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A <strong>democracia</strong> <strong>eleitoral</strong> <strong>no</strong> Brasil©2014 Jacob (J.) Lumier<br />
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desmanda sobre os mesmos, seus “afilhados”), assimila em<br />
suas atribuições certas prerrogativas exclusivas da história<br />
parlamentar, que o poder <strong>no</strong>tarial não estaria em medida de<br />
manipular nem deveria fazê-lo. Esta particularidade esquisita<br />
exige e justifica uma análise sociológica exclusiva. Em regime<br />
democrático, para além dos cartórios (<strong>no</strong>tários), dado que não<br />
há voto sem legenda, as relações com os eleitores são<br />
prerrogativas dos partidos políticos, cujo foro são as<br />
instituições parlamentares. São as legendas partidarias que<br />
produzem o conteúdo objeto de eleição, inclusive as<br />
plataformas, chapas, listas, propostas, candidatos que se tornan<br />
os destinatários dos votos depositados. As instituições<br />
parlamentares não poderiam prescindir das relações com os<br />
eleitores nem do controle dos votantes sem que isto implique<br />
ajuizar con antecedência a livre expressão do arbitrio. Mas não<br />
é tudo. Ao abrir mão das relações com os eleitores em favor do<br />
poder <strong>no</strong>tarial, optam pela incapacitação política do eleitorado<br />
e concorrem para establecer la tutela colectiva da ciudadanía.<br />
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