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5.4.7. Equação de Navier‐Stokes<br />
Colocando então as fontes e sumidouros <strong>na</strong> equação <strong>da</strong> continui<strong>da</strong>de do momento<br />
obt<strong>em</strong>os a equação de Navier‐Stokes<br />
<br />
∂v<br />
.<br />
t<br />
i<br />
f i<br />
+∂ j<br />
σ ij<br />
=ρ(v ⋅∇ )vi<br />
+ρ ∂<br />
5.4.8. Equação de Stokes ou “Creeping Motion”<br />
∂vi<br />
Vamos voltar à equação de Navier‐Stokes, fi + 2µ∂jDij<br />
−ρv⋅∇ v=ρ ∂ t<br />
.<br />
Reescrevendo‐a <strong>na</strong> forma <strong>em</strong> função do número de Reynolds<br />
L v vi<br />
fL<br />
i<br />
2 [ L<br />
jD ρ <br />
∂<br />
+ µ ∂<br />
ij<br />
− ⋅∇ v] =ρL (5. 24),<br />
µ ∂ t<br />
v<strong>em</strong>os que o mesmo aparece no termo que contém o gradiente de v, tor<strong>na</strong>ndo‐o<br />
desprezível. Para baixos números de Reynolds, portanto, a equação de Navier‐Stokes se<br />
∂vi<br />
reduz a fi + 2µ∂ jDij<br />
=ρ . As equações de “creeping motion” para movimentos<br />
∂ t<br />
<br />
∂ v<br />
estacionários = 0 são <strong>da</strong><strong>da</strong>s por: ∂<br />
jσ ij<br />
=− fi<br />
pela continui<strong>da</strong>de do momento e ∂<br />
ivi<br />
= 0<br />
∂t<br />
pela continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong> massa, com a definição σ<br />
ij<br />
=−pδ ij<br />
+µ ( ∂<br />
ivj +∂<br />
jv i<br />
). Entretanto:<br />
2 <br />
∂j[ −pδ ij<br />
+µ∂<br />
jvi +µ∂<br />
iv j] =−∂<br />
ip+µ∂j∂ jvi +µ∂∂<br />
i jv j<br />
= [ −∇ p+µ∇ v +µ∇( ∇⋅v)]<br />
i<br />
(5. 25)<br />
e como ∇⋅ v<br />
= 0 concluímos que as equações no regime viscoso são (“governing<br />
<br />
equations”): µ∇ 2 v =∇p− <br />
f junto com ∇ ⋅ v<br />
= 0 . Na ausência de forças exter<strong>na</strong>s dev<strong>em</strong>os<br />
resolver<br />
<br />
µ∇ 2 v = ∇p<br />
com ∇⋅ v<br />
= 0 . Como os operadores<br />
2<br />
∇ e ∇ ⋅ comutam entre si,<br />
aplicando o divergente <strong>na</strong> primeira equação e usando a segun<strong>da</strong> obt<strong>em</strong>os a equação<br />
escalar<br />
laplaciano<br />
p<br />
0<br />
2<br />
∇ = para p, que significa que p é uma função harmônica. Já, aplicando o<br />
<br />
v p p<br />
2 2 2 2<br />
µ∇ ∇ = ∇ ∇ = ∇∇ =<br />
de veloci<strong>da</strong>des é uma função biharmônica.<br />
0<br />
de modo que<br />
<br />
4<br />
∇ v =<br />
0, significando que o campo<br />
5.4.9. Teor<strong>em</strong>as Integrais <strong>em</strong> Escoamento de Stokes ou “Creeping Motion”<br />
5.4.9.A Teor<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Dissipação<br />
<br />
Vamos escrever as equações de Stokes <strong>na</strong> forma: ∂ σ = 0 , D =∇⋅ v = 0 . Vejamos<br />
quanto vale ∂j(v iσ ij)<br />
: ∂j(v iσ ij<br />
) = vi∂jσ ij<br />
+σij∂ jv i<br />
=σ<br />
ij( Dij + Wij ) =σ<br />
ijDij<br />
pois σ<br />
ijWij<br />
= 0<br />
211<br />
j<br />
ij<br />
ii