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Tor<strong>na</strong>mos o nosso micro‐Raman confocal quando focalizamos a luz<br />

retroespalha<strong>da</strong> do laser <strong>na</strong> fen<strong>da</strong> do monocromador. Para saber se o Raman irá incidir<br />

no centro <strong>da</strong> fen<strong>da</strong>, usamos a luz do laser retroespalha<strong>da</strong> por um espelho colocado após<br />

a objetiva no microscópio, para isso sintonizamos o Ti:Safira fora de 785 nm, onde é<br />

transmitido pelo filtro NOTCH. Uma maneira de certificar se o sist<strong>em</strong>a está confocal é<br />

observar a imag<strong>em</strong> de um modo Raman <strong>na</strong> CCD, se ela estiver b<strong>em</strong> focaliza<strong>da</strong> estamos<br />

<strong>na</strong> configuração deseja<strong>da</strong>. Dessa forma, os si<strong>na</strong>is Raman gerados fora do plano de visão<br />

são bastante atenuados. Com essa montag<strong>em</strong> conseguimos ver si<strong>na</strong>is Raman Stokes e<br />

anti‐Stokes de partículas captura<strong>da</strong>s e não captura<strong>da</strong>s, que serão descritos no capítulo 4.<br />

Para as espectroscopias não lineares, ou seja, luminescência excita<strong>da</strong> por<br />

absorção de dois fótons, Hiper Rayleigh e Hiper Raman, foram necessárias algumas<br />

modificações. A mais importante foi trocar o laser de Ti:Safira cw pelo laser pulsado de<br />

f<strong>em</strong>tosegundos. Outra modificação importante foi a troca de espelhos e filtros, pois<br />

agora desejamos coletar si<strong>na</strong>is <strong>na</strong>s regiões espectrais de 500 nm e 390 nm. O<br />

retroespalhamento do próprio laser <strong>na</strong> região de 800 nm é facilmente bloqueado com<br />

um filtro passa baixa que corta acima de 600 nm. O maior probl<strong>em</strong>a foi a resposta<br />

espectral do BS pois deve refletir tanto o Nd:YAG, o Ti:Safira e os si<strong>na</strong>is retroespalhados<br />

coletados pela objetiva para o monocromador. Usar o espelho dielétrico para os lasers<br />

de Nd:YAG ou Ti:Safira significaria uma per<strong>da</strong> enorme <strong>na</strong> coleta dos si<strong>na</strong>is para 500 –<br />

390 nm. Acabamos optando pelo uso de um espelho s<strong>em</strong>i‐metálico, com refletivi<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> ord<strong>em</strong> de 80% e resposta espectral praticamente constante <strong>na</strong> ban<strong>da</strong> de 350‐1100 nm.<br />

Essa resposta espectral constante é um fator importante para não introduzir artefatos<br />

nos espectros. O uso de espelhos dielétricos <strong>em</strong> ban<strong>da</strong>s espectrais muito largas é s<strong>em</strong>pre<br />

probl<strong>em</strong>ático nesse aspecto. Em relação às intensi<strong>da</strong>des, nossa regra prática foi de<br />

sacrificar a intensi<strong>da</strong>de onde a luz é muito intensa <strong>em</strong> prol <strong>da</strong>s intensi<strong>da</strong>des menores. O<br />

aumento <strong>da</strong> potência dos lasers pode compensar facilmente as per<strong>da</strong>s sofri<strong>da</strong>s no BS.<br />

Por outro lado, também aumentamos a intensi<strong>da</strong>de do ilumi<strong>na</strong>dor do microscópio para<br />

poder compensar a per<strong>da</strong> de potência <strong>da</strong> luz visível que incide <strong>na</strong> câmera de vídeo JVC.<br />

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