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<strong>em</strong>bora pudesse ser medido, estava no limite de nossa resolução de 1/30 segundos entre<br />

dois quadros sucessivos de uma câmera comum de vídeo. Além disso, notamos que<br />

essa medi<strong>da</strong> traz muito mais informações sobre a viscosi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> m<strong>em</strong>bra<strong>na</strong> <strong>da</strong> h<strong>em</strong>ácia<br />

do que sobre sua elastici<strong>da</strong>de. De modo que optamos por iniciar esses estudos com a<br />

força de arraste hidrodinâmica. Primeiro nós observamos a sensibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />

deformações frente a movimentos grosseiros, realizados com a mão mesmo. Percebendo<br />

que a resposta era boa investimos <strong>na</strong> montag<strong>em</strong> de um sist<strong>em</strong>a que permitisse<br />

controlar, e quantificar a veloci<strong>da</strong>de, <strong>na</strong> faixa de 20 a 500 µm/s. Primeiro utilizamos um<br />

motor de passo, mas o movimento <strong>em</strong> veloci<strong>da</strong>des abaixo de 70 µm/s era feito aos<br />

saltos, prejudicando a medi<strong>da</strong>. Por isso optamos pela aquisição do estágio de translação<br />

com motor de corrente contínua, mais preocupados com a precisão <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de do<br />

que com a resolução espacial e capaci<strong>da</strong>de de retor<strong>na</strong>r ao mesmo ponto. Fi<strong>na</strong>lmente<br />

chegamos ao seguinte procedimento de medi<strong>da</strong>: captura‐se uma h<strong>em</strong>ácia colocando‐a<br />

<strong>em</strong> movimento contra o fluido à sua volta com uma veloci<strong>da</strong>de constante e controla<strong>da</strong>.<br />

Esse movimento deforma a h<strong>em</strong>ácia devido às forças de viscosi<strong>da</strong>de. A medi<strong>da</strong> dessa<br />

deformação fornece a elastici<strong>da</strong>de µ <strong>da</strong> h<strong>em</strong>ácia através de um modelo simplificado.<br />

Como as observações clínicas que se seguiram mantiveram esse padrão, vamos<br />

apresentar esses resultados nesse capítulo seguindo a ord<strong>em</strong> histórica. Primeiro a<br />

descrição do modelo simplificado, as justificativas para sua vali<strong>da</strong>de, os testes<br />

experimentais que fiz<strong>em</strong>os e depois os resultados clínicos obtidos. No fi<strong>na</strong>l ape<strong>na</strong>s<br />

entrar<strong>em</strong>os <strong>na</strong> discussão dos novos estudos de hidrodinâmica que realizamos para<br />

entender melhor a vali<strong>da</strong>de do modelo.<br />

5.3.2. Modelo Simplificado<br />

Modelo hidrodinâmico<br />

No modelo simplificado assumimos que a h<strong>em</strong>ácia, <strong>na</strong> sua forma bicôncava <strong>da</strong><br />

Figura 113 acima, pode ser aproxima<strong>da</strong> por um paralelepípedo de comprimento L,<br />

largura W e espessura ε desprezível. A h<strong>em</strong>ácia está localiza<strong>da</strong> a uma profundi<strong>da</strong>de Z 1<br />

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