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para esferas F = 6πµ av<br />
, onde a é o raio <strong>da</strong> partícula. Nesse caso é fácil integrar a<br />
equação de Newton obtendo<br />
v v 0<br />
t /<br />
= e − τ<br />
com<br />
2<br />
2a ρcorpo<br />
τ= (5. 19),<br />
9 νρ<br />
H2O<br />
supondo a densi<strong>da</strong>de do microorganismo igual à <strong>da</strong> água e um raio de 10 µm, ele pára<br />
<strong>em</strong> 20 µs, e 0,2 µs para um raio de 1 µm. Integrando a veloci<strong>da</strong>de nesse intervalo de<br />
t<strong>em</strong>po t<strong>em</strong>os que ele percorre a distância de 6 Å para o raio de 10 µm e 0,06Å para o<br />
raio de 1 µm. Em outras palavras, pára instantaneamente. Não havia qualquer energia<br />
cinética armaze<strong>na</strong><strong>da</strong>. Para baixos números de Reynolds as forças estão s<strong>em</strong>pre <strong>em</strong><br />
equilíbrio, i.e.,<br />
F<br />
= F .<br />
exter<strong>na</strong> viscosa<br />
A aparente s<strong>em</strong>elhança dessas equações com as equações <strong>da</strong> eletrostática é<br />
enga<strong>na</strong>dora. Não aju<strong>da</strong> muito o fato <strong>da</strong> pressão ser uma função harmônica, para a qual<br />
já existe to<strong>da</strong> uma biblioteca de soluções, porque as condições de contorno dos<br />
probl<strong>em</strong>as de hidrodinâmica são impostas <strong>na</strong> veloci<strong>da</strong>de e não <strong>na</strong> pressão. A condição<br />
de contorno típica <strong>da</strong> hidrodinâmica é a condição de “NON SLIP”, ou seja, a veloci<strong>da</strong>de<br />
do fluido <strong>em</strong> contato com uma interface rígi<strong>da</strong> é a mesma <strong>da</strong> interface. Nossos<br />
probl<strong>em</strong>as envolv<strong>em</strong> um corpo rígido se movendo com veloci<strong>da</strong>de U <br />
0<br />
entre dois<br />
planos infinitos separados por uma distância d, que são o fundo <strong>da</strong> lâmi<strong>na</strong> <strong>na</strong> câmara<br />
<br />
de Neubauer e a lamínula. Neste caso as condições de contorno são que v = U<br />
<br />
0<br />
<strong>na</strong><br />
<br />
superfícies do corpo e v = 0 <strong>na</strong>s paredes, o que complica bastante o probl<strong>em</strong>a.<br />
Exist<strong>em</strong> soluções prontas para diversas formas geométricas <strong>em</strong> um meio infinito,<br />
mas é quase i<strong>na</strong>creditável quão poucas soluções exist<strong>em</strong> para probl<strong>em</strong>as centenários de<br />
hidrodinâmica <strong>em</strong> baixos números de Reynolds, após todo o desenvolvimento <strong>da</strong><br />
aviação, mísseis teleguiados etc. Aparent<strong>em</strong>ente, houve uma grande falta de interesse<br />
nesse tipo de probl<strong>em</strong>as, como afirma Purcell: “Now, I’m going to talk about a world which,<br />
as physicists, we almost never think about. The physicist hears about viscosity in high school<br />
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