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Usando o t<strong>em</strong>po de retorno medido e esse valor <strong>da</strong> elastici<strong>da</strong>de encontramos<br />

−5<br />

µ = 3× 10 poise.<br />

cm para a viscosi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> m<strong>em</strong>bra<strong>na</strong>.<br />

m<strong>em</strong>bra<strong>na</strong><br />

Grande parte desse trabalho já estava pronta <strong>na</strong> época <strong>da</strong> defesa de minha Tese<br />

de Mestrado. Até aquele momento a motivação do trabalho foi de quantificar de<br />

alguma forma uma proprie<strong>da</strong>de relacio<strong>na</strong><strong>da</strong> à “deformabili<strong>da</strong>de” <strong>da</strong>s h<strong>em</strong>ácias. O fato<br />

de que obtiv<strong>em</strong>os resultados repetitivos e sensíveis levou ao seu uso <strong>em</strong> aplicações<br />

clínicas, após o período do meu Mestrado. O protocolo de medi<strong>da</strong> foi aperfeiçoado e<br />

mantido o mesmo para permitir comparações, e detalhes b<strong>em</strong> mais específicos sobre os<br />

mesmos pod<strong>em</strong> ser encontrados <strong>na</strong> Tese de Doutorado do Marcelo Brandão defendi<strong>da</strong><br />

pela Facul<strong>da</strong>de de Ciências Médicas [73]. Nesse momento nos perguntamos sobre até<br />

onde deveríamos considerar válido o modelo simples visto que os resultados <strong>da</strong><br />

vali<strong>da</strong>ção experimental foram surpreendent<strong>em</strong>ente bons, mesmo considerando a<br />

h<strong>em</strong>ácia com a forma de um paralelepípedo. Ao longo <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s clínicas também<br />

perceb<strong>em</strong>os que essa técnica era mais sensível <strong>na</strong> detecção de efeitos externos do que as<br />

outras técnicas comumente utiliza<strong>da</strong>s.<br />

A grandeza que medimos com essa técnica deve ser denomi<strong>na</strong><strong>da</strong> por elastici<strong>da</strong>de<br />

aparente, ou elastici<strong>da</strong>de total, <strong>da</strong> h<strong>em</strong>ácia <strong>em</strong> lugar de elastici<strong>da</strong>de <strong>da</strong> m<strong>em</strong>bra<strong>na</strong> que é<br />

uma grandeza b<strong>em</strong> defini<strong>da</strong>. Isso porque nossa técnica a<strong>na</strong>lisa a estrutura <strong>da</strong> h<strong>em</strong>ácia<br />

como um todo e não ape<strong>na</strong>s a elastici<strong>da</strong>de intrínseca de sua m<strong>em</strong>bra<strong>na</strong>. Um ex<strong>em</strong>plo<br />

que mostra a diferença entre os dois casos pode ser visualizado através <strong>da</strong>s Figura 121 a<br />

e b. Considere duas folhas de papel idênticas, uma dobra<strong>da</strong> e outra não, cujo<br />

comprimento <strong>em</strong> função <strong>da</strong> força F aplica<strong>da</strong> é observado de cima, de onde se percebe<br />

ape<strong>na</strong>s sua projeção vertical. A deformação do papel dobrado será muito maior do que<br />

a do papel não dobrado, <strong>em</strong>bora os dois sejam feitos do mesmo material. A elastici<strong>da</strong>de<br />

intrínseca do papel seria medi<strong>da</strong> no papel não dobrado, enquanto no dobrado se mede<br />

uma elastici<strong>da</strong>de muito menor do que a intrínseca. A elastici<strong>da</strong>de intrínseca pode ser<br />

medi<strong>da</strong> usando o método <strong>da</strong> pipeta no qual suga‐se com uma diferença de pressão<br />

195

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