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hospedeiro através <strong>da</strong> saliva. Os protozoários penetram <strong>na</strong>s células dos macrófagos,<br />
dentro <strong>da</strong>s quais mu<strong>da</strong>m para a forma amastigota. Os detalhes sobre essa<br />
transformação <strong>da</strong> forma promastigota para amastigota não são b<strong>em</strong> conhecidos, <strong>em</strong>bora<br />
existam evidências que promastigotas são sensíveis às mu<strong>da</strong>nças ambientais. As<br />
mu<strong>da</strong>nças microambientais sofri<strong>da</strong>s pelos promastigotas são drásticas, no tubo<br />
digestivo do flebotomineo a t<strong>em</strong>peratura é <strong>em</strong> torno de 26 o C e pH 7.2 e no ambiente<br />
intracelular dos macrófagos de mamíferos de 35 ‐ 37 o C e pH 5. Os amastigotas são<br />
menores <strong>em</strong> tamanho (cerca de 5 µm de diâmetro), ovóides, imóveis e com flagelo<br />
muito pequeno e intracelular. Dependendo <strong>da</strong> espécie de leishmania, observa‐se<br />
tropismo por macrófagos de diferentes tecidos, ocasio<strong>na</strong>ndo diferentes patologias,<br />
Figura 109. Não há vaci<strong>na</strong>s e a quimioterapia, utiliza<strong>da</strong> há mais de quarenta anos para<br />
todos os tipos <strong>da</strong> doença, não é totalmente efetiva, apresenta efeitos colaterais sérios e<br />
casos de resistência [65, 66]. A Leishmania amazonensis, provoca lesões cutâneas simples,<br />
e <strong>em</strong> baixa porcentag<strong>em</strong> de indivíduos infectados há evolução para a leishmaniose<br />
cutânea difusa, Figura 109 c.<br />
Embora exista uma extensa literatura sobre as moléculas e os antígenos do<br />
parasita que contribu<strong>em</strong> para a infecção celular, os aspectos relacio<strong>na</strong>dos à cinética de<br />
entra<strong>da</strong> e adesão dos promastigotas, mobili<strong>da</strong>de e sensibili<strong>da</strong>de a estímulos externos,<br />
são pouco estu<strong>da</strong>dos. Entre os raros trabalhos de cinética por filmagens, realizados com<br />
leishmania, estão os do grupo de Rabinovitch [67]. O estudo foi feito com células<br />
infecta<strong>da</strong>s com a forma amastigota e não tinha como objetivo avaliar a aderência ou o<br />
processo de infecção. Para avaliar o papel do corpo axial <strong>na</strong> mobili<strong>da</strong>de de<br />
promastigotas de Leishmania mexica<strong>na</strong> o grupo de LeBowitz [68] a<strong>na</strong>lisou a mobili<strong>da</strong>de<br />
de mutantes PFR2 ‐ , que não possu<strong>em</strong> essa estrutura. Os estudos, realizados <strong>em</strong><br />
microscopia estroboscópica <strong>em</strong> campo escuro se limitaram a medição <strong>da</strong> freqüência <strong>da</strong>s<br />
“bati<strong>da</strong>s” flagelares. Nenhum outro parâmetro, como por ex<strong>em</strong>plo, amplitude, força,<br />
elastici<strong>da</strong>de ou deformabili<strong>da</strong>de foi a<strong>na</strong>lisado.<br />
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