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<strong>em</strong>ite fótons no infravermelho. O quarto termo, fi<strong>na</strong>lmente, vai <strong>da</strong>r orig<strong>em</strong> ao Raman,<br />
= 1 2<br />
t<strong>em</strong>os:<br />
pois como cos A cos B { cos( A + B)<br />
+ cos( A − B)<br />
}<br />
cos( ω<br />
fônon<br />
t)cos(<br />
ω t)<br />
=<br />
1<br />
2<br />
cos[( ω − ω<br />
fônon<br />
) t]<br />
−<br />
1<br />
2<br />
cos[( ω + ω<br />
fônon<br />
) t]<br />
(4. 2)<br />
e então haverá fótons <strong>em</strong>itidos com<br />
ω − ω<br />
fônon<br />
, Stokes, e ω + ω<br />
fônon<br />
, anti‐Stokes. Neste<br />
quadro é fácil perceber a possibili<strong>da</strong>de de “overtones” e combi<strong>na</strong>ções de fônons<br />
considerando termos de ord<strong>em</strong> mais alta envolvendo ape<strong>na</strong>s uma deriva<strong>da</strong> <strong>em</strong> relação<br />
à<br />
x<br />
e<br />
. Por ex<strong>em</strong>plo, o termo com<br />
3<br />
∂ P<br />
∂x ∂x ∂x<br />
e n1 n2<br />
δ x ( E) δx δx cos( ω t)cos( ω t)cos( ωt)<br />
,<br />
e n1 n2 f1 f2<br />
que vai <strong>em</strong>itir fótons com as freqüências ω − ω1 − ω2<br />
, ω − ω1 + ω2<br />
, ω + ω1 − ω2<br />
e<br />
ω + ω1 + ω 2<br />
. Se<br />
1<br />
= ω2<br />
ω pod<strong>em</strong>os observar os vários harmônicos de um fônon.<br />
Normalmente a eficiência <strong>da</strong>s combi<strong>na</strong>ções de modos e “overtones” cai muito<br />
rapi<strong>da</strong>mente com as linhas mais intensas correspondendo a um fônon de ca<strong>da</strong> modo<br />
normal de vibração <strong>da</strong> molécula permitido pelas regras de seleção. Fabricantes de<br />
micro‐Raman têm d<strong>em</strong>onstrado a quali<strong>da</strong>de e sensibili<strong>da</strong>de de seus equipamentos com<br />
espectros que mostram até a quarta harmônica do fônon LO <strong>em</strong> torno de 500 cm ‐1 do<br />
silício.<br />
O Raman resso<strong>na</strong>nte, com uma eficiência maior que o Raman convencio<strong>na</strong>l,<br />
acontece quando a luz incidente t<strong>em</strong> energia idêntica à de uma transição eletrônica real.<br />
Usando lasers no visível ou infravermelho próximo, ape<strong>na</strong>s materiais coloridos<br />
apresentam Raman resso<strong>na</strong>nte. Por outro lado, praticamente todos os materiais<br />
possu<strong>em</strong> algum nível eletrônico <strong>na</strong> região do ultravioleta, exceto materiais especiais<br />
normalmente usados <strong>em</strong> janelas e objetivas, mas que são geralmente raros e caros.<br />
O efeito Raman, <strong>na</strong> linguag<strong>em</strong> de um engenheiro de comunicações, ocorre<br />
quando as vibrações dos núcleos dos átomos modulam diretamente a polarização<br />
núcleo‐elétrons, r<strong>em</strong>itindo, como se fosse uma ante<strong>na</strong>, um si<strong>na</strong>l modulado <strong>na</strong>s<br />
freqüências<br />
ω<br />
luz<br />
± ω<br />
núcleo<br />
. Dessa forma, o Raman traz a informação sobre as vibrações dos<br />
núcleos do infravermelho para o visível ou infravermelho próximo, de forma análoga a<br />
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