11.01.2015 Views

Faça o download da tese completa na versão em PDF - A Biblioteca ...

Faça o download da tese completa na versão em PDF - A Biblioteca ...

Faça o download da tese completa na versão em PDF - A Biblioteca ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Para entender como um único feixe altamente focalizado é capaz de capturar<br />

uma partícula, mesmo contra um campo gravitacio<strong>na</strong>l, vamos a<strong>na</strong>lisar ape<strong>na</strong>s a<br />

trajetória de dois raios meridio<strong>na</strong>is, simétricos, que se encontrariam com o eixo z <strong>na</strong><br />

posição z<br />

0<br />

se não sofress<strong>em</strong> desvio devido ao centro espalhador. Vamos considerar que<br />

a partícula espalhadora é uma esfera com o eixo <strong>na</strong> vertical oposto à gravi<strong>da</strong>de,<br />

conforme pode ser visto <strong>na</strong> Figura 3 e <strong>na</strong> Figura 4. Pod<strong>em</strong> ocorrer quatro situações<br />

distintas dependendo se o índice de refração <strong>da</strong> esfera n1 for maior, ou menor, do que o<br />

índice de refração do meio externo n2, e se a posição do foco é positiva, z<br />

0<br />

> 0, ou<br />

negativa, z<br />

0<br />

< 0. Quando n1 > n2, o raio se aproxima <strong>da</strong> normal ao entrar <strong>na</strong> partícula e se<br />

afasta <strong>da</strong> mesma ao sair. O oposto ocorre se n1 < n2. Assim, para n1 > n2 e z<br />

0<br />

> 0, a<br />

trajetória será como mostra a Figura 3 a. Já se n1 > n2 e z<br />

0<br />

< 0, será como <strong>na</strong> Figura 3 b.<br />

Nota‐se então que a diferença entre esses casos, z<br />

0<br />

> 0 e z<br />

0<br />

< 0, é que o raio se incli<strong>na</strong><br />

para “baixo” ou para “cima”. A situação se inverte quando n1 < n2, conforme apresenta a<br />

Figura 4.<br />

raio incidente<br />

raio incidente<br />

z 0<br />

g<br />

z 0<br />

n 1<br />

> n 2<br />

z 0 > 0<br />

raio refratado n 1<br />

> n 2<br />

z 0 < 0<br />

raio refratado<br />

Figura 3. Trajetórias dos raios para n1 > n2.<br />

g<br />

raio incidente<br />

raio incidente<br />

raio refratado<br />

z 0<br />

n 1 < n 2<br />

z 0 > 0<br />

z 0<br />

raio refratado<br />

n 1 < n 2<br />

z 0 < 0<br />

Figura 4. Trajetórias dos raios para n1 < n2.<br />

10

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!