dar<br />
atenção às formalidades da lei, muito me<strong>no</strong>s se as leis que<br />
devem revalorizar formam a legislação internacional sobre os<br />
Direitos Huma<strong>no</strong>s.<br />
Trata-se de cultura do subdesenvolvimento e não tendências<br />
reais de estrutura em razão da globalização, que desatualizou<br />
as possibilidades de perpetuação efetiva do mandonismo.<br />
Daí a conjectura agasalhada, a saber: uma vez tornado<br />
obsoleto, o mandonismo substituiu-se pela <strong>no</strong>stalgia<br />
estacionária, a qual, por sua vez, encontra-se disseminada<br />
<strong>no</strong> regime do voto obrigatório forçado.<br />
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